Oh, eu tenho tremidoEu amo quando você enlouquece
Você tira todas as minhas inibições
Amor, não tem nada me impedindo
Você me leva a lugares que destroem minha reputação
Manipula minhas decisões
Amor, não tem nada me impedindo
Olhei para o relógio em minha parede, faziam horas desde que havia chegado em casa. Horas que eu tinha entrado e que fui tomar um banho, horas em que tentei me recompor e me vestir para ir trabalhar e então, não veio. Não consegui conter a onda de sentimentos, de memórias de lembranças, todos os acontecimentos daquele trágico e cruel acidente voltaram a mim. Quando isso acontecia, era inevitável não cair, não chorar, não destruir tudo a meu redor.
Abaixei meu olhar dos ponteiros e olhei ao redor, estava na minha sala em meio ao caos, havia quebrado boa parte dos objetos de decoração, quebrei espelhos, quebrei a mesinha, tomei as coisas do armários, em um ataque de fúria, enquanto ingeria a única coisa que ainda me acalmava: álcool. Eu sabia que estava sob efeito dele, sentia meu corpo agindo em câmera lenta. Suspirei. Olhei para a garrafa vazia de whisky a meu lado. Meu copo estava pela metade.
Odiava minha decisão de ter voltado, odiava ter ido a aquele jantar, odiava ter deixado a Normani me jogar sua amiga, odiava que Camila tenha me feito ficar pensando nela, que ela tenha me atraído de alguma forma, odiava ter reconhecido isso, odiava ter que reprimir por milhões de motivo, odiava sua profissão perigosa e odiava que isso tenha me feito perder o controle.
Não demorei muito ali, pouco tempo depois me levantei e cambaleando cheguei ao quarto, a tempo de me jogar na cama e apagar, sem nem ter a chance de remoer mais ainda todas essas coisas.
Na manhã seguinte, quando acordei, morrendo de dor de cabeça e numa ressaca insuportável, até considerei ficar em casa, mas o não fazer nada me alarmou. Levantei, tomei banho e comi algo. Tomei uns remédios e fiz uma ligação para uma agência de limpeza, pois precisava que alguém desse jeito em meu apartamento. Deixei o mesmo sob cuidados dos profissionais e saí para trabalhar, decidida a ter uma conversa bem séria com Normani, já que queira que ela parasse de se meter em minha vida.
Assim que passei por Brooke, reparei a mesma se levantando e pronta para me cumprimentar, mas a ignorei. Na porta da minha sócia, nem fiz questão de bater, simplesmente abri e a vi curiosa levantar do olhar da tela do seu Mac, para então franzir em surpresa sua testa ao me ver.
- Lauren? Você visitando minha sala logo na primeira hora da manhã? - sorriu. - Que bons ventos lhe trazem?
- Não se anime, não há nada de bom em minha visita, Kordei. - disse séria.
- O que está dizendo? - perguntei confusa.
- Estou dizendo que tem que parar de fazer seja lá o que estiver fazendo, caso realmente queira fazer isso aqui acontecer. - apontei para nós duas.
- Como assim, Lauren? Do que está falando? - disse e se levantou.
- Para de jogar sua amiga suicída para cima de mim! Para de achar que existe a chance de fazer algo entre eu e outras pessoas, principalmente com ela! - quase gritei.
- Espera, está falando da Camila? - disse rindo.
- De quem mais seria? - disse irritada.
- Lauren, por Deus, a única coisa que eu fiz foi apresentá-las naquele jantar e duvido que aquela simples coisa tenha trago você até aqui. O que está acontecendo? - perguntou.
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Fireproof - (À prova de fogo)
FanfictionPorque ninguém te conhece, baby, do jeito que eu conheço E ninguém te ama, baby, do jeito que eu amo Faz tanto tempo Faz tanto tempo Talvez você seja à prova de fogo Porque ninguém me salva, baby, como você me salva Sinopse Camila Cabello arrisca s...