Saiph

A Princesa Guerreira: Bellatrix, a Conquistadora

Rígel ficou mais frustrado do que nunca ao descobrir seu par de chifres reais, então indagou Sirius, Betelgeuse e Antares sobre o que estavam fazendo ali.

-Minha pessoa esteve preocupada contigo, denominado irmão. - Disse Betelgeuse. -Sua pessoa tem o que diz ser uma saúde mental surtada. Caso haja a probabilidade de necessitar de minha companhia, estarei disposto a escutá-lo.
-Obrigado... Você vale ouro... E enquanto a vocês?
-Só vim aqui rir da sua cara. - Disse Sirius.
-Eu só estou acompanhando Betelgeuse. - Disse Antares.

Essa é Antares, pra ser exato, Antares A, a outra era secretária de Betelgeuse. Esta Antares é totalmente diferente em aparência, seus olhos são cobertos por ser cabelos, pele parda escura, cabelos negros e lisos, provavelmente usava muitos produtos nele, já que seu cabelo era bem longo ao ponto de chegar nas cochas, sendo uma mulher bem alta e sua coroa ao invés de ficar em cima de sua cabeça, ficava no pescoço. Era uma coroa feita aos trapos e com algumas joias tendendo ao vermelho e laranja.

-Aldebarã...
-Sim, Rei Rígel.
-Não estou lhe mandando fazer o que vou te falar como Monarca ou ditador, quero que entenda como um pedido de um amigo... Encontre Thuban... Para que eu possa matá-lo pessoalmente.
-Assim farei. Ele mexeu com o bonde errado.
-Eu vou... Conversar com minha mulher.
-Pretende matar ela!? - Perguntou Antares.
-Não... Amei ela ao ponto de cada vez que me perdesse em meus pensamentos, ela era o caminho. Devo decidir o que fazer quando não estiver tão abalado.

Assim aconteceu, Rígel saiu de seu esconderijo e seu dizimou que tentou fazer qualquer coisa. Caçador Órion, o gigante flamejante dominado por ele que chega a derreter tudo ao seu redor pelo seu extremo calor capaz de separar quarks. Mas ele andava deprimido, não queria fazer mais nada além de ver o que considera família antes que pense no pior. Ele não demora, atinge velocidades acima do som e chega rapidamente ao destino, qualquer um que pudesse dizer sua localização foi eliminado antes mesmo de perceber. Foi então que ele pegou a garota recém-nascida no colo, no mesmo instante Meyssa acordou.

-Rígel!? O que vai fazer com essa menina?

Ele pegou a garotinha no colo e virou-se de costas para Meyssa.

-Você me traiu, eu não tenho o porquê de cuidar dela.

Rígel olhava atentamente aos olhos vermelhos da garota. Era uma criança dorminhoca e chorona, os olhos do ditador poderiam não demonstrar, mas chorava por dentro.

-Meyssa, você tem noção do que fez?
-Tenho! Sou presa à você, que não tem remorso em matar qualquer ser que não tenha culturas como as nossas.
-Eu só te pedirei mais uma única coisa... Como você me define?
-Você é tudo o que há de ruim. É isso.

Rígel virou-se para Meyssa, era possível ver uma lágrima descendo de seu olho esquerdo. Ele logo andou pela porta e a mulher teve de ficar na cama vendo ele ir embora com a menina.

-Enfermeiro... Ela tem algum tipo de doença?

Perguntou ele, vale lembrar que esse tipo de criança é simplesmente morto ainda bebê.

-Sim... - O enfermeiro de vestes verdes e uma máscara exclusiva afirmou, e então observou a reação despreocupada.
-Pois bem, não fique aí me encarando. Diga o que ela tem.
-Ela nasceu com coração fraco.
-Entendo... Pode se retirar.

Assim, Rígel sentou-se no chão ao lado da parede e passou a mão na testa da garota.

-Você é tão imperfeita, cheia de defeitos, ao nascer a vida já mostrou ser contra você. Seu parto foi difícil, quase tiveram de escolher entre você e ela. E onde está seu pai? Ele fugiu... Te largou no mundo! É incrível como a vida é contra nós, não é mesmo?