Capítulo 36 - Haunted

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Hey, amor, estou aqui por você. Quando penso que não consigo mais você me fortalece, estou sempre reaparecendo e quando a inspiração se vai você sorrir e tudo volta. Obrigada por me manter firme e por me inspirar, por sempre conseguir capítulos de mim, eu te amo! Dedico, como sempre a você, minha estrela mais brilhante e preciosa! Sempre seu...

Vamos lá, vamos lá não me deixe assim,
Pensei ter te feito entender
Não consigo respirar quando você vai embora
Não dá para voltar atrás agora
Eu estou assombrada

Eu sei... eu sei
Eu apenas sei...
Você não se foi
Você não pode ter ido, não

Notei Tony desfilar preguiçosamente pela mesinha de centro da sala, atrapalhando a visão que eu tinha da tela da tv. Suspirei quando ele pulou pro sofá e veio na minha direção, já sabendo qual era o próximo passo. Foi então que ele deitou em meus seios, olhando dentro da minha cara, quase me fazendo comer seu emaranhado de pelos, e ai de mim se ousasse a falar algo.

- Quem quer assistir TV, né? - ironizei e o mesmo piscou os olhos bem manhoso, começando a ronronar. - Você tem sorte por eu ter um coração de manteiga… - falei meio imóvel.

Eu teria ficado naquela posição até ele ter se cansado, mas o barulho do interfone me fez tomar um susto e junto com isso, Tony, que se levantou alarmado. 

- Calma, carinha. - levantei e fui até o interfone atendendo-o. - Sim?

- Senhorita, Camila, bom dia. A senhora Jauregui deseja falar com a senhorita. - Disse e franzi a testa. Ué, Lauren nunca precisou ser anunciada, ela já tinha liberação, mas neguei, afinal era um porteiro novo, havia começado esta semana.

- Deixe-a subir, por favor. - pedi e desliguei. 

Olhei em volta. A bandeja com coisas do café da manhã se encontrava na mesinha, a TV passando The walking dead, umas roupas que havia recolhido e ia dobrar… Corri e fui colocar tudo em seu devido lugar. Voltei a tempo de escutar a porta. Caminhei até a mesma, me arrependendo de ter ignorado como eu estava vestida: um pijama do homem de ferro, Lauren ia zoar. Contrariada fui até a porta. Abri, para minha surpresa uma senhora estava na mesma, acredito que estava perdida, olho por cima de seu ombro para o elevador.

- Bom dia, você é Camila Cabello? - me olhava com expectativa e franzi a testa.

- Sim. - voltei meu olhar para o elevador, intrigada, ué cadê a Lauren?

- Sou Clara Jauregui, é um prazer conhecê-la. - sorriu e no instante seguinte me puxou para seus braços me abraçando bem forte. Jesus…

Não sei o que me deixou mais em choque: se foi por ela ser aparentemente a mãe da Lauren ou por ela estar me abraçando. Seu aperto era tão forte que foi me faltando o ar, ainda mais porque ainda me recuperava. Tentei não tossir, mas foi inevitável.

- Deus estou te sufocando, desculpe. - disse se afastando.

- Tudo… - tossi. - Bem… - sorri sem jeito.

- Se ainda não ligou os pontos, deixo claro que sou a mãe da Lauren. Você teria um tempo para conversarmos? - pediu sorrindo.

- Claro. - disse e dei espaço para a mesma entrar. 

- Ótimo. - foi entrando. Mais uma vez olhei para minha roupa e fiquei vermelha.

- Muito bem, Camila. - ironizei bem baixo. Fechei a porta e a olhei. A mesma estava afagando  Tony que amava o carinho. Me aproximei sem jeito. - A senhora deseja algo para beber? Chá, café, água?

Fireproof - (À prova de fogo)Onde histórias criam vida. Descubra agora