Concordou determinada.
— Podem nos deixar a alguns quilômetros de distância, que seguimos
caminhando até lá. Vamos fingir ter voltado para terminar os Experimentos. Tendo em vista o que vi e ouvi, vão nos receber de braços abertos. — falou.— Não, não. Não mesmo. Nem pensar. — Minho balançou o dedo em
desaprovação. — Eu disse que ia te tirar de lá. E agora você tá querendo voltar? Nada disso.— Sinto muito, Minho, mas você não manda em mim. — Lea jogou sutilmente a cabeça para o lado encarando o namorado.
— Eu vou sozinho. — Thomas se intrometeu.
— Não, Tom. — pegou na mão do amigo.
— O Homem-Rato foi bem claro quando disse que queria nós dois juntos. Não pode ir só você. Ele vai desconfiar, sei lá. E não vai te aceitar.A sala foi tomada por silêncio. Minho bufava, não queria deixar Lea por os pés novamente nos laboratórios do CRUEL, mas não tinha muita opção se quisesse realmente acabar com aquilo.
— Então, eu também vou. — o asiático bateu na mesa. — Não me importo de ficar lá, vou ficar ao lado da minha namorada e do meu filho. É só me
explicar o que devo fazer para plantar o dispositivo.Vince abriu um sorriso.
— A própria Charlotte vai fazer isso.
— Vocês podem obter informações com meus amigos. Teresa, Aris e os demais podem ajudá-los. Brenda, que está onde os outros Privilegiados estão presos, também sabe de muita coisa. — Thomas sugeriu e Lea concordou.
A decisão dos três havia sido rápida e decidida, embora a tarefa fosse perigosa. Era a melhor chance que tinham.
— Tudo bem, Gally — falou Vince. — E agora? Como faremos isso?
O velho inimigo de Thomas se levantou e o encarou.
— Vou trazer Charlotte para instruí-los em relação ao dispositivo. Depois, levaremos vocês ao hangar do nosso Berg e os deixaremos perto do
quartel-general do CRUEL, enquanto o restante se prepara com a equipe
principal de solo. É melhor estarem preparados para algum imprevisto. Devemos esperar algumas horas antes de chegar lá com os Privilegiados, ou vai
parecer suspeito.— Ficaremos bem. — Lea garantiu com um sorriso.
— Ótimo. Quando partirem, vamos trazer Teresa e os outros para cá. Espero que não se importem de fazer outro agradável passeio pela cidade.
Charlotte era uma mulher silenciosa e miúda, que só pensava em
trabalho. Explicou aos três as funções do dispositivo de neutralização de
maneira breve e eficiente. Ele era pequeno o bastante para caber nas
mochilas que haviam providenciado, junto com alguma comida e roupas
extras para a caminhada a céu aberto que teriam de fazer. Quando o
dispositivo fosse plantado e ativado, ele se conectaria automaticamente aos
sinais de cada arma e confundiria o sistema. Demoraria aproximadamente
uma hora para que todas as armas do CRUEL fossem inutilizadas.
Bem simples, considerou Lea. A parte mais difícil seria plantar a coisa quando entrassem lá, sem despertar suspeitas. Thomas havia ficado responsável por essa parte.Gally designou Lawrence para acompanhar eles e uma piloto ao
hangar abandonado onde guardavam os Bergs. De lá, voariam direto ao quartel-general do CRUEL. Isso significava outro passeio de van pelas ruas infestadas de Cranks, embora dessa vez fossem tomar um caminho sem
tantos desvios, através de uma importante rodovia. O alvorecer se aproximava, e, por alguma razão, esse fato fez Lea se sentir um pouco melhor.
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Error 3 [Maze Runner: A Cura Mortal]
Fiksi Penggemar(Contém cenas que podem causar gatilhos, leia por sua própria conta e risco) As mentiras findaram. Vá. Escape. O tempo já se esgotou. Os antigos Clareanos irão descobrir, além de uma possibilidade de cura para o Fulgor, um plano terrível organizado...