Capítulo 60

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7 de novembro de 2019

Alice

Louis assinou o contrato hoje, e assim que confirmou tudo, marcou com todos os nossos amigos de nos encontrarmos no Tom agora a noite. Eu e Hope estamos trabalhando durante o dia essa semana, então tudo foi mais fácil, porque assim nós podemos aproveitar de verdade com todo mundo.

— Um brinde ao popstar! — Lucy grita chegando com mais refrigerante. Não vendemos bebidas alcoólicas aqui.

— Ei! Esse apelido é meu. — Abraço meu namorado e recebo um selinho rápido, acompanhado de um sorriso.

— Se acostuma, Alice. Daqui um tempo o mundo vai chamá-lo assim. — Ethan fala e eu penso em uma resposta rápida.

— O mundo pode, vocês não.

— Isso não faz sentido. — Emma comenta, abraçada a James. Esses dois engataram o namoro um pouco depois que eu e Louis e estão firmes desde então. Eles são muito fofos juntos.

— Não tem que fazer sentido. — Louis fala.

— Estou orgulhosa de você. — Sei o quanto é importante para ele ouvir isso.

— Obrigado, Loirinha.

— Irmãozinho, quando você estiver fazendo shows em estádios, você não vai querer que eu pague meu ingresso né? — Lucy começa e todos rimos.

— Relaxa Lucy, eu vou me esforçar para que nenhum de vocês precise pagar.

— Eu gosto dessa ideia. — É Kiera quem fala.

Todos estão extremamente felizes por Louis, e nenhum dos nossos amigos parece pretender ir embora tão cedo. Enquanto isso, eu começo a ficar cansada e penso seriamente em ir pra casa. A pé está fora de cogitação, mas pelo aplicativo vejo que não ficaria tão caro. Já está tarde e amanhã eu acordo cedo, não posso ficar aqui até de madrugada.

— Ei, quer que eu te deixe em casa? — Acho que ele viu quando fui conferir o valor da corrida daqui até em casa.

— Não precisa.

— Não quero que vá sozinha. Eu te levo, também estou cansado. — Ele não espera que eu acredite nisso, mas eu realmente prefiro ir com ele do que com um desconhecido.

— Tem certeza?

— Tenho sim. Amanhã já preciso ir na gravadora então tenho que descansar. — Quase me esqueci que no contrato estava especificando início imediato nos trabalhos, ou seja, o primeiro dia do Louis vai ser na sexta feira.

— Ok então. Pessoal, a gente já vai. — Falo e nós nos levantamos de mãos dadas.

— Lou, rola uma carona? — Lucy pergunta um tanto sem graça, como se não quisesse atrapalhar. No início, Louis ia se mudar para a casa dela, mas quando contou para os meninos o motivo, James conversou com os pais que aceitaram cobrir a parte do amigo por um tempo, até ele se estabelecer novamente. Quem não gostou muito dessa história foi Max, os três discutiram e pelo que sei, mal se encontram.

— Aham, vamos.

— Vocês tem como ir pra casa? — Pergunto preocupada com o resto dos meus amigos.

— Ethan vai levar a Kiera e eu devo ir junto. — Hope fala.

— Eu vou também. — Dylan anuncia e isso resolve metade do problema.

— E eu vou com o James. — Emma fala e pronto. Tudo resolvido. Mila e Lisa não puderam vir e Max... é óbvio.

— Ótimo. Então vamos, Loirinha. — Louis passa a mão pela minha cintura.

— E Lucy. — Ela fala e eu acabo rindo com a situação.

— Isso, e Lucy.

Deixamos a irmã mais velha de Louis em casa e ele segue o caminho para a minha, que infelizmente, é perto demais. Eu realmente gosto de andar de carro com ele e essa proximidade toda é frustrante.

— Tchau, Loirinha. — Ele me beija e como se fosse mágica, meu cansaço desaparece. Céus, como conseguimos ficar tão próximos?

— Popstar, você não quer entrar? — Pergunto tentando recuperar.

— Eu ia amar, mas você precisa dormir.

— Não estou cansada mais. — Mordo o lábio inferior e ele sorri malicioso. — Você pode dormir aqui e deixar a casa só para James e Emma.

— Como você sabe que eles vão pra lá?

— Emma comentou.

— Ah, entendi. — Ele muda um pouco e eu o puxo para mais perto.

— Eu não quero que você fique aqui porque ela pediu. Eu realmente quero você aqui. — Eu nunca imaginei que um dia falaria isso, mas é o Louis, meu namorado, o Louis que tinha medo até de encostar em mim. O meu Louis.

— Ahh! Eu não iria reclamar. — Ele parece relutante.

— E então?

— Eu não tenho camisinha comigo.

— Seu dia de sorte. — Ele me olha confuso. — Lá em cima tem. — Sussurro no ouvido dele, sentindo o garoto prendendo a respiração. — No meu quarto.

— Oi? — Olho nos olhos dele e consigo perceber o quanto ele tenta se controlar.

— Nunca se sabe. Você vem?

— E você ainda pergunta? — Ele desliga o carro e olha para os lados. Ele está quase no meio da rua. — Eu só preciso estacionar direito. Pronto.

— Tranca a porta. — Falo assim que entramos em casa e ele me coloca contra a parede no corredor. Não faço ideia de como me lembrei disso.

— Tá bom, eu só... espera... — Eu tiro minha blusa e ele me encara. — Você é tão linda. — E então ele tira a dele.

— A gente precisa mesmo subir? — Eu sei que sim.

— Acho que é o melhor.

Subimos atrapalhados. Louis tropeça no penúltimo degrau e eu preciso de um tempo para me recuperar da crise de riso, que não atrapalha nem um pouco o clima. A melhor coisa que eu fiz foi confiar em Louis desde o início. 

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