A brincadeira de casinha acabou

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DULCE MARÍA

Abri os olhos pela manhã, ao sentir finas flechas de sol entrando pela janela. Já estava mais de um mês morando com Christopher e ainda não havia me dado conta que morava em um paraíso.
Por falar nele, tateei com as mãos o lugar vazio ao meu lado na cama. Ele não estava lá.
Levantei de forma preguiçosa, e segui ao banheiro para fazer minha higiene matinal.

Christopher não estava na cozinha, como esperava, mas havia deixado um bilhete, junto com uma bandeja com pão de queijo, suco de laranja e uma rosa vermelha.

"Mi Dul,
primeiramente, bom dia. Tive quer ir em uma reunião logo cedo com meu pai, sinto muito por não te mimar da forma que merece pela manhã, mas deixei um café. A noite de ontem, foi uma das melhores de minha vida.
Te aguardo para o jantar.
P.s: uma rosa vermelha para combinar com os cabelos mais lindos que vi em toda minha vida.
Um beijo,
Christopher."

Acabei de ler o bilhete com um sorriso em meus lábios. Esse homem era incrível. Na verdade, estava se tornando incrível.

Não tinha muito o que fazer pela manhã no meu trabalho, então decidi caminhar na orla da praia. Adorava sentir a atmosfera praiana em meus dias. Não acredito que eu mal frequentava, até morar com Chris.

Sentei-me na areia da praia para tomar um sol. Era manhã e não havia muita gente, a minha frente só podia ver uma mulher brincando com uma criança na água.
Observei a cena por um minuto, a menina era linda, com uns olhos grandes e verdes, bochechas bem coradas pelo sol. Parecia estar no paraíso, batendo as mãozinhas na água e rindo.

Meu coração deu um salto em meu peito. A imagem calorosa da pureza daquela criança, fez uma parte de meu ser se ascender. E se eu tivesse um filho?

No mesmo instante em que esses pensamentos tomaram minha mente, lembrei -me do meu acordo com Christopher. Que o nosso casamento não seria anulado, enquanto minha menstruação não descesse. E eu estava atrasada.

O resto da tarde, se passou de forma lenta. Precisava preencher papeladas sobre o último resgate de tartarugas marinhas e não tinha nada mais tediante que isso.
Não tive contato com Christopher até chegar em casa.

Soube que ele estava em casa, quando vi sua caminhonete estacionada na garagem.
Minhas mãos tremeram ao desligar a moto em frente à casa. Estava feito adolescente, doida para ver Uckermann.

Entrei pela porta, com o misto de ansiedade e paixão me roendo.
Sentei meu sorriso se abrindo, ao notar ele com boné para trás, preparando nosso jantar.

— Oi Chris!

Christopher se virou para mim e antes que pudesse dizer alguma coisa, uniu meus lábios nos seus em um beijo apaixonado.

Depois de faltar o ar, me separei de Christopher e encarei aqueles olhos lindos.
Ele pincelou meu nariz com o dedo e sorriu:
— Boa noite, Dul. Gosta de lasanha?

É meu prato favorito!

Que ótimo, poderia me ajudar arrumando a mesa? Está quase pronto.

Assenti e organizei a mesa para jantarmos.
Christopher estava realmente certo, porque em questão de minutos, senti o cheiro forte de queijo derretido da lasanha e vi ele a colocando sobre a mesa.

— Bom apetite, minha deusa.

Como tudo que Christopher cozinhava, aquilo estava divino.

— Não conte a mamãe, mas essa foi a melhor lasanha que já comi na vida! - admiti rindo pelo nariz.

— Segredo nosso, meu bem. Fico realmente feliz que gostou. Ainda mais, porque queria muito conversar sobre a noite de ontem.
Foi incrível, Dulce e não apenas pelo sexo maravilhoso e sim, porque me senti diferente contigo. Não queria só satisfazer meus desejos carnais, senti uma coisa diferente. Sinto um desejo por você, que transcende qualquer sentimento vivido antes, quando transei com você, parecia que não apenas nosso corpo estava se fundindo, mas também a nossa alma. Percebi que você é tudo que eu sempre quis, essa paixão, esse ardor que sinto toda vez que toca em mim. Quando esses olhos doces se encontram aos meus. Esse mês foi o melhor que já tive. Eu amo acordar ao seu lado, Dulce. Amo jantar com você, amo dividir a vida com você, como nunca amei antes.

Meus olhos se encheram de lágrimas ao ouvir isso. Não resiste e me joguei ao colo de Christopher.

Iniciamos um beijo calmo, que logo deu vazão a um turbilhão de sentimentos.
As mãos de Christopher se encaixarem em meu bumbum, a medida que nosso beijo se aprofundou.
Me senti latejar. Meu corpo queria de novo, um gostinho de Christopher Uckermann.

Acho que tanto quanto eu, ele também queria nossos corpos juntos, porque senti em meu colo, o volume em suas calças quase explodindo.

Os beijos de Christopher, encontraram meu pescoço e ele distribuiu vários, subindo e descendo.
Minha boca capturou o lóbulo da orelha dele e mordisquei a ponta.
Senti o gemer abafado pela minha pele e arranhar levemente minhas costas por baixo da blusa.
Encaixei minhas mãos em seu pescoço, e comecei a rebolar em seu pau, por cima da calça.
Queria sentir ele inteiro dentro de mim, sem impedimentos. Somente ele dentro.
Tenho certeza que ele tinha o pensamento conectado ao meu, pois sussurrou em meu ouvido:
Vamos para o quarto?
Mordi meu lábio e pensei um pouco.
— O que acha daquela sua mesa de sinuca na sala? Me deu certo tesão ao pensar em você me fudendo em cima dela.

Como um animal, Christopher me carregou no mesmo instante até a sala.
Me despi antes de chegar a mesa, deixando minhas roupas amontoadas no chão.
Vi ele me olhando cheio de desejo, quando me deitei com a barriga para cima.
Toquei o pau dele com a ponta dos meus dedos do pé e disse de forma confiante
— Tira essa roupa, Uckermann.
Como um belo amante, Christopher me obedeceu e tirou a roupa toda.
Deixei que ele brincasse com meus seios um pouco, mas quando ele se dirigiu a minha boceta para chupá-la, levantei sua cabeça.

— Te quero dentro de mim, agora.

Christopher puxou minhas pernas até ficar mais próxima da beirada da mesa e acariciou o interior da minha coxa, antes de guiar seu pau dentro de mim.
A melhor sensação do mundo começou novamente, senti Christopher estocando dentro de mim, mas dessa vez livre.

Ficamos naquela posição por um bom tempo, até sentir vontade de trocar.
Deitei ele na mesa e subiu em cima do seu corpo, sentando e rebolando naquele pau avantajado.
Foi com um belo tempo de sentadas, que gozamos assim, eu em cima dele, e ele com as mãos em meus peitos.
Outra noite maravilhosa.

Depois de passarmos um tempo naquela posição, me retirei em cima dele e fui ao banheiro me limpar.
Assim que acabei de lavar meu cabelo no chuveiro, sentir escorrer pelas minhas pernas, o sangramento menstrual.
Meu coração falhou, a brincadeira de casinha acabou.

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