Eles entraram em um amplo saguão com algumas poltronas e cadeiras, à frente das quais se via uma grande escrivaninha vazia. Era diferente das que tinha visto da última vez em que estivera ali. A mobília era colorida e brilhante, mas não conseguia dissipar a aura sombria do lugar.
— Achei que passaríamos alguns minutos no meu escritório — disse
Janson, e apontou para o corredor que saía à direita do saguão. Passaram a
percorrê-lo. — Sinto muitíssimo o que aconteceu em Denver. É uma vergonha
perder uma cidade com tal potencial. E sinto muito por ele. — apontou para Newt.Minho e Thomas deixaram o loiro no chão e se esticaram doloridos.
— Estamos aqui para ajudá-lo. — Thomas falou. — Coloquem ele em um lugar seguro antes que acorde.
— Mais uma razão para finalizar o que
precisamos fazer, e fazê-lo logo. — Janson falou e fez um gesto para os guardas pegarem Newt pedindo para que colocassem em uma sala reservada. Lea e os outros ficaram desconfiados mas não puderam fazer nada.— E o que é isso que você tem de fazer? — Lea obrigou-se a perguntar.
— Vamos discutir o assunto no meu escritório. Nossa equipe principal
está lá.O dispositivo oculto na mochila de Thomas era um peso excessivo na consciência de Lea, ela olhou para Thomas, esperando que agisse logo. De algum modo, tinha de plantá-lo o quanto antes e pôr o relógio para funcionar.
— Ótima ideia — respondeu Thomas — , mas antes preciso usar o banheiro.
Foi a primeira coisa que lhe veio à mente. Era um jeito seguro de ficar pelo menos um minuto sozinho.
— Há um bem perto daqui — respondeu o Homem-Rato.
Janson acompanhou Thomas até um corredor apontando para um porta. Minho caminhou até Lea e segurou sua mão, o corpo rígido, desconfiado até da respiração do Homem-Rato, queria acabar com aquilo o quanto antes.
— Se sente bem? — Minho sussurrou no ouvido dela.
— Estou nervosa. Mas fora isso, estou bem. E você? — ergueu os cílios encontrando os olhos puxados do menino.
— Estou pronto para socar aquela cara de rato se ele fizer alguma coisa. — cerrou o punho.
Após Thomas terminar, o Homem-Rato chamou os outro dois que os seguiram pelos corredores, passando por alguns retratos tortos pendurados na parede. Eram da chanceler Paige, parecidos com os dos cartazes de Denver.
— Vamos nos encontrar pessoalmente com a chanceler? — perguntou Lea, curiosa com relação àquela mulher.
— A chanceler Paige está muito ocupada — respondeu Janson. — Vocês devem se lembrar, de que terminar o plano e conseguir a cura são só o começo. Ainda estamos organizando a logística de fazê-la chegar às massas. Neste exato momento, a maior parte da equipe está trabalhando nisso sem parar.
— O que o deixa tão certo de que isso vai funcionar? E por que justamente nós? — Lea indagou.
Janson a encarou e exibiu seu sorriso de roedor.
— Eu sei, Lea. Acredito nisso com todas as células do meu ser. E prometo a vocês que lhes darei o crédito que merecem.
— Não desejamos crédito nenhum. — Thomas falou.
— Chegamos — replicou o homem, ignorando o comentário do garoto. Olhou para Minho e falou: — Só precisamos dos Candidatos Finais para a reunião. Não será permitido você participar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Error 3 [Maze Runner: A Cura Mortal]
Fanfiction(Contém cenas que podem causar gatilhos, leia por sua própria conta e risco) As mentiras findaram. Vá. Escape. O tempo já se esgotou. Os antigos Clareanos irão descobrir, além de uma possibilidade de cura para o Fulgor, um plano terrível organizado...