Error 3 [Maze Runner: A Cura Mortal]

Desculpa...

— Isso foi fácil. — Minho jogou a pedra que havia pego. — Agora vamos!

Duas explosões atingiram ao mesmo tempo a área de armazenamento, e as paredes implodiram, lançando pedaços de tijolo e cimento em todas as direções. Choveram detritos sobre Lea e Minho, o garoto cobriu a cabeça de Lea e começou a levá-la em direção ao Transportal. A poeira invadiu o ar, e figuras sombrias cercaram a garota, escorregando, caindo e se levantando de novo, com o asiático a ajudando.

Um ruído de estilhaços e destruição cortou o ar, tão alto que Lea olhou para trás. Os olhos se dirigiram para cima, onde uma parte maciça do teto desabava. Observou, quase hipnotizada, aquela porção maciça se avolumar em sua direção. Podia ver Teresa com o canto dos olhos, sua imagem quase indistinta através do ar empoeirado. O corpo dela
se chocou contra o de Lea e esta caiu em cima de Minho, foram atirados em direção à sala de manutenção. A
mente de Lea se tornou distante, vazia, enquanto era lançada para trás e caía, no momento exato em que um enorme pedaço do prédio caía sobre Teresa, esmagando-lhe o corpo, apenas a cabeça e um dos braços aparecendo agora.

— Teresa! — gritou Lea, um som sobrenatural que de algum modo se sobrepôs a todo o burburinho. Arremessou-se em sua direção. Ignorando os gritos de Minho.
Havia sangue por todos o rosto de Teresa, e, pela parte à mostra do braço,
ele todo parecia esmagado.

Chamou-a de novo, e a imagem de Chuck, caído no chão, coberto de sangue, cruzou-lhe a mente, bem como o corpo de Alby se debatendo quando os Verdugos enfiavam suas garras nele. Três de seus melhores amigos, tirados dela pelo CRUEL.

— Sinto muito — sussurrou, sem saber se Teresa o ouvia. — Sinto muito, e eu sei que ainda se sentia culpada, mas todos nós já te perdoamos, eu senti tanto a sua falta. Me desculpa. Me desculpa, eu fui muito egoísta e injusta com você. Me desculpa...

A boca de Teresa se moveu, esforçando-se para falar, e Lea se
inclinou para compreender o que dizia.

— Eu... também — sussurrou ela. — Só... me importava em ajudar, mas vi que estava errada, desculpa...

Ela não falou mais e Lea sentiu ser arrastada para longe dela. Toda a energia se esvaíra dela.

Teresa estava morta.

O corpo de Lea doía; o coração parecia
sangrar. Minho a puxou para cima, colocando-a de pé e segurando em sua cintura com medo de que Lea caísse ou corresse para o corpo da amiga. E foi quando os dois foram projetados para a frente sob forte impacto. Um incêndio havia começado a arder em um buraco aberto por uma explosão – a fumaça aumentava e se agitava em meio ao ar poeirento. Lea tossiu, mas tudo que sentiu foi o estrondo nos ouvidos.

Outra explosão reverberou pelo local; Lea virou a cabeça enquanto corria para ver a parede de trás da área de armazenamento explodir, ruindo no chão em pedaços, as chamas penetrando pelos espaços abertos. O que restava do teto começou a desmoronar, a estrutura toda desabando.

Cada pedacinho restante do prédio se preparava para vir ao chão, de uma vez por todas.

Atingiram a porta da sala de manutenção e se espremeram dentro dela, a tempo de ver Gally desaparecer Transportal adentro. Todos já haviam partido. Lea seguiu aos tropeções com os amigos, vencendo com rapidez o curto espaço.

Em segundos, estariam mortos.

Os ruídos de desmoronamento e coisas desabando atrás de Lea e Minho eram cada vez mais altos – estalos, rangidos e atrito de metal, e o crepitar abafado de chamas.

A destruição atingira um patamar inacreditável; Lea se recusava a olhar, embora sentisse o perigo atrás dela, a apenas centímetros de distância,
como um sopro de respiração bem atrás do pescoço. O mundo desmoronava ao redor deles.

Juntos, ela e Minho saltaram pela parede acinzentada adentro.

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Oii
Tudo bem?

Estamos no penúltimo capítulo e eu não estou acreditando nisso... Vou chorar.

O que vocês mais gostaram na personagem que criei?

Aprenderam alguma coisa com a Lea? Se sim, o que foi?

Não se esqueçam de votar❤️