Lᴀ Mᴇɴᴛɪʀᴀ

038

Sentindo um cheirinho de reta final... Alguém mais está sentindo? 

Hoje o dia está sendo bastante produtivo... Antes de qualquer coisa, quero que vocês saibam que esse capitulo foi algo "emocionante", pode estar um lixo, no entanto é importante para mim. Eu estava preparando esse capitulo já faz TEMPO, então é isso. 

14 𝚍𝚎 𝙰𝚐𝚘𝚜𝚝𝚘 𝚍𝚎 2023. - 𝙽𝚎𝚠 𝚈𝚘𝚛𝚔, 𝚆𝚊𝚜𝚝𝚑𝚒𝚗𝚐𝚝𝚘𝚗.

Nᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ

Josh passava pelo restaurante que sempre comia naquela tarde, era sempre acompanhado pela morena e sempre se divertiam enquanto estavam juntos. – Ele olhou pelo enorme espelho e não pode notar que ela estava ali.

Será que eles combinaram de se encontrar e não se lembrava? – Um sorriso involuntário apareceu, e foi em direção a porta, a abrindo e caminhando até a mesa da morena. Mas foi parado de ir em sua direção assim que notou Zayn retornando a mesa e se sentando.

Seu sorriso desmanchou no mesmo instante, o deixando chateado. Ele rapidamente se retirou do restaurante e ficou ali, parado observando o jovem casal apaixonados. – Sentiu seus olhos queimarem, igual aquela vez que encontrou os dois descendo o Central Park...

– Por que insisto? – Perguntou para si mesmo. – Ela o ama... – Sussurrou e decidiu ir embora dali, torcendo para que ela não tivesse o visto.

No entanto, Any notou a presença do loiro pelo cheiro. O seu perfume era forte e cheiroso, marcava todo o local que entrava. – Ela sabia que ele se magoou quando visse Zayn, principalmente por ser um local onde somente os dois iam juntos.

– Aqui é adorável, amor. – Zayn analisava o ambiente. – Como descobriu esse restaurante? – Levou o refrigerante até a boca.

– Pelo google. – Mentiu. – É um ambiente simples, mas adorável. A comida é uma delícia. – Deu uma piscadela para o namorado. – Como foi de viagem?

– Foi tranquilo. – Sorriu. – Consegui descansar um pouco, não vejo a hora de voltar ativa.

– Faz um bom tempo que não trabalho nas ruas. – Fez careta. – Sinto falta de prender, de atirar. – Zayn sorriu ao escutá-la dizer tudo. – O que há?

– Escuta-la dizer tantas coisas sobre o nosso trabalho me inspira. – Any pegou na mão do namorado. – É uma grande inspiração para mim. Você me inspira, a sua história me inspira. – Fez um carinho na mão da morena. – Eu te amo, sabia? – Se aproximou e a presenteou com diversos selinhos.

Em resposta do eu te amo, a morena só deu um sorriso. E pela primeira vez, não respondeu o namorado de volta, o que era estranho.

[...] Mais tarde daquele dia, Any estava sentada na cadeira olhando para o teto. Olhou para o celular a cada segundo que tocava, na esperança de ser o loiro.

Mas nenhuma era dele. – Está tendo uma tentativa de assalto em Times Squar. – A morena pulou da cadeira.

Colocou seu colete e pegou sua pistola, correndo para o elevador até chegarem no térreo e encontrarem todos os carros esperando por eles. – Me conte mais sobre a tentativa... – Disse a morena.

– Teve algumas vitimas e tem um refém com ele. – Any arregalou seus olhos.

O carro estava em uma grande velocidade, o carro virou a primeira esquerda, segunda esquerda e na terceira notava uma movimentação. – Assim que pulou do carro, correu até onde os policiais estavam.

Seus olhos se encontrarem com o assaltante e rapidamente foi ao encontro do refém, naquele instante sentiu seu mundo desabar e o coração pular para a boca. – Não, não. – Sussurrou e olhou para o Zayn que já tinha entendido. – Quero um alto falante. – Pediu nervosa.

– Any. – Zayn a chamou, no entanto ela não escutou.

Assim que o alto falante chegou, pegou com rapidez e guardou a pistola. – Aqui quem fala é Any Gabrielly, agente do FBI. – Disse para que ele escutasse. – Quero que você solte o refém, agora!

– NÃO VAI ROLAR. – Gritou. – ESSE FILHO DA PUTA VAI ME CONDENAR.

– Você já está condenado. – Rebateu. – Vamos fazer um trato, sim? – Pulou a grade.

– SE VOCÊ DER MAIS UM PASSO, EU ESTORO A CABEÇA DELE. – Any congelou e respirou firme.

– Vamos fazer um acordo? – Perguntou novamente. – O Josh não te condena e assim você sai impune... Pode ser? – Se aproximou.

– O que eu ganho com isso? – O apertou.

Josh sentia medo, pela primeira... O loiro estava com uma arma apontada na cabeça e a mulher que tanto amava estava ali, na sua frente tentando o salvar... Fazendo o seu trabalho. – Me solte, por favor. – Sussurrou, angustiado.

– CALA A MERDA DA BOCA. – Gritou e Any se assustou.

– Qual o seu nome? – Perguntou a morena.

– Meu nome é... – Pausou. – Jakob. – Sussurrou para que ela pudesse escutar.

– Jakob é um nome bonito. – Sorriu. – Jakob, você acredita no amor? – Perguntou, na esperança dele dizer sim.

– Eu acredito... Até tirarem a mulher que eu amo de mim... – Soltou um pouco Josh.

– Eu sinto muito. – Any se aproximou e olhou para o Josh. – Sabia que o destino é doido? – Tentou sorrir. – Eu me afastei do homem que tanto amava por causa da mentira e eu o reencontrei depois de cinco anos. – Contou, ainda se aproximando.

– E você ainda o ama? – Soltou Josh.

– Ainda o amo. – Any sentiu seu rosto queimar assim que retirou a arma de sua cintura e puxando o loiro para si. – Corre, agora! – Mandou. – Você está preso Jakob, por tentativa de homicídio e assalto.

Naquele momento, tudo parecia lento, assim que Jakob esticou o braço para atirar no loiro Any atirou de volta, o que resultou em outro tiro. – Assim que o corpo de Jakob caiu sobre o chão da Times Squar, ela olhou para Josh que estava caído no chão.

– Não, não. – Correu até o loiro. – Por favor, não fecha seus olhos. – Pediu passando a mão na cabeça. – Fique comigo, sim?

– Eu fico. – Sussurrou e sorriu. – Você me ama? – Perguntou num sussurro.

– Eu te amo... É claro que eu te amo. – Beijou a testa. – Você é trouxa... – Colocou a mão no ferimento. – A bala saiu, vai ficar tudo bem.

– Você promete? – Engasgou-se e deu piscadas lentas.

– Eu te prometo, meu anjo. – Any olhou para trás e viu uma ambulância chegando, logo em seguida o colocaram para dentro. – Eu vou com vocês. – Entrou com rapidez na van, segurando mão do loiro. – Eu não vou sair do seu lado.

– Any. – Zayn a chamou. – Eu cuido daqui... Me mantem informado.

– Pode deixar. – A porta se fechou e a ambulância começou a se dirigir para hospital. – Por favor, não vá. Eu te amo!

– Senhorita, me dê licença. – Deu passagem para o enfermeiro. – Ele vai ficar bem, eu prometo.

– Obrigada.

Any não soltou a mão do loiro em nenhum momento, até chegar no hospital e não poder acompanhá-lo para a sala de cirurgia.