ETERNO AMOR - Predestinados

CAPÍTULO 15

Jhon Wright

- Droga!!!

Entrei em meu quarto com mais raiva do que imaginava que poderia sentir de mim. A porta foi pouco para bater, eu queria poder bater em mim mesmo.

Sophie era a garota intocável, e agora que toquei nela eu não conseguiria mais me controlar.

Tirei minha camisa que cheirava o perfume de Sophie, e a joguei sobre a poltrona no canto do quarto, seria impossível pensar com o perfume dela em mim.

Onde estava com a cabeça quando achei que poderia sair com ela de moto agarrada em mim? E para piorar tive a maldita ideia de levar ela até o morro.

Aquele lugar era meu, eu não levava garotas pra la, aquele era meu lugar de sossego e agora teria as lembranças de ter beijado ela la.

Respirei fundo e bufei mais uma vez, mas aquilo não estava me ajudando, não estava me acalmando e eu já tinha feito aquilo demais por hoje.

Apoiei minhas mãos espalmadas na parede de vidro que dava para a praia, e baixei minha cabeça, eu precisava me controlar novamente.

Mas antes que eu conseguisse passar um minuto naquela posição ouvi batidas na porta do meu quarto.

Fechei meu olhos firmes. Não, não poderia ser ela. Ela não poderia fazer isso comigo, mas era Sophie eu não poderia deixar ela na porta.

- Entre. - falei me recompondo e me virando para ela.

Sophie abriu a porta com receio e entrou fechando a porta em seguida.

Ver ela me deixava quase sem ar, eu havia tocado nela e agora não conseguia nem chegar perto.

Sophie então deu alguns passos a frente e eu precisei engolir em seco. Ela não poderia chegar perto, por mais que ela ainda estivesse do outro lado do quarto ela continuava vindo em minha direção. E ela não parou até estar a um passo de mim e seus olhos azuis estavam nos meus. Eu estava hipnotizado, só poderia ser essa a explicação, pois eu não conseguia me mexer e sair de tão perto dela.

Eu então vi os olhos de Sophie seguirem meu corpo sem camisa com desejo, e aquilo havia feito meu corpo todo se encher, e minha excitação piorar. Se fosse um homem das cavernas eu bateria em meu peito de orgulho por ter ela ali me olhando com desejo.

Sem perceber Sophie mordeu seu lábio inferior, e o desejo por aqueles lábios vermelhos e macios cresceu dentro de mim, e eu fiquei ofegante. Meu coração disparou quando seus olhos voltaram do meu corpo e pararam em meus lábios. Eu estava com minha excitação querendo explodir.

Naquela hora eu soube o que Sophie queria. Ela queria que eu a tocasse da mesma forma que eu queria tocá-la. Só que ela achava que eu era outro cara, o cara que eu tentava manter perto dela, o cara que ela merecia ter de mim.

- Por favor Sophie você não me conhece, não sou esse cara. - falei para ela quase sem ar.

Ela então me olhou com aqueles grandes olhos novamente e eu quase me desmontei bem ali.

- Você foi o cara do meu primeiro beijo e eu quero mais. - ela respondeu com a voz suave.

Primeiro beijo? Eu havia lhe dado seu primeiro beijo? Eu estava cheio de mim novamente, eu nunca havia sido o primeiro cara de nenhuma garota, mas também nunca tive uma garota como ela.

Sophie me surpreendeu e colocou sua mão sobre meu peito, e nós dois olhamos sua delicada mão sobre minha pele.

Meu peito se movia com a minha respiração pesada, e então notei que Sophie sentia meu coração acelerado em meu peito.