Ao acordar, Meyssa estava de caneca tomando chá. Rapidamente ela nota.
-Amanhã nós vamos ver os seus avós.
-Eu não gosto da casa deles, tem cheiro de enxofre.
-É da tradição deles para espantar forças do mal.
-Mas tinha que feder tanto? O cheiro não te incomoda?
-Eu cresci ali, eu sou acostumada com o cheiro.
-Mas eu não sou, esse é o problema.
-Oh, vem cá... Minha filhinha se fazendo de frágil...Meyssa se ajoelha para ficar cara-à-cara com a caçula.
-Eu vou levar você para um circo, fazendo palhaçada com a sua irmã.
-Mas o que eu fiz?
-Não lembra? Trocou o spray medicinal por tinta.
-Não.Hatysa consegue ser tão descarada quando quer...
-Certo, não vou mais fazer pão de queijo pra você.
-Desculpa! Desculpa!
-Agora você lembra, não é?Meyssa olha o calendário de seu celular.
-Hoje é a rotação Dia dos Mortos, amanhã é feriado e a gente vai ver seus parentes... Faltam mais XX rotações para iniciar outra translação.
-Por que não comemoramos o ciclo de translação como as outras raças?
-Porque somente raças não evoluídas acham que suas vidas vão mudar de uma translação para outra... Nós sabemos que nunca, nada vai mudar esse planeta enquanto Rígel não acabar com essas guerra.Ela serviu o chá para Hatysa, à início Meyssa fazia ela rir, caindo em alegres gargalhadas. Mas precisava dar uma voltinha.
-Eu irei até o mercado, quer que eu pegue alguma coisa pra você?
-Eu vou pensar, pode pegar mais chá... Talvez... Uma carne pra fazer churrasco?
-Aproveitando que ao menos essa guerra diminuiu o preço dos alimentos. Agora acorda a Saiph, é perigo deixar vocês duas sozinhas.As três descem pelo palácio, caminhando chegam até um vilarejo pobre, suas casas foram quase completamente destruídas pelos ataques Elements... Ali, não havia riqueza, condições de se viver... Mas ali haviam os amigos de Saiph e Hatysa, brincavam de escalar paredes, de correrem um atrás do outro. Meyssa deixa as duas brincarem com as crianças e caminha até o mercado.
-Se cuidem.
-Pode deixar, mãe!Saiph se isolava deles, a brincadeira favorita deles era queimada... Ela não jogava, não por não conseguir se enturmar, ou ser a última a ser escolhida... O motiva era...
-Eu escolho a Saiph!
-Você sabe que ela não joga!As crianças discutiam sobre se ela jogaria ou não.
-Pessoal, eu não quero jogar.
-Anda, falta mais um para fechar o time... Por favor, vem brincar com a gente.Sendo pressionada e sem saber o que responder,ela não vê outra saída a não ser jogar.
-Isso aí, fechou o time! Vamos começar!
Eles pegam uma moeda de Astra.
-Cara, eu começo com a bola.
-Certo, já que só sobrou coroa.A moeda gira e cai coroa, o time adversário começa com a bola. A área é média, se esquivar era uma coisa complicada pela velocidade e força que a bola era lançada... Saiph apenas se esquivava... Até que ela foi a última que sobrou no time, enquanto o outro lado haviam Hatysa, Regulus, Matar e Altair... O time quase não sofreu perdas exceto por Kraz que foi queimado de propósito para virar coveiro e acertá-los pelo outro lado.
-Agora você está encurralada.
Ao dizer isso Regulus acerta Saiph bem no estômago, ela chega a cair no chão... Mas ela não foi eliminada... Conseguiu segurar a bola no último instante.
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Saiph
Science FictionO universo está em um de seus maiores conflitos, reis sendo destronados, ditadores no poder e sangue inocente sendo derramado à preço de nada. A Terceira Guerra Intergaláctica, o universo está separado em dois lados, não há certo ou errado, apenas o...