CAPÍTULO 04

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Jhon Wright

Droga, eu estava perdido e me perdia a cada vez que aquela garota me olhava e sorria.

Eu havia desejado aquela garota até saber que ela era filha da Mary, e para ferrar ainda mais comigo ela tinha que parecer ainda mais inocente e meiga?

Claro que meus amigos já haviam percebido sua inocência e todos seus atributos, e Scott logo cairia matando em cima dela e eu não poderia deixar isso acontecer. Talvez o instinto de "irmão", que todos diziam que deveríamos ser, estava me dizendo para proteger ela, já que meu pai também tinha ela como filha e Mary, a mãe dela, era quase como uma segunda mãe para mim. Ou talvez eu não quisesse que ninguém a tocasse já que eu também não poderia.

Dei graças quando na festa ela sentou ao meu lado, eu poderia ficar de olho nela pra que ninguém se aproveitasse, e quando Scott serviu a cerveja para ela, e vi sua expressão encarando a cerveja, me lembrei que até pouco tempo ela estava em um colégio interno e provavelmente nunca havia bebido, por isso me certifiquei a tarde toda que ela não bebesse muito.

No final da tarde agradeci quando Sam decidiu ir embora e levar Sophie com ela. Ela precisava sair dali antes que algum daqueles caras fossem pra cima dela.

Eu fiquei ate a noite na festa. Sabia que meu pai havia chego dias antes do previsto, mas decidi ficar. Ele conhecia muito bem a casa e era dono dela, saberia se virar sozinho. E eu precisava de um tempo pra processar a ideia de que a garota mais linda e gostosa que eu havia conhecido aquele dia, estaria na minha casa por semanas e eu teria que tratá-la como irmã.

Depois que anoiteceu, e eu consegui afastar a chegada de Sophie da minha cabeça, me concentrei na garota loira com biquíni azul. Não foi difícil encontrar ela e leva-la comigo para um hotel, mas agora ela parecia magra demais, alta demais, loira demais e até não tão bonita, só que era o melhor que eu teria naquela noite e eu precisava muito de uma garota antes de voltar para casa.

Eu havia chego de madrugada em casa, o dia estava quase clareando, e todos estavam dormindo. Segui reto para meu quarto, sabia que não teria ninguém la, pois o quarto de frente para a piscina no terceiro andar, e com vista para o mar, havia sido meu desde que aquela casa foi construída.

Quando acordo sinto o sol queimando meu rosto e notei que a noite eu havia esquecido de fechar as cortinas

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Quando acordo sinto o sol queimando meu rosto e notei que a noite eu havia esquecido de fechar as cortinas.

Me estiquei na cama e peguei meu celular jogado na cama a meu lado.

- Dez horas, que droga! – praguejei deixando o celular de lado e levantando preguiçosamente.

Me arrastei ate o banheiro e tomei uma chuveirada fria pra me livrar da ressaca de ontem.

Assim que coloquei meu shorts azul e a polo branca, respirei fundo e tomei coragem para enfrentar a família, que com certeza me esperavam no primeiro andar.

ETERNO AMOR - PredestinadosOnde histórias criam vida. Descubra agora