Apertava a arma até seus dedos ficarem brancos, era uma mistura de emoções, raiva, empolgação...
Estava ao lado de Thomas e sabia que podia confiar nele, mas não sabia se podia confiar cem por cento em Brenda, fora enganada tantas vezes.
Não podia subestimar a inteligência do CRUEL. Mas ela era a única razão de terem chegado tão longe. E, se Brenda ia com eles, resolveu que não podia mais duvidar dela.
O primeiro guarda chegou, um homem vestido com o mesmo traje preto dos outros, mas com um tipo diferente de arma – menor e mais reluzente –, mantida com firmeza diante dele. Lea disparou e assistiu a granada chegar ao peito do homem; ele cambaleou para trás, contorcendo-se e tremendo em meio a um entrelaçamento de luzes.
Mais duas pessoas – um homem e uma mulher – estavam bem atrás deles com os Lança-Granadas posicionados.Minho agiu antes que Thomas ou Lea pensassem em fazê-lo. Agarrou a
mulher pela blusa e a puxou com força contra ele, depois a virou contra seu
corpo e a atirou de encontro à parede. A mulher deu um disparo, mas a granada
prateada atingiu, num gesto indolor, o chão, enviando um feixe breve de
energia crepitante pelo piso de cerâmica.Brenda disparou contra o homem, atingindo-o nas pernas; minúsculas faíscas de eletricidade subiram-lhe pelo corpo, e ele gritou, caindo para trás no corredor. Sua areia aterrissou no chão.
Minho desarmou a mulher e a obrigou a se ajoelhar. Agora ele mantinha o Lança-Granadas apontado para a cabeça dela.Um quarto homem transpôs a porta, mas, com um golpe, Newt atirou longe sua arma e lhe deu um soco no rosto. O
guarda caiu de joelhos, colocando uma das mãos na boca, que sangrava. Parecia prestes a dizer algo, porém Newt recuou um passo e atirou em seu peito. Àquela
distância curta, a granada emitiu um zumbido aterrorizador ao explodir
contra o homem. Um lamento terrível saiu de sua garganta, enquanto
tombava ao chão, retorcendo-se em meio a uma rede de pura eletricidade.— Esse besouro mecânico está assistindo a tudo o que fazemos — avisou Newt. E apontou para algo ao fundo do quarto. — Temos que sair daqui. Os guardas vão continuar chegando.
Lea se virou e encontrou o pequeno espião, mirou a arma nele e atirou, faíscas começaram a sair dele e claramente o queimou por dentro, sua luz vermelha parou de piscar e saia fumaça de suas extremidades.
— Finalmente consegui pegar um! — Lea comemorou olhando para Minho.
— É isso aí, princesa! — ele exclamou orgulhoso. Lea se aproximou dele e lhe deu um selinho. — Antes tarde do que nunca. — logo após se virou para a mulher que Minho apontava a arma.
— Quantos de vocês há aqui? — Lea perguntou. — Há mais vindo para cá?
De início, ela não respondeu, mas Minho se inclinou para a frente, até que a arma tocasse seu rosto.
— Responda a minha namorada, sua cara de mértila. — grunhiu.
— Há pelo menos cinquenta de plantão — respondeu ela com rapidez.
— E onde eles estão? — perguntou Minho.
— Não sei.
— Não minta pra nós! — gritou Minho.
— Nós... Há outra coisa acontecendo também. Mas não sei o que é.
— Outra coisa acontecendo? O quê? — Lea franziu o cenho. A mulher balançou a cabeça.
— Só sei que um grupo foi chamado para uma seção diferente; é tudo que sei.
— E você não tem ideia do motivo? — Lea exagerou a entonação de dúvida na voz. — Acho um pouco dificil acreditar nisso.
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Error 3 [Maze Runner: A Cura Mortal]
Fanfic(Contém cenas que podem causar gatilhos, leia por sua própria conta e risco) As mentiras findaram. Vá. Escape. O tempo já se esgotou. Os antigos Clareanos irão descobrir, além de uma possibilidade de cura para o Fulgor, um plano terrível organizado...