- A história se passa em Boruto: Naruto Next Gerations. -
| Os tempos de paz prosperaram no mundo Ninja. Após a Quarta Grande Guerra Ninja, as Nações tornaram-se unidas. E as guerras de décadas atrás deixaram de existir entre os Shinobi. Mas isso fo...
Kyoshi olhou para a foto de uma mulher em sua estante. Ela se aproximou e pegou o porta retrato. Observou os cabelos loiros de uma antiga amiga, e seus olhos dourados.
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(Pqp nunca pensei q fosse me apaixonar por uma personagem q fiz. E ainda é por cima de outro desenho de uma mulher q tbm me apaixonei. Q ódio)
Seu olhar melancólico para a fotografia era bastante evidente. Batsubami Eria, que morreu jovem, apenas com 20 anos de idade. Cheia de sonhos e ambições. Era uma mulher forte e dedicada ao seu clã.
Ela dedicou o último minuto de sua vida à sua melhor amiga. Kyoshi ainda se lembrava das palavras que ela pensou quando estava perto de partir. Eria a amava.
Naquele tempo, Kyoshi jamais imaginou que até seres estranhos pudessem desejar sua morte. Pouca coisa fazia sentido. E o que menos fazia, era o porquê.
Ela não tinha poder. Não tinha força. Não tinha voz nem para chamar seu nome. O que tinha, eram lágrimas vazias vindas de memórias que nasciam a cada dia.
Uma de suas companheiras Batsubami recentemente havia falecido. Uma das gêmeas que ela conheceu anos atrás quando reencontrou seu pai.
Akyo morreu durante uma missão em que ela realizou fora de Sunagakure, ela estava junto de sua irmã gêmea que não conseguiu a proteger.
Talvez fosse só mais um dia comum na vida de um Ninja. Afinal, Shinobis morriam exatamente pra defender suas aldeias. Para protegerem as pessoas da aldeia. Um Shinobi se formava sabendo que poderia morrer em campo de batalha.
Mas não era apenas isso. Akyo morreu para defender sua irmã do ódio. Mataram ela por ser uma Batsubami. Isso era bastante justificativo para tudo. Ou pelo menos, para eles dizerem que ela mereceu.
Não fazia muito tempo que Kyoshi havia chegado de seu enterro, mas sua tristeza permaneceu. Era mais uma vítima. Uma vítima que fez de tudo para salvar sua própria irmã. Uma heroína que morreu injustamente.
Isso partia seu coração. Injustiça era o que ainda tinha em todo o mundo. Kyoshi tentava se convencer de que as coisas aconteciam porque tinham que acontecer. Mas o destino...Que destino cruel.
Que destino maldoso.
Jamais tem piedade das pobres almas insolentes.
Tudo por pura ignorância, ou pura crueldade?
Preconceito e ódio, ou maldade sem fim?
Essas eram as perguntas que se rondavam em sua cabeça.
Ela colocou o porta retrato novamente na estante e o olhou brevemente para a janela de sua casa. Viu seus dois filhos gêmeos junto de seu amigo, Ashido. Ele falava alto tentando animar os dois naquele dia.
