CAPÍTULO 37

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Sophie Martell

John estava me fazendo perder a cabeça. Isso não deveria estar acontecendo, já fazia seis anos, com todo esse tempo eu já achava ter superado. Mas tocar nele, ficar perto, sentir seu cheiro, olhar em seus olhos, tudo isso traziam memorias que não deveriam mais me causar todos aqueles sentimentos.

Scott me encontrou perdida ao lado do carro e simplesmente me abraçou. Por um instante achei que ele pudesse me compreender. Depois disso ele abriu o carro e me fez entrar. Ir para o apartamento em silencio era a melhor coisa que poderíamos fazer. La estava salva de tantas lembranças.

Logo que chegamos na entrada do condomínio Scott parou em frente a portaria me deixando ali.

Olhei para ele me perguntando se ele não ia entrar, mas ele não me olhava, ele encarava algo a sua frente.

- Não me peça para entrar hoje. – ele falou ainda sem me olhar – Eu não posso mais fazer isso.

Eu o compreendi. Era muito egoísmo meu pedir que ele entrasse depois de ele ter visto minha reação perto do John.

Desci do carro sem olhar para trás. Talvez fosse bom eu poder ficar um tempo sozinha. Tinha muito no que pensar.

Uma hora mais tarde enquanto ficava sentada na sacada encarando o mar, tentando não pensar em nada para aliviar minha cabeça, ouvi a campainha tocar

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Uma hora mais tarde enquanto ficava sentada na sacada encarando o mar, tentando não pensar em nada para aliviar minha cabeça, ouvi a campainha tocar.

Atravessei o apartamento com calma até abrir a porta e ver Sam parada me esperando.

- Você esta bem? – ela perguntou antes de entrar.

Dei passagem para ela e concordei com a cabeça antes de fechar a porta atrás de nós.

- Eu acho que sim. – respondi tentando por um sorriso no rosto.

- Scott me ligou para vir ver você.

- Ele me deixou na portaria mais cedo. - respondi seguindo até o bar e pegando um gin.

Sam me seguiu e sentou em uma das banquetas em frente ao balcão do bar.

- Ele me disse que não ia mais conseguir fazer isso.

A resposta de Sam não me surpreendeu, eu também não conseguiria se tivesse em seu lugar.

Servi duas taças com Gin e logo depois coloquei uma tônica que estava no frigobar, e entreguei uma taça a ela.

- Eu sinto muito por ele. – assumi tomando um gole da taça em seguida.

- Você só precisa resolver essa situação com o John, e talvez vocês consigam.

- Eu queria mesmo que resolver minha situação com John resolvesse meus problemas, mas pra começar tenho medo de não consegui me resolver com ele.

ETERNO AMOR - PredestinadosOnde histórias criam vida. Descubra agora