Lᴀ Mᴇɴᴛɪʀᴀ

031

Depois de um mês sem capitulo, a querida autora tomou vergonha na cara e escreveu um capitulo para vocês. Vamos começar a ter uma "aproximidade" entre Beauany nos próximos capitulos e logo vocês notaram que estamos chegando ao final. 

Agora nos resta uma pergunta: Vocês estão de que lado? Beauany ou Zany 

21 𝚍𝚎 𝙹𝚞𝚕𝚑𝚘 𝚍𝚎 2023. - 𝙽𝚎𝚠 𝚈𝚘𝚛𝚔, 𝚆𝚊𝚜𝚝𝚑𝚒𝚗𝚐𝚝𝚘𝚗.

Nᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ

Josh se dirigia para seu escritório, como sempre fazia. O loiro já tinha sua rotina de sempre, acordava, tomava banho, se vestia, tomava um gole de café e corria para o trabalho em busca de soluções para casos que ocupavam sua mente o dia todo.

Era o que queria... Ocupar sua mente e esquecer o jantar da noite anterior. – Irmãozinho. – Sofya o recebeu assim que pisou no andar do prédio que trabalhava.

– Sofya. – Fingiu um sorriso amigável e logo em seguida abriu a boca de sono.

– Pelo jeito dormiu pouco. – O seguiu até sua sala. – Foi por causa do jantar de ontem? – Ele se jogou na sua cadeira macia e a encarou com seus olhos azuis.

– Não. – Mentiu.

Tinha sido exatamente pelo jantar da noite anterior. – Examinei esse caso. – Retirou de sua pasta e entregou para a irmã caçula. – Irei pegá-lo. – Sorriu animado.

– É impossível. – Respondeu Sofya após alguns minutos de leitura. – Não tem nenhuma prova que ele foi o verdadeiro culpado da morte da enteada. Ele não vai ser preso. – Josh fechou seu sorriso e revirou os olhos.

– Temos amigos na polícia, podemos falar com eles. – Deu uma piscadela. – Veja se irão me ajudar.

Sofya se levantou da cadeira e correu para fora do escritório, indo até sua mesa e digitando algo em seu computador que a fez sorrir. – Bum! – Foi o som que saiu de sua boca.

Noah por sua vez, esperava ansiosamente por Any em frente ao enorme prédio do FBI. Ele andava para o lado e para o outro, querendo entrar, no entanto, foi impedido de entrar.

Acontecia uma reunião importantíssima na qual sua melhor amiga tinha que participar e isso o deixava mais nervoso do que o normal. – Me desculpe pela demora. – A voz de sua melhor amiga chamou sua atenção. – Fomos informados que a minha capitã estará se aposentando oficialmente. – O moreno notou uma tristeza na voz da morena.

– Isso é bom? – Perguntou. – Ela irá descansar, certo?

– Sim, mas é que... – Antes de concluir sua fala, seu telefone tocou chamando sua atenção. – Um segundo.

A morena falava coisas muito rápido, enquanto Noah olhava para a rua estava tranquilo. – Te amo. – Foi a última coisa que ela disse ao desligar o telefone. – Podemos ir? – Perguntou para o moreno.

– Claro. – Assentiu. – Onde estávamos? – Perguntou assim que começaram a andar em sentindo a alguma cafeteria.

– Eu ia contar sobre a minha capitã. – Sorriu. – Ela foi a pessoa que me aceitou no programa para me tornar uma agente, carrego um carinho por ela enorme. Além de que foi ela que me inspirou a me tornar uma agente.

Noah abriu a boca e se fechou assim que sua amiga assentiu. – Que coincidência não? A mulher que encontrou o corpo do meu pai e que me deu suporte assim que descobri... É loucura, mas foi ela.

– Isso é loucura. – Sorriu. – Bom, agora quero saber dos detalhes do seu namoro com o Zayn. –

– A cafeteria é ali. – Apontou para a esquina. – Só falta atravessar. – Noah assentiu, esperando alguma resposta para sua pergunta, no entanto o que recebeu foi apenas silencio.

– Como está o seu relacionamento com o Zayn? – Fez novamente a pergunta.

– Te respondo assim que chegarmos na cafeteria. – Invés de resmungar, apenas se manteve em silencio, na esperança de que ela falaria algo antes.

Os dois caminharam até a cafeteria, que estava aberto. A morena abriu um sorriso branco assim que passou pela porta. O que você tanto ama aqui? – Noah perguntou assim que se sentou na cadeira.

– Aqui não. – Puxou o melhor amigo para o andar de cima que era aberto para todos. Onde tinha uma enorme visão da rua que ficava Central Park.

– Uau. – Disse assim que se sentou. – Agora entendi. – Abriu a boca e direcionou o seu olhar novamente para a amiga. – Desembucha, como está o relacionamento?

– Está tudo maravilhoso. – Sorriu, e daquela vez Noah notou algo de diferente no sorriso nela e o brilho. – O jeito que se conhecemos, iniciamos o namoro e agora... Ah Noah. – Deu leves piscadas.

Ela o amava, de verdade. – Eu o amo! – Noah sentiu um nó em sua garganta e fechou seus olhos na tentativa de disfarçar. – Ele foi o primeiro homem que amei depois do que aconteceu com o Josh... Ele me conquistou de pouco em pouco e quando fui perceber, eu já estava entregue.

Noah apenas assentia enquanto ela falava, não sabia nem o que dizer. Se ela realmente amasse Zayn, Josh estaria perdido e talvez nunca mais teria alguma chance com a mulher que estava a sua frente. – Mas, ultimamente Zayn está estranho e temo que isso signifique que queira terminar comigo.

– Claro que não, Any. – Noah disse.

Ai se o Zayn magoasse Any, ele o mataria sem nem pensar nas consequencias. – Somos homens e algumas vezes precisamos de tempo.

– Talvez seja isso. – Fingiu um sorriso. – Soube que está noivo da Kessy. – Pausou assim que as bebidas chegaram. – Quando poderei vê-la?

– Kessy está trabalho demais. – Fez uma careta. – Mas podemos marcar uma viagem até Los Angeles, eu amaria. – Sorriu.

– E o casamento, será quando? – Noah se engasgou e ficou branco da cor de sua camiseta. – O que há?

Tentou segurar a risada levando até a boca, mas falhou no momento em que ele colocou toda sua bebida para fora. – Você continua tão desastrado. – Lembrou Any.

– Estou passando muito tempo com Kessy. – Sorriu apaixonado. – Eu sinto muito. – Apontou para a blusa preta.

– Tenho mais dessa no serviço. – Deu uma piscadela.

[...] Mais tarde naquele dia, Any foi encontrar Sofya para almoçar. Tinham combinado o encontro mais cedo pelo celular. Ela encarava seu celular a cada segundo, em busca de alguma mensagem ou trabalho que a faria correr para fora dali no mesmo instante. – Any. – Sofya a chamou, fazendo a morena a encarar com um belo sorriso estampado em seu rosto.

– Querida! – A puxou para um braço. – Peço desculpas por não ter dado atenção para você ontem. – Fez um sinal para que ela se sentasse.

– Sei quanto estava ocupada. – Ergueu sua postura assim que se sentou. – Senti sua falta.

– E eu senti a sua. – Pegou na mão da antiga cunhada. – Me conte, há algum pretendente? – Perguntou no primeiro instante e naquele momento Sofya sentiu suas bochechas esquentarem de vergonha. – É claro que tem. – A irmã do Beauchamp sorriu sem graça.

– Estou envergonhada. – Colocou a mão sobre seu rosto e negou com a cabeça. – Te contarei mais sobre ele no decorrer do nosso almoço, prometo. – A morena assentiu. – Gostaria de te pedir um favor.

– Claro, qual é?