20 𝚍𝚎 𝙹𝚞𝚕𝚑𝚘 𝚍𝚎 2023. - 𝙽𝚎𝚠 𝚈𝚘𝚛𝚔, 𝚆𝚊𝚜𝚝𝚑𝚒𝚗𝚐𝚝𝚘𝚗
Nᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ
Any dirigia pela rua de New York ansiosa para a grande retomada do seu trabalho, mesmo sendo perigoso amava o que fazia. Colocar as pessoas malvadas atrás das grades a deixava feliz e tranquila, na esperança de que um dia o mundo poderia ser melhor. – Ela estacionou em frente a sede do FBI, olhou para cima e sorriu, sentiu um breve frio na barriga, era normal. Ela sentia sempre que entrava e no dia que ela parasse de sentir aquela sensação iria parar de trabalhar e arrumar outro emprego.
Pegou o seu crachá e entrou, onde foi reconhecida por todos dali e a cumprimentaram, desejando boas-vindas novamente e dizendo como ela tinha feito um ótimo serviço no México.
Ela amava tudo no seu emprego. – Entrou no elevador e apertou o último botão que tinha, décimo andar. Antes da porta se fechar, um homem entrou rapidamente no elevador, a deixando perdida em seus pensamentos e como ela conhecia aquele cheiro. – Olhou para o lado e viu os cabelos castanhos enrolados, um pouco de luzes nas pontas de seu cabelo masculino, barba bem-feita e alto, de terno preto...
Era muita coincidência. – Trabalha aqui? – O homem perguntou. Aquela voz... A voz do seu passado, a voz na qual ela temia escutar novamente.
– Trabalho. – Respondeu com a voz trêmula. O homem se virou, mostrando quem finalmente era.
– Any? – Josh Beauchamp... O homem que ela amou intensamente e que teve seu coração partido em pedaços. – Meu Deus, que coincidência. – Sorriu. Any sentiu suas pernas tremerem e borboletas em sua barriga, era loucura.
– Joshua. – Disse com rispidez. – É muita loucura. – Fingiu um sorriso. – O que veio fazer no meu trabalho? – Perguntou rápido.
Estava curiosa, não podia negar. – Estava cuidando de um caso. – Josh pegou uma pasta e a entregou que analisou todos os detalhes. – Só vim devolver os papeis.
– Ah, o caso do México. – Devolveu para o homem a sua frente. – Ele deu um trabalho. – Sorriu fraco.
– Soube. – O elevador demorava séculos para parar no último andar, nunca tinha sido tão devagar como antes. – Mande lembranças a sua irmã por mim. – O elevador parou e ele saiu com as pernas tremendo e uma enorme vontade de abraçá-la, no entanto, era o errado.
E toda respiração que em algum momento ela prendeu saiu devagar, a boca se formou em um completo O e ela negou com a cabeça. – Só pode ser loucura. – Resmungou. No final, conseguiu andar para fora do elevador e foi recepcionada por todos, incluindo o seu namorado.
Mas seu olhar, sua cabeça estava concentrada em outro lugar, na janela de Diarra onde o seu ex-namorado estava. – Querida? – Zayn a chamou a primeira vez. – Amor? – A segunda vez. – Any? – A terceira foi quando ela acordou.
– Oi amor. – Sorriu disfarçando. – Aconteceu algo? – Perguntou olhando de rabo de olho para o escritório de sua chefe.
– Nada, só estamos te chamando a algum tempo. – Ela assentiu. – Quer ir almoçar? – Negou.
– Tenho que conversar com a Diarra ainda. – Zayn beijou o topo da cabeça de sua namorada e se despediu, indo em direção ao elevador.
[...] Diarra estava entretida em como poderia se apostar e passar o seu lugar para a pessoa que ela confiará para comandar todos. Ela sabia que era o certo a se fazer, principalmente se desligar do comando. Ela precisava descansar, estava cansada e velha. Sua família precisava da mãe.
– Então está tudo certo. – Josh colocava a pasta com os papéis em sua maleta. – Semana que vem retorno para você assinar os últimos documentos.
– Muito obrigada Josh. – Diarra agradeceu e notou o olhar dele sobre a janela para onde Any estava. – Finalmente ela chegou! – Comemorou e se levantou.
– Se me dê licença. – Pediu e saiu de fininho..
Ele não pode de notar o quanto ela estava linda de roupa social, o quanto combinava com ela. – Diarra abraçava enquanto ele passava ao lado das duas, notou o enorme sorriso estampado no rosto de sua ex-namorada.
Any o viu passar de fininho e quase correu para segui-lo, porém, sabia que era errado a se fazer. Talvez eles nunca mais se veriam e preferia deixar do mesmo jeito. – Diarra a puxou para o seu escritório correndo e a colocou sentada.
– Espero que esteja tudo. – Disse feliz.
– Ninguém consegue me derrubar. – Exceto o homem que estava aqui agora pouco, pensou consigo mesmo. – O que aquele homem fazia aqui? – Não conteve a sua curiosidade.
Diarra ergueu a sobrancelha e ficou a encarando, tentando decifrá-la mesmo a mulher em sua frente ser tão difícil. Com Josh perto ela ficava vulnerável, qualquer pessoa conseguia entendê-la. – Qual é a sua curiosidade? – Perguntou Diarra.
– Não sei... – Respondeu se mexendo na cadeira. – Pegamos o mesmo elevador... – Calou-se rápido e negou com a cabeça. – Deixa para lá! – Entregou-se oficialmente, deixando o assunto encerrado.
– Então vamos deixar para lá – Retrucou Diarra com uma pulga atrás da orelha. – Acho melhor você treinar tiro. – Indicou.
– Eu preciso mesmo. – Rendeu-se. – Depois se falamos. – Se levantou da cadeira e correu para fora antes de começar o interrogatório.
[...] Josh saiu do prédio e entrou no carro que o esperava em frente. Noah estava ali, ouvindo suas músicas, no mundo onde era somente seu. – Você não mudou nada. – Disse assim que entrou.
– Qual é a graça de crescer e deixar tudo para trás? – Revidou Noah com um sorriso em seus lábios. – O que aconteceu lá dentro? – Noah apontou para o enorme prédio. – Você encontrou Any? Brigou com o namorado dela? – Cada pergunta saia com uma enorme rapidez.
– A primeira opção. – Josh passou as mãos no rosto arrependido. – Entramos no mesmo elevador e ela me estranhou...
– É claro. – Interrompeu. – Você está mais gostoso que antes. – Brincou na tentativa de amenizar o clima, porém, se rendeu.
– Ela me chamou de Joshua! – Exclamou como um resmungo. – Odeio que me chamem de Joshua.
– É seu nome, amigo. – Josh o fuzilou com os olhos. – Ela fez isso para te provocar..
– Droga. – Resmungou novamente. – Só me meto em confusão.
– Isso não posso negar. – Brincou novamente. – Quero vê-la, faz anos que não se vemos. – Antes que Josh pudesse responder, o moreno saiu do carro o deixando lá parado dentro do carro.
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Lᴀ Mᴇɴᴛɪʀᴀ
FanfictionBᴇᴀᴜᴀɴʏ+// A ᴍᴇxɪᴄᴀɴᴀ, Aɴʏ Gᴀʙʀɪᴇʟʟʏ ɴᴀᴍᴏʀᴀᴠᴀ ᴜᴍ ᴊᴏᴠᴇᴍ ʀᴀᴘᴀᴢ ᴄᴀɴᴀᴅᴇɴsᴇ, ǫᴜᴇ ᴘᴏʀ ɪʀᴏɴɪᴀ ᴇsᴛᴀᴠᴀ ɴᴏɪᴠᴏ. Eᴍ ᴜᴍᴀ ғᴇsᴛᴀ ǫᴜᴇ sᴇᴜ ᴍᴇʟʜᴏʀ ᴀᴍɪɢᴏ ᴅᴀ, ᴀ ɴᴏɪᴠᴀ ᴅᴇ Bᴇᴀᴜᴄʜᴀᴍᴘ ᴄᴏᴍᴘᴀʀᴇᴄᴇ ᴇ ғᴀᴢ ᴄᴏᴍ ǫᴜᴇ ᴛᴜᴅᴏ ᴅᴇ ᴜᴍᴀ ʙᴀɢᴜɴᴄ̧ᴀᴅᴀ ɴᴀ ᴠɪᴅᴀ ᴅᴏs ᴅᴏɪs.