DULCE MARÍA
Deixei o hospital naquela tarde e fui para casa de Christopher. Estava com saudades de passar o tempo no meu apartamento. Mas, como o conselho era relaxar, nada melhor do que fazer isso em uma jacuzzi e somente ele tinha uma em casa.
Não entrará na casa dele, desde o dia do acidente, então tudo estava como antes. Pétalas de rosas pelo chão, as velas ainda ali. Fechei meus olhos com firmeza e absorvi os acontecimentos. O pior já havia passado, Christopher estava bem. Mas, como eu queria que nada disso tivesse acontecido. Era para ter compartilhado todos os dias da minha gravidez com ele, os enjoos, desejos, minha barriga ganhando forma. Passei todos esses momentos presa ao lado de uma cama de hospital, fazendo inúmeras preces para que meu amor voltasse. Nada adiantava pensar nisso agora, devia focar realmente no importante que era ele bem e vivo e deixar de lado esses pensamentos.
Segui até o banheiro de Christopher, a fim de encher a jacuzzi. Me despi e peguei os óleos de banho.
Passei por entre o closet dele e senti o cheiro de uma de suas camisas sociais. Aí, que saudades! Christopher ficava extremamente gostoso nessa blusa... Meu pai amado, controle-se Dulce!. É evidente que estou sentindo a falta de Christopher em todos os aspectos, e fortemente no sexual. Meus hormônios estavam uma loucura e eu sentia uma necessidade enorme de ter ele para mim. Mas, tudo teria seu tempo, era o que repetia a mim mesma.
Entrei na banheira com muito cuidado, desastre era meu terceiro nome e eu realmente tinha muito medo de escorregar e cair na situação que me encontrava.
Alisei minha barriga e pensei em outro ponto sobre isso tudo. Não acho que havia dado atenção suficiente a Luna. Quer dizer, não tenho feito nada de louco, tomo minhas vitaminas, vou as consultas, mas nunca pensei em começar a comprar roupinhas ou ursos e nem mesmo cheguei a começar o seu quarto. Na verdade, isso era um incógnita grande, ainda não sabia onde faria isso. Aqui na casa de Christopher ou no meu apartamento. Será que eu continuaria lá ou viria morar aqui, se ele não estivesse internado? Já morei com ele uma vez, mas não queria que isso voltasse a acontecer só porque estou grávida. Acho que o mais correto era que Luna pudesse ter seu canto aqui e lá, para que ela soubesse desde cedo que somos uma família, mesmo em casas diferentes.
Não lembro quanto tempo mais fiquei na banheira, mas em seguida a única coisa que queria era uma boa noite de sonho em uma cama.
Avisei a Anahí que estaria dormindo e apaguei na imensa cama.
Meu sono estava tão pesado, que só acordei no dia seguinte quando ouvi as ondas quebrando na areia da praia. Aí, como eu sentia saudades de ouvir isso. Christopher realmente tinha um paraíso próprio. Quem diz que dinheiro não traz felicidade, certamente não mora em uma praia particular.
Tomei um bom café da manhã e estava me preparando para ir ao hospital, até que ouvi a maçaneta da porta girando.
Em um sobressalto, me armei com a primeira coisa que vi pela frente, uma frigideira.
Empunhei ela, como se fosse uma espada e me preparei para o combate com o possível ladrão.
O que eu não imaginava era que, o intruso era nada mais e nada menos que, o dono da casa.
Meu Christopher estava de volta. Coloquei a mão na boca na mesma hora e deixei a panela cair no chão.
— Aí, meu dedo do pé!
— Dulce, meu amor?
Christopher apareceu na cozinha, com uma cara de preocupado.
— Chris!!! - corri ao se encontro e me joguei em seus braços.
Christopher se desequilibrou e caímos os dois juntos no chão.
— Aí meu Deus, eu te machuquei? — disse saindo de cima dele.
— Eu estou bem. — Christopher disse e deu uma tossida. — Acho que sou eu quem estou fora de forma.
— E eu uma forma de melancia. Não sabia que você saía hoje, meu bem... — seguramos um no outro, para ficar em pé.
— Queria fazer uma surpresa para minhas meninas.
— E eu estou muito surpresa mesmo. Mas, como você está? Se sente melhor? Alguma coisa dói? Tá com fome? Quer descansar?
— Calma, Dulce. Estou bem, obrigado por se preocupar. Na verdade, estou cansado de ficar deitado, quero aproveitar o tempo que perdi.
— Como?
— Quero conversar com você, com Luna, recuperar o tempo perdido. Convidaria para um bom vinho, mas você está carregando nossa pequena e eu, tomando remédios.
— Me contento com suco de uva, pode ser?
— Acho perfeito. Mas, se não se importa. Estou doido para tomar um banho decente.
— Claro. Te espero na cama, pode ser?
Christopher abriu um sorriso safado.
— Não nesse sentido... Quer dizer, vou esperar lá porque virei uma idosa e deitar tem sido meu alimento dia e noite.
— Mas então, não quer terminar o que deveríamos ter feito? — Christopher se colocou ao meu lado e deslizou a mão pela lateral do meu pescoço. — Você está radiante grávida, totalmente irresistível... Não quer ir para banheira comigo?
Mordi os lábios por um momento, considerando a proposta.
— Eu adoraria, mas preciso ser racional, você acabou de sair de um hospital e eu, bom... digamos que não estou tão atrativa como antes, estou enorme, meus peitos estão sensíveis e...
— Só vi vantagem — Ele disse colocando um dedo na minha boca e em seguida, preenchendo ela com seus lábios.
O beijo de Christopher era totalmente urgente, sua mão que ainda estava na lateral do meu pescoço, serviu de apoio para puxar- me ainda mais para si.
Me apoiei em Christopher quando senti que ele estava me conduzindo para outro lugar.
Ainda de olhos fechados, senti uma parece atrás de mim, e finalmente me separei de Christopher pois ambos se encontravam sem fôlego.
Christopher me olhava com um olhar sacana quando disse:
— Consegue subir na bancada?
Abri um sorriso de mesma intensidade e com sua ajuda, subi no mármore.
— Quero tomar banho antes de fazer do outro jeito, mas agora... Eu quero muito sentir seu gosto, Dulce María. Passei dois meses sem me alimentar normalmente, fui para a sopa de hospital e agora só quero meu néctar dos deuses.
Senti minha intimidade pulsar e um calor enorme percorrer meu corpo. Desejava Christopher, tanto quanto ele me desejava.
Sem rodeios, empurrei para o lado as alças do vestido, fazendo com que o mesmo caísse a minha cintura. Christopher me ajudou com um impulso, para me livrar do resto de pano.
Como não estava usando sutiã, assim que meu vestido caiu, meus seios ficaram totalmente expostos.
Christopher tomou um dos meus seios em sua boca, e brincou com o outro com sua mão.
— Você é a mulher mais linda do mundo. Seus seios estão incríveis, enormes e tão sensíveis... Parece que até suas sardas estão mais evidentes... a gravidez te fez bem... — disse e então voltou a chupar meus seios.
Aquilo estava me deixando louca, os toques de Christopher pareciam atravessar minha pele e atingir o ponto mais sensível possível dentro de mim. Quando ele passava a língua levemente no bico dos meus seios, tinha uma vontade imensa de fazê-lo descer mais. Tocar bem ali onde não era tocado desde antes do acidente.
Pousei a mão em seus cabelos e fiz um movimento para baixo, indicando que eu o queria ali.
Christopher entendeu o recado, e foi descendo sua boca pela minha barriga, até chegar na barra da minha calcinha e a rasgou, com um movimento rápido.
Senti quando ele passou a língua levemente pelo meio da minha vagina, separando meus lábios, subindo e descendo.
Com a mesma velocidade, ele atingiu meu clitóris e começou a estimular ele com a língua.
Arfei e mexi minha bunda no frio do mármore, era a única coisa que ainda estava naquela temperatura.
Christopher colocou um dos dedos dentro de mim, sem parar de me chupar.
Senti quando minha pele começou a se moldar em seu dedo, o abrigando dentro de si. Seu dedo começou a fazer um movimento vai e vem, como se estivesse chamando alguém.
Revirei os olhos e gemi totalmente entregue a sua boca e dedo.
Depois de um tempo ali, Christopher tirou o dedo e enfiou sua língua bem na minha entrada e gemi novamente. Eu queria tanto aquele homem dentro de mim.
— Chris... Eu quero você, aqui dentro e agora...
— Calma, minha princesa. Temos todo o tempo do mundo, mas agora eu quero que você goze na minha boca.
Não demorou muito para que sentisse meu ventre se contraindo, com as investidas de Christopher por toda minha região íntima.
Quando gozei, ele enfiou ainda mais o rosto em mim e sugou cada gota do meu prazer.
Senti que meu corpo ficou extremamente mole, quando Christopher se levantou com um sorriso no rosto.
— Você é muito gostosa, Dulce... Agora podemos tomar banho.
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Todo Cambió
RomanceChristopher estava no auge dos seus 29 anos e nada na vida o importava além de suas noitadas e a deliciosa arte de beber vinho. Seu pai era dono de uma das mais importantes vinícolas do México e temia que com a vida que Christopher levava, não seri...