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_"Se quiser terminar eu vou aceitar, mais eu precisava tentar te explicar...", eu já não olhava mais pra cima, olhava pra minhas mãos que estava no meu colo.
_"Você não é um namorado tóxico, você é perfeito, eu sabia que apoiaria minha ida ao Brasil, eu não contei por que fui burra, foi um erro.
_"Eu te amo, mais faço o que você achar melhor", falei deixando minhas lágrimas caírem, pensar em não tê-lo mais na minha vida dói.
Estávamos juntos a pouco tempo mais só quem já amou alguém assim tão forte entenderia.

O silêncio dele era horrível, incomodava.
Ficou alguns segundos tudo em silêncio, eu já não sabia o que falar. Eu já tinha dito o que precisava.
Senti a mão dele passando pelo meu cabelo indo em direção ao meu queixo, assim que chegou no meu queixo ele puxou meu rosto pra cima pra olhá-lo.
_"Eu também de amo Sarah", ele disse sorrindo com os olhos cheios d'água, que me fez cair no choro de vez.
Ele me puxou pra os braços dele, me envolvendo por completa ali, me senti segura.
_"Eu nunca terminaria com você por isso", ele me fez carinho nos meus cabelos.

Quando eu consegui me acalmar ele soltou seus braços e subi pra olhá-lo:
_"Sarah preciso que você entenda que eu te amo, te respeito e aceito suas escolhas, apoio o que você quiser fazer de bom com a sua vida, eu nunca causaria um mal estar por você estar indo viajar pro Brasil...", ele parou por um segundo pra pensar.
_"Contanto que você volte pra mim lógico", ele disse me fazendo rir mesmo chorando.
_"Estamos bem então?", perguntei.
_"Estamos amor, estamos", ele disse sorrindo limpando uma lágrima que descia.

Ficamos juntos e quietos por alguns segundos, quando a voz dele cortou o silêncio:
_"Que horas é seu voo?", ele fazia carinho nos meus cabelos.
_"As 3 horas", respondi, ainda eram 19hs.
_"Quando você volta?"
_"Sábado que vem", respondi levantando pra olhar pra ele.
_"Eu vou sentir saudade", ele disse me dando um beijo.
_"Vai?", disse sorrindo e ele balançou a cabeça afirmando.

Como eu tinha mais algumas horas antes do voo e eu só iria voltar a vê-lo em uma semana sexo era uma boa naquele momento pós quase término.
Eu sentei no seu colo e ele me olhava surpreso.
Tirei o moletom que eu usava, tirei minha camiseta e logo após tirei meu sutiã, e ele apenas me olhava fazer isso.
Abaixei até o pescoço dele e deixei uma mordida leve ali que o fez arrepiar, senti o pau dele mudar de tamanho debaixo de mim e rebolei pressionando o pau dele.
_"Vai sentir saudade disso?", perguntei em seu ouvido.

Ele balançou a cabeça, de uma hora pra outra ele sentiu dificuldade de falar.
Tirei a camiseta que ele vestia e beijei sua boca, começamos a ficar mais ofegante, estávamos desde o domingo em Venice sem transar, o que parecia ser muito tempo, o fato de também termos feito as pazes me deixava mais excitada ainda.
_"Sarah, me chupa", ele ordenou.

Ele encostou na cabeceira da cama e eu desci até seu pau, no caminho até lá deixei beijos pelo seu abdômen, pela sua cintura, tirei a calça dele, começando a lamber seu pau de baixo pra cima. Quando coloquei ele na boca ouvi um gemido de Vinnie, comecei devagar, o lambia inteiro, e o que não entrava na boca eu massageava fazendo movimentos de vai e vem.

Vinnie juntou meu cabelo fazendo um rabo e começou a me auxiliar no vai e vem, eu o olhava de baixo pra cima pra ver sua expressão de prazer e ele não conseguia nem manter os olhos abertos.
_"Eu vou... gozar... amor", ele me olhou revirando os olhos.
_"Goza", aumentei a velocidade abrindo bem pra receber o líquido de Vinnie.

Depois que engoli tudo ele com a mão ainda em meus cabelos me puxou pra cima com força:
_"Sua vez", e com um movimento rápido me deitou puxando minha calça e minha calcinha pra fora e desceu até a região me dando beijinhos delicados, eu tentava acalmar meu corpo pra aquilo.
Ele passou a língua entre minhas entradas e me chupou ali, segurei em seus cabelos pelas minhas pernas o forçando a fazer um bom trabalho, ele com o auxílio da mão começou a me massagear, colocou um dedo me fazendo pirar e depois colocou o outro me fazendo gemer, eu segurava os lençol de tanto prazer. Eu não precisei avisar quando iria gozar, Vinnie sentiu que estava chegando e segurou minha cintura contra ele pra eu não conseguir fugir e gozei.

Enquanto minhas pernas ainda tremiam se ajeitava em cima de mim pra me penetrar, e começou a meter forte, ele tinha acabado de gozar e queria mais, ele metia e beijava meu pescoço.
_"Gostosa", ele sussurrou me fazendo gemer alto.
Ele sabia que gemer, sussurrar no meu ouvido na hora do sexo me deixava doida.
_"Gosta assim?", ele perguntou apenas pra me ver tentar responder.

Ele separou nossos corpos e olhava pra baixo vendo seu membro entrar em mim, ele foi devagar até rápido em alguns minutos, o quarto estava quente e suávamos, o puxei pra mim e deitei ele aonde eu estava sentando por cima.
Comecei a rebolar e ele gemia baixo, abaixei em seu pescoço e beijei, depois mordi, ele com uma mão pegou na minha nuca com força e com a outra na minha cintura, meus movimentos ficaram mais rápidos fazendo ele gemer e gozar dentro de mim.

Cai exausta ao lado dele, estávamos molhados de suor, assim que recuperamos a normalidade de nosso corpo e respiração, ele me puxou e começou a fazer carinho por entre meus cabelos.
_"Diz que vai tomar cuidado lá no Brasil, você sabe, estamos em pandemia... ", ele disse baixinho.
_"Eu vou amor, vou tomar todo cuidado", respondi.
_"E que vai voltar...", ele disse ainda baixinho.
Levantei e olhei nos olhos dele:
_"Minha vida agora é aqui amor, minha casa é aqui, meu trabalho é aqui e você está aqui, eu preciso voltar", disse dando um selinho e ele sorri.

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SE ELE QUISER...  • Vinnie Hacker •Onde histórias criam vida. Descubra agora