Saiph

Caminhando para a morte

Quando os Monarcas se reuniram novamente, o maldito Zeus, estava assediando pessoas, quando o Imperador Zumbi notou, agarrou o velho pelos pulsos, Denebola ficou chocada ao ver o braço daquele grisalho ficar necrosado, apodrecido em instantes.

-Você não é bem vindo aqui. - Disse o cadáver.
-A nossa reunião, apesar de imprevistos como o péssimo caráter de Antares, Espectra e o seu, é para ser uma conversa civilizada. - Disse Meyssa.

Aquele velho viu o braço começar a espalhar a infecção para cima, lentamente... Assustado e gritando, ele tentou fugir. Risen, o Monarca Dourado, não permitiu. Ao deixá-lo encurralado, Meyssa disse para reunir cada mulher que foi molestada. Irritada com a quantidade, começou a arder em chamas, um fogo amarelo estava ao seu redor, o plasma tem tanta energia que provoca eletricidade ao redor dela, fazendo seus cabelos reagirem e flutuarem... Kaizer Velic ficou no caminho da Monarca.

-Saia da minha frente, eu vou matar esse lixo!

Velic tremia, mas não era de medo, estava preocupado com outra coisa. Nesse momento, nos braços de Denebola, Saiph acordou, vendo a cena, foi até sua mãe desesperadamente.

-Disfarça, por favor. Vão te descobrir. - Ela tenta falar de forma quieta para que todos fiquem apenas centrados em Zeus.

A Rainha tem muito ódio, mas, caso mostrar poder demais, isso geraria investigações e enfim, seu passado secreto seria revelado. A respiração de Kaizer Velic era notável, ele fechou os olhos esperando que nada acontecesse. Meyssa respirou profundamente e suas chamas se apagaram.

-Quero ele fora daqui, isolem ele no próprio planeta. Hera, você ao contrário dele, é bem vinda.
-Eu sou Zeus, Senhor do Universo! Vocês todos estão cometendo um grave erro se pensam que podem me julgar!
-Ninguém está se importando com suas palavras. - Disse Risen.

Risen tirou Zeus daquele local, o colocando no planeta Gaia novamente.

-Caso ele sair daquele planeta, voltarei a transportá-lo novamente quantas vezes forem precisas. Mas por este crime, não deixarei barato.
-Diga-nos, o que fez com ele? - Perguntou o cadáver.
-Eu o castrei.

Hera começou a segurar riso, era seu maior desejo depois de descobrir as traições do marido. De felicidade, abraçou sua nova amiga ainda irritada. A deusa se sentou ao lado dela, os Monarcas voltam à educação e sentam-se.

-Pois bem, eu gostaria que vocês me ajudassem. - Disse a Monarca.
-O que precisa? - Disse Kaizer Magno.
-Em Esparta, estamos tendo muitas crises... Desemprego, elite opressora, pobreza, desigualdade social, grande número de suicídios... Em geral, precisamos ajeitar a vida dos pobres, melhorar a qualidade de vida. Precisamos de bastante dinheiro... Mas primeiramente, precisamos acabar com essa guerra.
-Só ajudarei, se você se aliar a mim na guerra. - Disse o cadáver. -Rígel é aliado de Espectra, logo o Reino Azul ajuda ela... A guerra não se concentra apenas entre vocês e o Reino Sem Cor, aquela maldita tem sorte de poder renascer.
-Claro que irei me aliar, você é uma boa pessoa... É humilde, é pobre do jeito que gosto.
-Nunca fiquei tão contente por ser pobre.

Eles trocaram sorrisos e risadas.

-Alguém mais quer se juntar à nós?
-Claramente. - Disse Kaizer Nesc. -Nós, da galáxia de Andrômeda, iremos ajudá-la. Nossa causa é baseada em dois passos: Acabar com guerras é um deles.
-Isso parece bom demais para ser verdade... Os maiores exércitos de Fantasia se aliando a mim? Isso é um sonho?
-Parece que todos temos em comum a mesma coisa: Não gostar do Rígel e da Espectra. - Disse Maqui.
-Mas quero que todos aqui entendam: Não matem os civis! Iremos apenas destruir os políticos, isso vai acabar com a guerra.
-E mataremos a Espectra?
-Claro que sim.