Fireproof - (À prova de fogo)

Epílogo - Fireproof

Hey, vocês! Chegamos ao encerramento desta história. Eu me sinto radiante, principalmente porque só Deus sabe o quanto foi difícil chegar até aqui, mais que as outras duas que tenho, está história veio em meio a momentos que precisei de todas as minhas forças para venci. E venci. Hoje recebi uma ótima notícia, hoje tive um dia mágico com minha garota e para fechar, encerro com este final de Fireproof. Quero agradecer a cada um que JAMAIS desistiu desta história, que esteve comigo ao longo de todo caminho e a você que chegou depois e ainda vai chegar! Mas agradeço mais ainda a pessoa que me inspirou e que mais implorava por capítulos, mais do que imaginam. O fim dessa história foi um presente a ela, que está sendo partilhado com vocês, portanto, dedico a ela. Espero de todo coração que tenha lhe cativado ao longo de todos esses capítulos! E já que não desistiram de mim, já saibam que são bem fortes e persistentes! Então, não desistam NUNCA! Um enorme e amoroso beijo a todos que leram está história e a todos que ainda vão ler.

Todo amo a vocês!

Boa leitura!

Porque ninguém te conhece, baby, do jeito que eu conheço
E ninguém te ama, baby, do jeito que eu amo
Faz tanto tempo
Faz tanto tempo
Você deve ser à prova de fogo
Porque ninguém me salva, baby, como você me salva

"Sério? Essa é sua melhor desculpa?" - perguntei esperando que ela ao menos tentasse se defender como sempre fazia.

Neste instante, ela demorou um pouco mais que o habitual para me responder. Então veio sua rápida resposta.

"Conversamos quando eu chegar em casa, preciso ir. Amo vocês."

Meu coração acelerou. Eu sabia que ela estava saindo para uma ocorrência. De imediato sentei na cama. Tão vazia nas noites que ela estava de plantão. Suspirei. Não, mesmo após tantos anos eu ainda não havia me acostumado. Mas ainda assim nunca deixei de orar e de desejar que minha esposa sempre voltasse para mim, para nós e para nossa família.

Sabia que só iria conseguir dormir quando ela avisasse que estava de volta ao quartel. Levantei da cama, fugindo para o meu refúgio. Alcancei facilmente a porta e posteriormente o corredor. O primeiro quarto à esquerda, entrei. Silenciosamente. O quarto de Safari a minha frente era tão aconchegante. Sorri e fui até o berço. Lá o meu lindo menino dormia, embaladinho em sua cobertinha e abraçado em seu ursinho. Suspirei com meu coração tão aquecido. Meu bebê, diante dos meus olhos, meu mais recente presente. Léo. Sabia que se se o tirasse de lá, corria o risco dele acordar e no fim passaríamos a noite acordados, mas não resisti.

Peguei meu filho em meus braços. O trouxe bem pertinho do meu rosto e lhe dei um cheiro. O bebê de pouco mais de seis meses resmungou, mas não acordou. Olhei pra sua expressão serena, do bebê. Não era muito difícil de enxergar Camila nele. Seu cabelo era bem grandinho, da cor chocolate dos dela, assim como seus olhos. Possuíam a mesma bochecha, o mesmo sorriso. Leo era todo a minha menina.

Dia de dormir com a mamãe.

Caminhei lentamente para fora do quarto. Mas a porta aberta à minha frente me chamou a atenção. Franzi a testa. Dei um passo para ir até lá quando escutei alguém me chamar.

- Mamãe? - rapidamente olhei para a porta do meu quarto, onde uma linda menininha estava. Não tive trabalho nenhum para identificar quem era.

- Alice, o que foi, meu amor? - disse e me aproximei da linda menina de cabelos escuros, olhos bem verdes assim como os meus, além da pele bem branquinha, meu pai adorava dizer que as meninas eram a minha cópia fiel.

- Mamãe você não estava na cama, eu fiquei com medo.

- Hey, está tudo bem, meu amor. - ela se aproximou. - Veja, estou com o Léo.