Ela me persegue assim que o sol nasce. E também durante a noite. Mas eu nunca consigo parar. De gastar todo o meu tempo com você. — Two feet (Back Of My Mind)
Relaxei meu corpo sobre a cama e massageei minhas têmporas, olhei para o lado e vejo o corpo de Madson deitado, sua respiração estava tranquila e ela dormia serenamente. Era umas três da manhã quando acordei e fiquei sem sono algum, apenas lembrando as coisas que tinha acabado de fazer uma hora atrás. Meus pensamentos iam longe, até que sinto meu celular vibrar na cômoda ao lado da cama.
Ergo-me um pouco e vejo que era Amber, suspiro negando com a cabeça e com cuidado me levanto da cama vestindo minha cueca e vou para o banheiro para atender a ligação. Não sabia porque diabos eu cedia tanto aos caprichos de Amber, sinceramente aquele mulher era uma naja e parece que tem um grande efeito sobre mim.
— O que você quer? — Perguntei ríspido tentando controlar a minha raiva.
— Você disse que caso eu precisasse de você poderia te ligar, e não foi muito difícil achar seu número. — Ela ri do outro lado da linha e eu reviro os olhos. — Preciso que você venha aqui.
— Faça-me um favor, Amber. São três da manhã! — Eu já estava perdendo minha paciência, apertava aquele celular com raiva imaginando que fosse a cara da Amber ali. Mulherzinha pra me encher o saco
— Eu realmente preciso de você. — Disse com uma voz serena e eu franzi o cenho. Estranho, muito estranho.
— Que seja! Adianta o que é por telefone e eu vejo se vou. — Passo a mão no rosto suspirando impaciente.
— Tenho certeza que você vai gostar, mas só posso contar quando você chegar aqui. — Ela disse séria e eu bufei com raiva. A curiosidade e a raiva estava 50% em mim, me dominando e eu odiava aquele tipo de coisa.
— Me manda a porra do seu endereço, chego ai em meia hora…
[...]
Bati na porta do apartamento de número 14 e logo a porta se abriu. Amber estava levemente alcoolizada e parecia ter chorado, a mesma me deu passagem para entrar e assim fiz dando uma rápida olhada em seu apartamento, todo mobiliado, bonito e moderno. No centro de vidro da sala tinha garrafas de bebidas e vários cigarros, além de alguns químicos que sinceramente quero passar longe. Amber não queria saber das consequência de seus atos, se ela quisesse ela fazia, usava e abusava, além de querer levar todos com ela.
— Me chamou aqui pra que eu possa ver seu showzinho deplorável? — Cruzei os braços olhando-a com escárnio. — Porque eu sei muito bem que você não precisa de ajuda para acabar com isso tudo sozinha. — Gesticulei com nojo olhando aquele chiqueiro todo. Ela suspirou e levantou sua cabeça para me encarar.
— Eu preciso de ajuda, eu preciso sair dessa. — Ela passou a mão na testa visivelmente nervosa e a mesma tremia, aquilo era horrível, até que ponto ela chegaria com essas porcarias?
— Amber… você já me disse isso diversas vezes, eu não sou burro pra cair no seu papinho novamente. — Ri com sarcasmo, aquilo me dava pena, odiava vê-la se matando.
— Por favor. — Me olhou nos olhos, ambos estavam marejados, eu suspiro engolindo em seco com tudo aquilo. Suas palavras no geral, não sabia se podia confiar realmente nela, Amber era uma naja, mas agora nessas condições deploráveis vejo que não há muito teatro. — Pesquisei algumas clínicas de reabilitação…
— Que seja. Sendo em atlanta está tudo bem, te levo lá. — Falo me jogando naquele sofá afastando algumas coisas que ali estavam. Meus olhos pesaram quando joguei minha cabeça pra trás no acolchoado do mesmo.
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Sinful Angels - jeongguk
FanfictionMadson, desfrutando do prazer que seu segredo proibido lhe propunha, num cômodo de sua casa, deslizava seu belo corpo sensualmente, ao ritmo da melódia provocante, enquanto a Canon captava cada detalhe seminu de seu corpo, decorado pela vermelha lin...