Eu nem preciso mudar o mundo. Eu farei a Lua brilhar apenas para que você veja. Eu farei com que a luz das estrelas envolvam o lugar. E se você sente o cair da noite... Eu quero ser aquele a quem você chama. — Banners ( Someone to you)
Observei a mesa do café da manhã e suspirei, eu estava sem vontade nenhuma de me entupir de comida uma hora daquelas. Mas era como uma lei aqui em casa, feita pelo papai; Café da manhã é a refeição mais importante e não pode ser pulada ou substituída por besteiras.
— Come alguma coisa, "Madisson" — Jeongguk diz após enfiar na boca uma fatia de bolo de laranja.
— É Madson, e eu to' sem vontade. — Respondi. Ele bebeu o café e me olhou ainda com a boca cheia.
— Seu pai já deu notícias?
— Não. — Me afundo na cadeira demasiadamente. — É sempre assim.
— Por quê? — Limpou a boca.
— Meu pai é muito ocupado e esquecido. Passa a maior parte do tempo trabalhando para esquecer que tem uma casa e que sua mulher morreu. — Dou de ombros.
— Esqueci que você é adotada… — Mordeu os lábios receoso.
— Tudo bem, não é um problema pra mim reconhecer que sou adotada. — Ri fraco e me arrumei na cadeira. — Nem todo mundo tem a vida perfeita.
— Epa, isso foi uma indireta? Porque se for, você está totalmente enganada.
— Você tem cara de ter uma vida perfeita e ser cheio de mordomias. — Cruzo os braços o encarando com um sorrisinho.
— Roupas caras, carros e essas coisas, não quer dizer que minha vida é boa. — Diz um pouco sério e suspirou. Ele empurrou a xícara de café para longe de si e me olhou. — Eu sou um problema com problemas, Madson.
[...]
Olhei pela janela o cinza grafite do céu, iria cair uma tempestade em atlanta, eu estava no meu quarto, sem fazer nada. Jeon tinha saído e como sempre eu continuava sozinha, nada muito diferente do habitual.
Analisei a prateleira cheia de livros, não me lembro da última vez em que peguei algum e li. Estão todos empoeirados naquela estante, eu costumava ler bastante nos meus fins de noites. Atualmente não ando fazendo muita coisa legal, além da dança.
— Lendo? — Dou um pulinho para trás assustada.
— Vem cá, você nunca aprendeu a bater na porta não? Você sempre chega na surdina, nunca ouço nada. — Falo irritada.
— A porta estava aberta. Você não percebeu porque estava de costas. — Explicou-se e se jogou na minha cama.
— Levanta da minha cama. — Peço e volto a minha atenção para a estante de livros.
— Vem cá, você já chegou a ler alguns desses? Tudo velho, empoeirado. Só tem pra enfeite mesmo. — Diz com negação. Viro o encarando com tédio, o folgado ainda continuava na minha cama.
— Já li sim, seu folgado. E você por acaso já leu alguma coisa? — Cruzo os braços.
— Já sim. Curto mais suspense e terror. E aposto que nessa sua estante só tem ‘romancezinho’ clichê né? — Provocou-me e eu suspiro colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
— Romance é uma ova! Meus livros são sempre de mulheres buscando seus direitos e romancezinho clichê nem ao vivo.
— Ui, está bem. — Levantou as mãos em forma de rendimento. Eu sorri com aquilo. Jeon pegou meu mp3 que estava ao lado da cama sobre a cabeceira e conectou os fones em seus ouvidos, fechou os olhos e colocou os braços atrás da cabeça, logo em seguida começou a mover a cabeça devagar e imaginei que era por causa da música.
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Sinful Angels - jeongguk
FanfictionMadson, desfrutando do prazer que seu segredo proibido lhe propunha, num cômodo de sua casa, deslizava seu belo corpo sensualmente, ao ritmo da melódia provocante, enquanto a Canon captava cada detalhe seminu de seu corpo, decorado pela vermelha lin...