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31 𝚍𝚎 𝙼𝚊𝚒𝚘 𝚍𝚎 2018 - 𝙼𝚒𝚊𝚖𝚒, 𝙵𝚕𝚘𝚛𝚒𝚍𝚊

Jᴏsʜ Bᴇᴀᴜᴄʜᴀᴍᴘ

Merda, não era para ser dessa forma. Eu ia contar tudo para Any quando retornasse de Miami e explicaria toda a situação para ela, é com ela que eu quero ficar e só tive certeza depois de toda briga que tivemos, a sua ida para Los Angeles me fez sentir sua falta e só notar o quanto a quero. Só que tudo aconteceu totalmente errado, da pior maneira possível. – Por que aquela mulher saiu chorando daqui? – A voz da Savannah me fez acordar de tudo e perceber que eu iria me ferrar mais uma vez naquela noite.

– Quem era ela? – Perguntou querendo uma resposta. Fiquei olhando para os lados, invertendo entre onde Any tinha ido embora para onde Savannah estava parada. – Eu preciso de uma resposta, Josh. – Exigiu.

– Me desculpe. – Peço e começo a andar em sentindo a cidade. – Eu preciso... Pensar. – Corro em direção ao meu carro enquanto escutava Savannah gritar pelo nome.

– Joshua. – Gritou o meu nome. – Você não pode me deixar aqui!

– Tem razão. – Respondo e coloco suas malas no chão. – O meu amigo Jonah te levará para o aeroporto.

Entro no carro e começo a dirigir em direção a casa de Any. Eu precisava falar com ela, precisava saber dos meus sentimentos e saber de cada detalhe antes que desista de tudo que vivemos. – Meu telefone tocava e eu encarava o celular loucamente pedindo para que fosse Any, mas não era. Eu nem prestava atenção na estrada, apenas no meu celular enquanto eu discava o seu número rápido.

Any, por favor me atenda. – Fungo. – Precisamos conversar, eu... eu não quero te perder. Eu preciso te contar tudo, por favor me atenda. – Caixa postal caiu. Respirei fundo e voltei a teclar os números.

Eu preciso escutar a sua voz, não vou permitir que a nossa última conversa seja aquela na praia. – Escorre uma lagrima sobre o meu olho. Olho para a estrada e vejo o sinal vermelho, rapidamente freio o carro, que fez um barulho do pneu. – Droga. – Resmunguei e olho para o celular que a ligação já havia sido encerrada.

A sensação de ter a perdido estava me corroendo e eu não queria ficar sem ela. – Volto a dirigir em sentindo a sua casa, quando cheguei o carro de Pepe estava estacionado e eu escutei uma gritaria vindo.

Como vocês puderam fazer isso comigo? – Escutei Any gritar. Rapidamente sai do carro e entrei em sua casa, Any chorava e Sabina tentava acalmá-la. – Vocês sabiam disso? E não me avisaram?

– Não. – Sabina disse e rapidamente me olhou. – O que você está fazendo aqui? – Any me olhou com seus olhos vermelhos e cheios de lagrima e pude sentir que um pedaço dela estava quebrada.

– Eu quero falar com ela. – Noah entrou na minha frente quando dei um passo e o olhei fixamente, pude sentir uma raiva vindo dele.

– Você não vai falar com ela. – Falou, olhei para Any que limpava suas lagrimas e prendia seu cabelo em um coque.

– Ela quem decidi. – Pepe ficou quieto e ao lado de Any, enquanto sua irmã ficava abraçada. – Não vou sair daqui até falar com ela.

– Já parou para pensar que ela não quer falar com você? – Noah se aproximou de mim e ficou me olhando, enquanto ficava a observando. – Eu falei para você não a magoar e olha o estado que ela está. – Inverti o meu olhar entre Any e Noah.

Eu havia a machucado. – Eu só quero falar com ela. – Sussurro. – Por favor. – Peço enquanto olhava para Any. Ela ergueu o seu olhar para mim e balançou a cabeça.

Lᴀ Mᴇɴᴛɪʀᴀ Onde histórias criam vida. Descubra agora