Convulsionando

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— Vamos embora. Agora! — Lea levantou rápido

Jorge, Minho, Thomas e Brenda se levantaram, encontrar Hans era  prioridade. Tinham de se livrar daquele maldito dispositivo colocado no cérebro deles pelo CRUEL. Precisavam com urgência encontrá-lo, antes que a organização o fizesse.

— Gally, você jura que tudo o que nos disse é verdade?

— Cada detalhe. — O Clareano não havia se movido, ainda sentado no chão. — O Braço Direito está pronto para agir. Estão esboçando um plano enquanto conversamos aqui. No entanto, precisam de mais informações sobre o CRUEL, e quem melhor que vocês para nos ajudar? Se pudermos conseguir a adesão de Teresa e dos outros, melhor ainda. Precisamos de todo o auxílio possível.

— Bem, o que temos de fazer para ajudar o Braço Direito? — perguntou Lea depois de alguns instantes de silêncio. — Voltamos aqui? Ou temos de ir para outro lugar?

Gally sorriu.

— Voltem aqui. Antes das nove da manhã, por mais uma semana.
Devo ficar por aqui também. Não creio que faremos nenhum movimento
antes disso.

— Movimento? — Thomas estava morrendo de curiosidade.

— Já contei o suficiente. Se quiserem saber além disso, voltem mais
tarde. Estarei aqui.

Lea sorriu e estendeu a mão para Gally.

— Não o culpo pela morte de Chuck. Culpo o CRUEL, sei que você jamais o mataria. — o abraçou. — Saiba que sinto sua falta. Você sempre foi um grande amigo para mim.

— Digo o mesmo Lea. Você sempre foi uma grande amiga para mim. — ele sorriu sincero. — E parabéns pelo bebê. Eu realmente fiquei surpreso.

— É... Entendo sua reação.

— Não é do Ratter, é? — perguntou com receio de magoa-la. — Se não quiser responder, tudo bem. Desculpa.

— Tudo bem. Eu não sei. Mas isso não importa. Parei de me importar com isso faz um tempo. — suspirou. — Foi ótimo te ver. Se cuida.

Minho e os outros a aguardava na porta, quando Gally tocou seu ombro.

— O tempo está correndo. Mas ainda podemos fazer alguma coisa.

— Voltaremos aqui — afirmou a garota, e depois seguiu os amigos porta afora. O medo do desconhecido não a controlava mais. A esperança havia encontrado seu caminho e tomara conta dele.

Só encontraram Hans no dia seguinte.

Jorge conseguiu para eles um hotel barato, após comprarem algumas roupas e alimentos, Lea, Minho e Thomas usaram o computador do quarto para fazer uma busca na Rede, enquanto Jorge e Brenda faziam dúzias de telefonemas para pessoas sobre as quais Lea jamais ouvira falar. Depois de horas de trabalho, por fim encontraram um endereço por intermédio de alguém que Jorge chamou de "um amigo de um amigo de um inimigo do inimigo". Mas então já era tarde, e estavam todos morrendo de sono; Thomas, Minho e Jorge se acomodaram no chão, Lea e Brenda na bicama.

Na manhã seguinte, tomaram uma ducha, comeram e vestiram as roupas novas, todas as blusas novas de Lea eram duas vezes maior que ela, preferia esconder a barriga. Depois pegaram um táxi e foram direto ao lugar onde haviam dito que Hans morava – um prédio de apartamentos em um estado
ligeiramente melhor do que aquele de Gally. Subiram ao quarto andar e
bateram em uma porta de metal cinza. A mulher que atendeu disse-lhes
que nunca ouvira falar em nenhum Hans, mas Jorge continuou insistindo.
Então, um homem de cabelo grisalho com um maxilar enorme apareceu por
cima do ombro dela.

Error 3 [Maze Runner: A Cura Mortal]Onde histórias criam vida. Descubra agora