Lᴀ Mᴇɴᴛɪʀᴀ

014

A segunda parte da fanfic está chegando e eu só posso dizer uma coisa... Se preparem! Vejo vocês nos comentários?!

05 𝚍𝚎 𝙹𝚞𝚗𝚑𝚘 𝚍𝚎 2018. - 𝙼𝚒𝚊𝚖𝚒, 𝙵𝚕𝚘𝚛𝚒𝚍𝚊.

Sᴀʙɪɴᴀ Hɪᴅᴀʟɢᴏ

Minha irmã sempre foi uma pessoa que segurasse a barra, principalmente quando perdemos nossos pais. Eu era bem pequena, não me lembro tanto da nossa figura paterna, apenas de algumas histórias que Any sempre me contou e como o nosso pai era incrível. – Nunca pensei que ela ficaria assim por causa de um relacionamento, mas entendi que não era um relacionamento qualquer e sim o relacionamento. Ela sempre me contou e explicou todas as diferenças dos três sentimentos que todos confundem, e graças a ela, entendi que nenhum seria o bastante para mim, exceto Pepe, que conheci e rapidamente me apeguei.

Estou animada pela viagem da minha irmã, que embarcará para Los Angeles. Ela está meio insegura, mas depois que conversou com Josh decidiu que iria seguir a carreira que tanto sonhava e desejava. – Pelo menos, havia feito algo que prestava. – Ela ainda estava chateada pelo que havia se passado, mas parou de demonstrar nesses dias e principalmente quando começou a preparar as malas para viajar.

– Você promete que irá me ver? – Pergunto parada na porta, vendo Gabrielly arrumar todas as suas roupas.

– Claro. – Respondeu parando e se sentando na cama. – Só me diga quando, que eu voltarei correndo. – Dei um sorriso e senti meus olhos se encherem de lágrimas. – Ei, não chora. – Se levantou e veio até mim, me abraçar.

– Você vai embora... – Fungo. – Sempre foi eu e você, agora iremos nos separar. – Fecho os meus olhos só de imaginar.

– Nunca iremos nos separar. – Chama minha atenção. – Você terá uma casa em Los Angeles sempre que quiser! E a nossa mãe precisa de uma pessoa com ela no México e o Pepe irá com você.

– Isso me tranquiliza. – Beija minha testa. – É estranho, não? – Pergunto olhando ao redor do quarto de Any, que agora já estava tudo encaixotado. – Chegamos aqui e tomamos conta de tudo, agora estamos indo embora. – Faço uma careta.

– Isso é tão estranho e ao mesmo tempo... tão renovador. – Responde voltando a se sentar na cama. – Olhar para tudo isso, me lembra de cada momento. – Olho fixamente para sua cara, esperando por alguma expressão. – Eu estou bem, ainda mais depois da conversa com o Josh.

– É claro que está. – Respondo de bom humor. – O que você acha de nosso grupinho sair para jantar?

– Uma ótima ideia. – Responde animada. – Eu preciso conversar com o Noah antes de eu ir mesmo...

– É errado eu shippar? – Olho para trás e vejo Charles chegar com um pacote de pipoca.

– Como você entrou aqui? – Olho para Any e em seguida para Charles que já se sentava ao lado de minha irmã mais nova.

– Any me deu uma chave reserva. – Encaro Any com a boca aberta e ela levanta as mãos se rendendo. – Na verdade, eu fiz uma cópia da casa com a chave da cópia de vocês.

– Entendo... – Respiro fundo segurando minha risada. – Vamos jantar fora, você vem?

– E macaco quer banana? – Any solta uma gargalhada com a resposta de Charles. – É claro que eu quero. Onde tem comida, Charles está.

– É claro que está. – Saio do quarto de Any rindo e negando com a cabeça.

[...] Já estávamos sentados nas cadeiras, esperando por pelas comidas. Noah estava chegando e isso deixava Any totalmente ansiosa, eu não tinha ideia o porquê de ela estar daquela forma e isso me deixou totalmente entretida, prestaria atenção em cada movimento da minha irmã e de Noah. – A porta do restaurante, e Any olhou rápido para trás, vendo a figura de Noah entrando e procurado por nós. Levantei o braço e ele começou a caminhar até onde estávamos, minha irmã se levantou e correu até ele, deixando todos de boca aberta.

Aɴʏ Gᴀʙʀɪᴇʟʟʏ

Meu corpo se chocou e meus braços passaram em volta de seu pescoço, o abraçando forte. – Pensei que você me odiasse. – Sussurrou, me abraçando.

– Eu fiquei. – Sorri quando escutei sua gargalhada. – Mas, você não tinha culpa. Você é meu melhor amigo desde que cheguei em Los Angeles.

– Você é superimportante para mim, Gabrielly. – Fechei meus olhos para que não pudesse chorar. Não me permitiria chorar por alguém que não valesse a pena. – Vamos sentar-nos e comer. – Parei de o abraçar e fomos caminhando até a mesa, onde nosso grupinho se encontrava, conversando e rindo.

– Finalmente. – Reclamou Sabina pela demora de Noah. – Achei que estava chorando.

– Vai cagar. – Retrucou e olhei para Noah, sorrindo e feliz pela nossa amizade.

– É sério que todos nós vamos se separar? – Perguntou Charles levando uma batata em sua boca. – Cada um vai para um canto do mundo, e nunca mais se veremos?

– Claro que não. – Respondo. – Vamos sempre ser um squad unidos. Não é por causa da distância que ficaremos sem se falar.

– Eu ainda não acredito que voltarei para minha cidade. – Olho para o Noah e rapidamente a lembrança de nosso beijo veio a minha mente, me deixando envergonhada.

– Por que está vergonha? – Olho para Sabina que estava com a sobrancelha erguida. – Está com vergonha do que?

– Nada. – Dou de ombros.

[...] Já tínhamos acabado de jantar, mas tinha tantas coisas para se conversar com o Noah e eu precisava colocar algum ponto nos i's.

– Você promete que vai cuidar dela? – Sabina interrogava Noah que já estava impaciente. – Você me respeita, porque se não eu te mato. – O ameaçou.

– Eu sempre cuidei dela bem. – Lembrou e Sabina deu de ombros.

– Eu e ela somos duas trouxas, por isso somos irmãs. – Soltei uma risada pelo seu comentário. – Quero ela de volta sem lagrimas nos olhos, se não.

– Pode deixar mãe. – Brinco fazendo uma careta.

O caminho até a praia foi em um silencio total, não ousaria falar nada e nem ao menos olhar para a cara de Noah. – Eu estava ansiosa, fiquei incomodada e fiquei mudando de posição até achar um jeito melhor de ficar sentada.

– Está tudo bem? – Escutei Noah perguntar segurando a risada. – Não consegue parar quieta no banco, deve ter um bichinho.

– Claro. – Respondo irônica e rindo. – Estou ansiosa e não consigo ficar parada.

– Eu entendo. – Ele estacionou em uma vaga em frente a praia e finalmente desci do carro rapidamente, caminhando até a escada e me sentando, ficando de costas para onde o carro estava. – O que queria conversar?

– Desde quando você sabe que o Josh estava noivo? – O olho e noto a sua postura ficar reta.

– Eu o conhecia e quando apresentei vocês dois, ele estava noivo, mas estava querendo terminar... – Volto a olhar para a areia. – Mas, ele afirmou que gostava de você e eu pensei que ele terminaria. Josh não é uma péssima pessoa, só teve algumas decisões idiotas.

– Não o defenda, noah. – Peço.

– Eu não o defendo, Deus me livre. – Solta uma risada. – Mas, ele não é uma péssima pessoa. De verdade.

– Eu sei. – Fecho meus olhos. – Eu odeio por amá-lo, ainda mais depois do que ele me fez passar...

– Sabe... Ele descobriu que eu era apaixonado em você. – Arregalo os meus olhos. – E isso o deixou irritado, com ciúmes e isso significa que ele gostava de você.

– Eu realmente não acredito. – Dou um sorriso fechado. – Você gosta de mim?

– Gosto sim. – Sinto minhas bochechas queimarem. – E está tudo bem não gostar de mim dessa forma. Tendo a sua amizade, está de bom tamanho.

– Incrivel... – Respondo sussurrando. – Eu gosto de você também, mas primeiro preciso me colocar em primeiro lugar. Agora que vou começar a trabalhar, preciso ter concentração somente nele.

– Any. – Pega em minha mão. – Ser seu melhor amigo, está bom demais.

– Obrigada por não sair do meu lado. – Deito minha cabeça em seu ombro.