Capítulo 34 - Kiss me

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Beije-me como se quisesse ser amada

Quisesse ser amada, quisesse ser amada

É como se eu estivesse me apaixonando

Me apaixonando, nós estamos nos apaixonando

Fique comigo

E eu serei seu guardião, você será minha dama

Eu fui feito para manter seu corpo aquecido

Mas eu sou tão gelado quanto o vento que sopra

Então me envolva em seubraços


- Você tem certeza? - escutei a voz da minha mãe a meu lado.

Respirei fundo e dei graças a Deus por estar bem melhor a cada dia. Olhei para minha mãe segurando apreensiva o volante do meu carro.

- Quanto tempo mesmo? - questionei.

- Acho que 20 anos… Sendo honesta. - Disse envergonhada.

- Você sabe que eu posso dirigir e… - dei ombros. - Podemos ir de Uber.

- Eu posso fazer isso. - ajeitou a postura e segurou firme o volante. - Eu volto mais tarde para casa e faço questão de te ajudar antes de ir. Eu consigo. - disse firme.

- Ok. - disse e me certifiquei que estava bem segura no cinto de segurança. - Eu gostaria de deixar registrado que andei olhando outros modelos para o futuro presente em caso de...

- Pare de me agorar. - deu partida e senti meu corpo tremer. - Uau. - disse parecendo começar a sentir o carro. - Eu to começando a entender porque você ama tanto esses carros grande. - riu. - Vamos lá.

Acelerou e saiu com o carro. De maneira surpreendente ela foi melhor do que imaginei. Tive medo que ela pudesse se atrapalhar, mas ela estava concentrada. Parecia que fazia isso sempre. Era certo que desde o papa, ela não dirigia. Ele, assim como eu, amava dirigir. Ela não tinha com o que se preocupar, sem contar que tínhamos um motorista que a levava para os lugares quando ela precisava sair da fazenda.

Quando ela estacionou em frente ao prédio comercial a vi vibrar animadíssima. Ri e a parabenizei. Desci com cuidado, estava bem, mas andar muito e fazer muito esforço me cansava fácil. Logo ela estava a meu lado, entregou a chave ao manobrista que me cumprimentou. Seguimos até a recepção onde cumprimentei as meninas e em seguida para o elevador, com minha mãe brigando por eu estar indo rápido demais.

- Você vai se cansar! - brigou.

- É só você parar de querer segurar minha mão, mãe eu não sou mais criança! - resmunguei.

- A culpa é sua, quer andar rápido! - devolveu.

- Lógico, você quer andar como se eu fosse uma lesma. - paramos a pequena discussão quando a porta do elevador se abriu. Caminhamos em silêncio até a mesa de Ally, que nos olhava curiosa. - Oi, Ally! - falei animada.

- Você não deveria estar de repouso? - perguntou preocupada.

- Ah, eu pensei que pudesse vir lhe apresentar a minha mãe. - sorri. - Eu queria que ela conhecesse a mulher incrível que é, leal e...

- Pode ir parando. - disse me cortando, negou. - Você nem sonha em me pedir isso! - disse brava.

- Você fala como se eu fosse uma interesseira. - disse me fingindo de magoada.

Fireproof - (À prova de fogo)Onde histórias criam vida. Descubra agora