Sou filha única, criada pela minha avó, e nos últimos anos vivi dentro de um colégio interno. Hoje vou passar minhas últimas férias com minha mãe e sua nova família, antes de ir para a universidade.
O problema é que essas férias não saem bem como pl...
Meus dias depois da mensagem de John nunca mais foram os mesmos. Ele estava desistindo. Ele havia me dado aquela esperança para me agarrar e desistiu fácil dela. Ele prometeu que ia tentar até onde pudesse e quebrou essa promessa.
Pensei varias vezes em responder sua mensagem, escrevi muitas mentalmente, mas sempre acabei desistindo. Eu não sabia se seria certo. Ele deixou claro que desistiu de nós no primeiro obstáculo, e eu não ia pedir que ele persistisse em algo que ele não desejava.
Meu coração se partiu e o resto daquela semana, e eu me fiz de doente para conseguir me recompor trancada em meu quarto, mas no dia que resolvi descer ouvi Mason e minha mãe na sala falando da chegada de John na Alemanha. Aquilo foi de mais, ele não só desistiu como também correu para a Alemanha na primeira oportunidade. Jamais esperei isso dele.
Me tranquei novamente em meu quarto e chorei. Chorei tudo o que eu tinha e não tinha para chorar, ate minha mãe começar a desconfiar, e eu voltei a me fazer de doente. Quando ela insistiu em me levar ao hospital na segunda semana, eu me obriguei a levantar e tentar seguir a vida sem o John. Ele queria que eu curtisse a temporada e a universidade, e por mais que eu não tivesse animo para isso, eu ia encontrar uma forma de fazer aquilo. John estava na Alemanha, estaria curtindo la também e eu faria o mesmo aqui.
Sam foi a primeira que eu procurei. Ela havia ido com Deby varias vezes me visitar, e havia me ligado quase todos os dias. Me dei ao privilégio de contar as duas o que aconteceu e elas ficaram ao meu lado. Sam ameaçou a ir atrás do primo dela, mas eu implorei que não, que eu não queria que ela forçasse ele a nada. E quando eu a procurei para poder terminar aquela temporada longe das lembranças do John ela aceitou logo em seguida.
Por minha sorte aquela cidade tinha muitas festas, muita gente e muita bebida, e foi la, na antiga vida do John que eu curtir todos os dias que eu podia. Bebi tudo o que eu poderia beber, tentei me divertir e afastar John da minha cabeça. Saia todas as noites e chegava com o dia alto. Minha mãe tentou reclamar, mas ela sabia, eu ia para a universidade e não teria mais nada daquilo, então era uma fase.
Eu tinha gente cuidando de mim, eu não dirigia e não fazia nada imprudente. Scott se tornou meu "baba", como eu o chamava. Ele me levava embora depois das festas, me carregava bêbada e mantinha os caras longe. Era estranho andar com os amigos do John, mas eles escolheram ficar comigo por perto, então eu passei a não ligar.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Antes de ontem havia ido em um luau no clube, eu não bebi muito, mas ontem não parei de passar mal, então decidi ficar em casa. Acordar hoje estava sendo horrível, eu estava com muitas dores estranhas, estava enjoada e queria vomitar de novo. Não desci tomar café, não conseguia pensar em comida, aquilo piorava meu estado. Talvez fosse meu fígado reclamando de tanta festa, eu nunca fiz aquilo com ele antes.
- Você esta bem? - a voz da minha mãe quase me assustou. Ela estava entrando no meu quarto e me observava enquanto eu cambaleava sentido ao banheiro, estava enjoada e poderia vomitar novamente.
