Epílogo

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Memorando final do CRUEL, data 232.2. 10, hora 12:45.

PARA: Meus associados
DE: Ava Paige, chanceler
REE: RECOMEÇO

Fracassamos.

Nunca fomos bem-sucedidos.
Nossa visão original não se tornou realidade; o plano nunca se concretizou. Fomos incapazes de descobrir uma cura para o Fulgor. Mas previ esse resultado, e coloquei em prática uma solução alternativa, para salvar pelo menos uma parte de nossa raça. Com a ajuda de meus parceiros, dois Imunes habilmente infiltrados, consegui planejar e
implementar uma solução que se configurará o melhor resultado que
poderíamos esperar.

Sei que a maior parte do CRUEL achava que precisávamos ser mais rígidos, ir mais fundo, ser mais implacáveis com nossos indivíduos, continuar buscando uma resposta, recomeçar o ciclo de Experimentos. Mas o que deixamos de ver estava diante de nossos olhos: os Imunes são os únicos recurso que restava a este mundo. E, se tudo correu segundo o planejado, enviamos os mais brilhantes, os mais fortes e os mais resistentes de nossos indivíduos para um lugar seguro, onde poderão iniciar uma nova civilização enquanto o resto do mundo é levado à extinção.

Minha esperança é que com o correr dos anos nossa organização tenha, de algum modo, pago o preço pelo ato inenarrável contra a humanidade cometido por nossos antecessores no governo.

CRUEL nunca foi bom.

E é aqui que ele acaba.

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Oii

Curiosidades sobre a autora que ninguém perguntou, mas ela quer "falar":

Sempre gostei de ler e já inventava várias histórias malucas na minha cabeça, comecei a escrevê-las aos oito anos de idade e nunca mais parei.

Minha primeira história, era sobre uma garotinha e seu passarinho de estimação. Vou fazer um resumo, preciso compartilhar essa loucura:

Wennie e o passarinho:

A menina havia se mudado para uma nova cidade e se sentia sozinha, em frente a janela do seu quarto, tinha uma árvore e um ninho de passarinhos. Depois de semanas brincando com o passarinho, ele virou seu melhor amigo, faziam tudo juntos. Porém, o inverno se aproximava e ele tinha que migrar com toda a sua família. O resto da história era como a garota lidava com a solidão – algo bem mórbido para uma criança de oito anos escrever – mas, chegando novamente o verão, o passarinho voltou e eles ficaram juntos de novo.

Não sei vocês, mas eu mesma me assusto com essa história, imagina uma criança falando sobre solidão! E há detalhes que não citei, como por exemplo: a menina ensinava código Morse para o passarinho conversar com ela. CÓDIGO MORSE!
Daí vocês me perguntam: Ashelly você sabe código Morse? A resposta é não, mas a menina de 10 anos atrás pensava que sabia.

Outra história peculiar que escrevi foi uma atividade que minha professora do quarto ano passou para minha sala, era uma imagem de uma criança com três filhotes de cachorro, a partir daquela imagem era para desenvolver uma história. Resultado: no final do enredo os três cachorrinhos eram mortos e o menino ficava triste.

Minha professora ficou tão chocada que escreveu um bilhetinho pra minha mãe, perguntando se eu estava bem ou se tinha passado por algo traumático.

Talvez eu precise ir ao psicólogo e mostrar isso para ele...

Desde então minha criatividade só aumentou e eu não parei mais de inventar histórias!

Error 3 [Maze Runner: A Cura Mortal]Onde histórias criam vida. Descubra agora