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12 𝚍𝚎 𝙹𝚞𝚕𝚑𝚘 𝚍𝚎 2023. - 𝙽𝚎𝚠 𝚈𝚘𝚛𝚔, 𝚆𝚊𝚜𝚑𝚒𝚗𝚐𝚝𝚘𝚗.

Jᴏsʜ Bᴇᴀᴜᴄʜᴀᴍᴘ

Meus olhos foram se abrindo e uma enorme dor de cabeça apareceu quando abri meus olhos. Olhei para os lados e eu estava em meu quarto, com uma roupa totalmente diferente da noite passada. – Concentrei meus olhos na mesinha ao lado e ali estava um copo d'agua, com um remédio ao lado.

– Sofya. – Sussurro e solto uma pequena risada enquanto negava com a cabeça. Me levantei e tomei o remédio para dor de cabeça, desci as escadas e a encontro deitada na sala, dormindo feito um anjo e encolhida por conta do frio.

Pego um cobertor e a cubro, indo em direção a cozinha para fazer um café da manhã para a minha irmã.

[...] Termino de colocar as panquecas em pratos diferentes, e ao lado uma caneca. Sorrio e olho para a porta que Sofya entrava coçando seus olhos e abrindo a boca se sono.

– O cheiro está bom. – Beija minha bochecha e se senta na cadeira. – Está bem? – Perguntou jogando uma enorme quantidade de caldo de mel sobre as panquecas e dando uma boa garfada nelas.

– Estou sim. – Me sento na cadeira e levo a caneca até a minha boca dando um gole no café. – Odeio café. – Resmungo e a escuto reclamar. – Está ruim?

– Sempre odiou algo tão bom. – Rebate e nega com a cabeça. – Acho que você é um idiota por odiar café.

– Eu não odeio café. – Sorrio. – Eu só não gosto. – Dou de ombros e levo uma panqueca até a boca. – Isso é bom. – Fecho os olhos para saborear o gosto.

– Você disse que gosta Any ainda. – Abro meus olhos e a encontro me olhando, ou melhor, me encarando. – E não adianta mentir... Você ainda está abalado.

– É claro... que não. – Sorrio e olho para a panqueca. – Eu ainda a amo, mas não posso tê-la porque a machuquei. Uma hora irei esquecê-la, essa é a realidade.

– Não acha melhor conversar? – Perguntou e eu neguei. – Fingir que esse sentimento só irá piorar Josh. Você mudou desde tudo e está tudo bem, cresceram e estão com cabeças diferentes.

– Não quero mais falar sobre isso. – Me levanto. – Irei me arrumar para o trabalho. – Sai da cozinha e fui para o andar de cima me preparar para o trabalho.

Ao entrar em meu quarto meu celular apita e vejo a notificação de uma mensagem da Sabina nele.

Sabina: Any está aqui em Cancun... Veio investigar um homem que anda matando mulheres...

Sabina: Esses casos são horríveis... Acho que ela irá vir me visitar, seria o mais correto não acha?

Sabina: Estou morrendo de saudades dela Josh... Sei que é o melhor não mantermos contato, mas poxa ela é minha irmã.

Sabina: Enfim, vou descansar. Tenho que terminar de ver os últimos detalhes da minha casa.

Jogo o meu celular na cama e vou para o banheiro tomar um banho e me preparar para mais um dia no trabalho. – Retiro toda minha roupa e jogo no cesto de roupa, abro o chuveiro e entro colocando a água morna. Passo a mão em meu cabelo e lembranças da noite anterior vieram.

Ela sorria para o homem que segurava sua mão firme e ria de alguma coisa, seus olhos castanhos brilhavam cada vez mais. Seu sorriso era o que se destacava na rua, com seus dentes brancos e roupa preta. Ela estava ainda mais bela!

Nᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ

[...] Josh chegava no escritório e se sentou na cadeira, olhando para o monte de arquivos sobre a mesa, o deixando desanimado. – Sofya entrou no escritório sem pedir permissão com um sorriso no rosto, ele estranhou vê-la daquela forma. Raramente ela ficava daquela forma.

– Tenho uma mega novidade. – Ele arqueou a sobrancelha esperando a continuação. – O FBI está investigando um homem, logo mas eles voltarão e querem que você o prenda.

Josh esticou a mão para pegar a pasta e ela puxou de volta para si mesmo. – O que foi? – Perguntou sem animação alguma.

– Me agradeça agora. – Ele negou com a cabeça sem entender nada. – Irei te tirar dessa pilha e sua assistente irá vê-los. – Meu sorriso se abriu e ela assentiu. – Vamos, se levante e vamos.

– Melhor pessoa. – Saíram da sala e passaram pela mesa da sua secretaria. – As pastas estão em minha mesa, qualquer coisa é só me ligar.

Sofya apertava o botão do elevador ansiosamente, enquanto Josh apenas ficava a olhando tentando entender a animação. – Por que está animada? – Perguntou, a olhando segurando sua risada.

– Nada. – Ele continuou a olhar, perdida. – Ok, ok... Tem alguém que quer te ver. – Ele pensou em tantas pessoas e nenhuma delas seriam possíveis.

Principalmente Any que estaria quilômetros de distâncias.

Em Cancún, Any descia do carro preto acompanhada de Diarra que olhava para a beleza surreal da praia azul. Elas caminhavam pela areia com os distintivos amostras nas cinturas. O corpo da jovem garota estava na praia, completa por areia e com marcas de agressões. – Ela passou pela faixa amarela e se agachou diante ao corpo sem vida.

– As marcas no pescoço mostram que foi estrangulada. – Colocou a luva e tocou no braço. – Há uma perfuração aqui. – Mostrou para Diarra que pegou um cotonete e passando sobre o machucado. – O sangue não secou, deve ter sido recente.

– Ele está agido rápido. – Ela concordou e Any levantou. – Mas por quê?

– Ele sabe que estamos procurando. – Analisou o local e olhou para os postes. – Tem câmeras ali e ali. – Apontou. – Quero que vocês analisem. – Mandou os policiais. – Entreguem para mim. – Ela saiu dali e ficou olhando para o local.

– O que será que está acontecendo? – Perguntou Diarra olhando para Any que ficava olhando para cada detalhe.

– Ele deve ter deixado alguma pista. – Sussurrou... – Ei, olhem os lixos daqui e dali. Agora. – Mandou novamente. – Vamos Diarra, pegue duas luvas.

Elas caminharam até os lixos e reviraram por horas, olhando cada detalhe possível. – Sem luva e sem pá. – Olhou para Diarra.

– Olha. – Apontou para os policiais que retiraram uma luva de dentro do lixo, colocando em um saquinho de prova. – Uma pista.

– Agora ele se lascou. – Any sorriu e olhou para os restaurantes que filmavam a praia. – Ligue e marque uma reunião com todos. Vou pegar as filmagens. – Ela caminhou em direção ao restaurante.

Any entrou no restaurante que tinham acabado de abrir. – Por favor com quem eu falo sobre as câmeras? – Perguntou e a olharam.

– Com o nosso gerente, mas precisa de um mandato. – O homem respondeu grosso.

– Eu sou o mandato. – Ela disse com um sorriso em seus lábios. – O restaurante poderia ser fechado facilmente.

– É claro... – O homem a olhou teimoso, prestes a debater.

– Eu sou agente do FBI e tenho total direito de exigir algo. – Ela apontou para o distintivo que brilhava em sua cintura. – E uma garota morreu e a sua câmera pode ter filmado algo. Espero que vocês façam tudo que eu mandar. 

Lᴀ Mᴇɴᴛɪʀᴀ Onde histórias criam vida. Descubra agora