Antes que vocês comecem a ler, quero que se lembre que nada é real! Não fiquem bravo com o Josh da vida real, pelo amor de deus (risos). Na lembrança, Any terá 6 anos e Sabina terá 4 anos. Terá gatilhos emocionais e uma explicação importante.
Quando estiver o aviso da música, coloque para mais sentimentos.
01 𝚍𝚎 𝙹𝚞𝚗𝚑𝚘 𝚍𝚎 2018 - 𝙼𝚒𝚊𝚖𝚒, 𝙵𝚕𝚘𝚛𝚒𝚍𝚊.
Aɴʏ Gᴀʙʀɪᴇʟʟʏ
Eu não sabia que doeria tanto ao ponto de não me fazer dormir, e nem ao menos de querer me levantar da cama. O meu computador está aberto sobre a cama, com a página onde recebi um e-mail sendo oficialmente recrutada para ser uma agente do FBI, minha irmã não tinha visto esse e-mail tão esperado por mim e se fosse em um outro momento, eu estaria pulando de felicidade e chorando, mas agora, eu estou pensando em outras coisas.
Eu deveria aceitar? Tudo que aconteceu foi uma visão de que eu não seria uma boa agente? - Estiquei minha mão até o notebook e comecei a escrever.
"Bom dia Sra Taylor, fico lisonjeada por ter sido aceita ao Departamento Federal de Investigação. É uma honra, mas infelizmente eu não posso aceitar. Acredito que eu seria uma péssima agente e não traria ótimos números para vocês. É um sonho ter sido aceita a dedo por vocês, já que desde criança sempre quis me tornar uma agente, espero que algum dia a porta esteja aberta para mim caso eu queria. Atenciosamente, Any Gabrielly Hidalgo" - Escrevi o e-mail com muita insegurança. Eu, não seria uma agente que traria números e muito menos resultados, é o que eles querem.
25 𝚍𝚎 𝚓𝚞𝚕𝚑𝚘 𝚍𝚎 2002 - 𝙲𝚊𝚗𝚌𝚞́𝚗, 𝙼𝚎𝚡𝚒𝚌𝚘.
Coloque a música Rise Up - Andra Day
O dia estava nublado, com chuva caindo do céu e escorrendo pela janela. Eu batia meus dedos na janela, totalmente entediada. - Mamãe não saia do telefone com algumas pessoas a sua em volta, usavam roupas social e eram pessoas sérias e lindas. Sabina estava em seu quarto, assistindo televisão.
- Por favor, tragam meu marido de volta. - Escuto minha mãe dizer. Olho rapidamente para as pessoas grandes e desço ansiosa, indo até eles.
- Vocês vão trazer o meu papai de volta? - Pergunto sorrindo. Uma mulher se abaixou e sorriu para mim, beijando o topo da minha testa.
- Vamos sim, pequena. - Diz passando sua mão em meu cabelo. - Você é uma garotinha muito linda, sabia?
- Eu sei. - Respondo de bom humor. - Meu pai sempre diz isso. - Escuto uma risada. - Eu posso ir com vocês buscar o meu pai? - Inverto o olhar entre minha mãe e as pessoas grandes.
- Filha, venha aqui. - Caminho até onde minha mãe estava. - Seu pai está com gente ruim, e se você for poderá fazer mal a você também.
- Eles estão machucando? - Olho assustada para a mulher que estava ainda abaixada. - Por quê?
- Temos que ir. - Escuto uma voz mais grossa. - Estamos perdendo tempo.
- Princesa. - Olho para a mulher novamente. - Traremos seu pai de volta para você. Os homens ruins serão pegos, fique tranquila. - Assinto.
Em segundos eles saíram dali, ficando apenas eu e minha mãe na sala. - Mamãe? - A chamo quando escuto ela fungar. - Eles vão trazer o papai de volta. - Digo animada. - Não chore, por favor. - Passo a mão em seu rosto.
- Venha aqui, minha querida. - Minha mãe me puxou para o seu colo. - Você é uma garotinha muito especial. - Beija minha bochecha.
- Mamãe. - Olho para a porta e vemos Sabina vindo correndo até nós duas. - Quero beijo também. - Faz biquinho.
- Então vem aqui. - Bate em sua perna e sobe no colo. - Eu amo vocês duas. São as pessoas mais importantes para mim.
As horas foram se passando, e eu estava cansada de esperar pelo meu papai. Fiquei deitada na cama enquanto Sabina dormia na cama ao lado. - Escutei alguém bater na porta e rapidamente sai do meu quarto correndo até a sala.
- Eu sinto muito. - Escutei o homem mais cedo dizer. - O corpo do seu marido já estava sem vida.
- O que aconteceu mamãe? - Pergunto correndo até ela. - Cadê meu papai? - Procuro pelo olhar, mas não acho.
- Oh minha princesa, venha aqui. - Olho para minha mãe. - O seu papai virou uma estrelinha.
- Como assim? - Pergunto sem entender nada. - Ele não vai mais voltar? - Ela nega. - Mas ele me prometeu que iriamos passear amanhã.
- A mamãe te levará para passear filha. - Nego com a cabeça. Olho para a mulher que tinha falado comigo.
- Eu quero o meu papai. - Começo a chorar. - Eu quero o meu papai.
Corro em direção ao fundo da casa, olho para o céu estrelado e fico parada enquanto chorava. - Por favor, volte papai. - Peço.
- Any. - Escuto a voz da mulher. - Posso falar com você? - Seco as lagrimas e me sento na grama. - O seu papai era alguém muito importante e por isso fizeram esta maldade.
- Pegaram os homens mal? - Faço um biquinho quando ela nega. - Eu quero pega-los.
- Quem saiba em um futuro. - Beija minha testa.
- Eu quero ser igual a você. - Seco a lagrima. - O que você é mesmo? - Ela solta uma risada.
- Sou uma agente do FBI. - Assinto.
- Quero ser uma agente do FBI. - Digo animada. - Qual o seu nome?
- Taylor. - Se levanta. - Sua mãe precisa de você agora.
01 𝚍𝚎 𝙹𝚞𝚗𝚑𝚘 𝚍𝚎 2018 - 𝙼𝚒𝚊𝚖𝚒, 𝙵𝚕𝚘𝚛𝚒𝚍𝚊.
Apago rapidamente todo o e-mail escrito e suspiro fundo. Fecho o computador e caminho até o espelho, vendo a visão de como eu estava. - Você está um lixo. - Digo para mim mesmo. - Não é essa Any que eu conheço.
- Any? - Olho para a porta e vejo Charles ali. - Sabina me contou o que aconteceu.
- Eu estou bem, se é isso que quer saber. - Volto para a cama. - Já era de se esperar, não é?
- Claro que não. - Se deita ao meu lado. - Eu jurava que ele te amava.
- Então estamos errados disso. - Finjo um sorrio. - Eu estou bem. Mas vou ficar melhor mais tarde.
- É claro que vai. - Sorri. - Até porque Sabina irritou o nosso querido diretor para conseguir o seu diploma antecipado. - Começo a rir.
- Mentira? - Ele assente. - Minha irmã é uma louca.
- Ela faz tudo por você, Any. - Beija minha testa. - Só queremos o seu bem!
- Eu vou ficar bem. Vou passar por cima de tudo isso.
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Lᴀ Mᴇɴᴛɪʀᴀ
FanfictionBᴇᴀᴜᴀɴʏ+// A ᴍᴇxɪᴄᴀɴᴀ, Aɴʏ Gᴀʙʀɪᴇʟʟʏ ɴᴀᴍᴏʀᴀᴠᴀ ᴜᴍ ᴊᴏᴠᴇᴍ ʀᴀᴘᴀᴢ ᴄᴀɴᴀᴅᴇɴsᴇ, ǫᴜᴇ ᴘᴏʀ ɪʀᴏɴɪᴀ ᴇsᴛᴀᴠᴀ ɴᴏɪᴠᴏ. Eᴍ ᴜᴍᴀ ғᴇsᴛᴀ ǫᴜᴇ sᴇᴜ ᴍᴇʟʜᴏʀ ᴀᴍɪɢᴏ ᴅᴀ, ᴀ ɴᴏɪᴠᴀ ᴅᴇ Bᴇᴀᴜᴄʜᴀᴍᴘ ᴄᴏᴍᴘᴀʀᴇᴄᴇ ᴇ ғᴀᴢ ᴄᴏᴍ ǫᴜᴇ ᴛᴜᴅᴏ ᴅᴇ ᴜᴍᴀ ʙᴀɢᴜɴᴄ̧ᴀᴅᴀ ɴᴀ ᴠɪᴅᴀ ᴅᴏs ᴅᴏɪs.