Dança

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DULCE MARIA

Ao chegarmos em nossa casa, deixei meus saltos na entrada da sala.
Observei Christopher deixar seu casaco no cabideiro e seguir para o quarto.
Segui na ponta dos pés até vê-lo desabotoando botão por botão de sua camisa.

- Ótimo jantar, não é?

- Maravilhoso. Fiquei surpresa por sua perícia em vinhos, Dulce. Tem lido algum dos meus livros?

- Sim, mas na verdade gosto de aprender mais por observação. Você é uma ótima fonte.

- Fico feliz que você pense assim. Também gosto de te observar, e devo dizer que você está linda essa noite.

- Obrigada, senhor Uckermann... Me concede essa dança? - puxei Christopher pela mão.

- Não tem nenhuma música tocando, Dulce.

- Claro que tem, está aqui em nossa cabeça. - disse tocando a testa de Christopher

Comecei a dançar em passos lentos com o Christopher, dando alguns giros e acompanhando o ritmo imaginário dentro de nossas cabeças.

- Nunca parei para analisar, você seria senhora Uckermann? Quer dizer, você pegou meu sobrenome?

Bem que eu gostaria. Pensei comigo mesma.

- Mantive meu nome de solteira, aquela noite foi uma loucura, não acho que pensei em alguma coisa direito... claro que além do nosso casamento.

- Savinon? Dulce María Espinoza Savinon Uckermann. - Christopher disse e me guiou para mais um giro.

Quando completei a volta, minhas mãos espalmaram no peito de Christopher.
Seus olhos encontraram os meus e vagarosamente se dirigiram à minha boca, com leve e longas alterações entre eles.

Minha boca se abriu rapidamente e senti o chão sair dos meus pés.
Christopher inclinou o rosto para o meu, seus olhos procuraram os meus como se estivesse pedindo uma permissão silenciosa.
Avancei aos lábios dele e iniciamos um beijo apaixonado.

Não era a primeira vez que nos beijamos mas os lábios de Christopher nos meus, era sempre uma novidade. Uma ótima.

As mãos de Christopher tocaram a parte nua das minhas costas, deslizando os dedos de cima até a baixo perto do tecido do vestido.

Meu corpo emanava uma eletricidade enorme em cada toque de seus dedos.
Me sentia formigar.

Os lábios dele se separaram dos meus e avançaram até o meu pescoço, depositando ali uma trilha de beijos.

- Posso?

Assenti com a cabeça.

Então, uma de suas mãos tocaram a alça de meu vestido e ele abaixou, descendo seus lábios até lá.
Seus beijos acendiam um rastro quente em meu corpo, e ele continua explorar a pele que estava desnua.

Abaixei a outra alça do vestido, permitindo que ele caísse ao chão e me revelasse de sutiã e calcinha.

Seus olhos vagaram pelo meu corpo, e se ele fosse o Clark Kent, cravaria buracos em meu corpo, de tanto que seus olhos eram fixos em mim.

Com um movimento rápido, Christopher me colocou em seu colo, com minhas pernas envoltas em sua cintura.

Estava de costas mas sabia o caminho que ele estava fazendo, nosso quarto.

Senti meu corpo tocar o colchão e se afundar nele.

Christopher abriu meu sutiã e tomou em sua boca, um dos meus seios, sugando sutilmente enquanto sua mão masseageava o outro.
Alternou entre eles, sugando e mordiscando levemente o bico deles, me fazendo arfar.

Seus beijos preencheram o vale dos meus seios, até chegar em minha calcinha.
Inclinei meu corpo para cima o suficiente, para que com sua ajuda, tirasse minha última peça de roupa.

Seu olhar foi de encontro ao meu, com um sorriso divertido nos lábios.
Entendi o que ele queria.

Christopher passou a língua com movimentos circulares em meu clitóris. Depois, desceu sua língua por toda extensão da minha buceta. Indo de cima a baixo lentamente, como se estivesse chupando uma bola de sorvete.
Meu corpo reagia a cada toque dele, me fazendo respirar mais descontroladamente ainda.

Com a mão livre, ele introduziu um dedo em mim, enquanto continuava o delicioso movimento rápido e circulatório da língua em meu clitóris.
Não sei quanto tempo aquilo estava acontecendo, mas só sabia que estava ficando louca de desejo e doida para tê-lo dentro de mim.

- Christopher, acho que vou gozar, mas queria que fosse com você dentro de mim.

- Calma, princesa. Você também vai fazer isso, quando eu estiver .

Senti que não poderia mais resistir, sabia que estava molhada como uma cachoeira.
Os espasmos começaram a tomar conta de mim, senti meu ventre se contrair quando minha buceta também se contraía e apertava o dedo de Christopher que ainda estava dentro dela.
Ao sentir que estava no limite, ele sugou mais rápido minha buceta, sentindo todo meu êxtase.

Quando Christopher saiu do meio de minhas pernas, sua boca estava úmida por toda minha lubrificação e eu a puxei até meus lábios, beijando e sentindo vitoriosa, meu próprio gosto.

Ele se dirigiu até a cômoda do seu lado da cama, e tirou de lá uma camisinha.
Observei ele se despindo e enrolando a camisinha em seu pau.
Que por Deus, era enorme.
Salivei quando senti ele se achegando até a mim na cama.

Christopher se encaixou no meio de minhas pernas novamente, mas dessa fez guiando seu membro até minha entrada.
A carne da minha buceta foi se acostumando com a grossura de seu pau, envolvendo ele. Ardeu um pouco pelo tamanho, mas Christopher foi devagar até entrar com ele todo em mim.
Suas estocadas eram lentas, porém firmes. A medida que sentia meu corpo mais satisfeito e acostumado com aqueles toques, ele foi aumentando a intensidade.
Gemidos escapavam da minha boca, junto com o escorrer do suor de nossos corpos.
Sua mão agarrou forte meu seio direito, e ele continuou me preenchendo rápido e com vontade.
Estava perto de sentir outro orgasmo, e sabia que ele também estava de gozar.

Um gemido rouco saiu de sua boca, quando por fim, ele gozou e ao mesmo tempo, senti minha buceta apertando fortemente seu pau, eu também havia gozado.

Ficamos uns segundos naquela posição, até ele ter coragem de levantar e se livrar do preservativo.

Puxei a coberta da cama para o meu corpo, e senti as mãosde Christopher tocaram minhas pernas.
Ele se inclinou até a mim e beijou meus lábios docemente.

- Essa noite foi incrível, minha Dulce.

- Concordo plenamente... Agora, vamos dormir, meu bem?

E assim, Christopher se deitou ao meu lado na cama.

Apaguei o abajur e logo adormecemos.

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