Saiph

Rígel

O Monarca continua avançando, ele vai de planeta em planeta até chegar no planeta-capital do Império Errante junto à Erebus. Ambos param na atmosfera, acima das nuvens.

-Algum problema, espartano?
-Eles terraformaram o planeta. Ele é frio e há pouca troca de calor, com toda certeza estavam pensando em frear o fortalecimento de qualquer Seltene Macht que passe por aqui...
-Como sabe disso?
-Estive aqui com meu pai quando conhecemos Aktina, o Segundo Monarca. Este lugar era quente, os oceanos eram verde-azulados e havia muita vegetação. Ainda bem que a vegetação deste lugar morreu, ela era mais perigosa do que esse bando de inúteis.
-Seu pai viveu com paixão, Rei Rígel?
-Hm...

Eles partem para os vilarejos, o ditador coloca sua mão direita em frente ao seu rosto e a fecha, em seguida começa a disparar chamas brancas destruindo tudo pela frente. Ele avança com tudo para a capital.
Os cidadão nada compreendem, viram algo como bombardeios atingindo a região. Em seguida a população fica desesperada, correndo para todos os lados enquanto a força militar tenta inutilmente destruir Rígel, mas uma parede transparente vermelha o protege.

-Este é o Caçador Órion que tanto apavora os inimigos? Não é pra menos...
-Não. O caçador gigante é uma exclusividade, isso é apenas um fragmento dele.
-É de fato, fenomenal.
-Hunf... - Ele destrói o ataque aéreo apenas com o deslocamento de ar dos seus golpes. -A exclusividade concedida para a constelação do caçador gigante... É a manipulação do Éter, o poder além dos céus.

Agora com a poeira abaixando; é possível ver os detalhes do gigante, ele possui barbas longas, lembrando muito a aparência do próprio Rígel, coroa e manto de realeza. Ele invoca um arco e flecha, atirando várias simultaneamente e causando explosões.

-Manipulação de matéria e energia? Para mortais, é realmente fenomenal.
-Não se refira à mim como reles mortal, escuridão.
-Você é arrogante ao pensar desse jeito.
-Não sou arrogante, sou confiante. O conceito divindade sempre significou pouco para mim.

Ele cria uma enorme espada no lugar das mãos e crava no chão, magma do planeta é expelido do solo como enormes geisers. 

-Me mostre mais de suas habilidades, Rígel de Órion.
-Recuso, deuses não tem a posição necessária de me dar ordens.

O gigante é atacado por mísseis, nenhum fez grandes efeitos... Até que... A parte inferior é atingida em cheio e completamente destruída, os átomos foram destruídos e partículas subatômicas foram junto.

-Então eles estão mesmo criando bombas de antimatéria...

O ditador sustenta-se com os braços do gigante, que mudam de cor para amarelo e por fim, branco. Ao seu redor, a capital foi destruída completamente, nem sinal das casas... Tudo foi desintegrado, havia apenas uma cratera onde ele se encontrava.

-Eu conquistei meu primeiro planeta bem assim...

O gigante junta suas mãos na altura dos ombros e algo começa a brilhar... Como uma estrela... Era uma estrela... Objetos começavam a ser atraídos pela esfera de plasma.

-A matéria torna-se plasma, chegando a milhões de graus e sua velocidade vence a força nuclear forte, o que me permite a fusão para criar explosões como bombas de hidrogênio. Desapareçam!

Dessa vez, conjuntos de bombas foram jogados, destruindo o braço do gigante por completo, a reação fica instável e explode em Rígel. Enquanto o gigante caçador começa a se reconstruir, outra bomba foi usada no ditador, para sua surpresa... Era uma bomba de espaço-tempo, mandando ele para a constelação de Órion, novamente em Esparta.

-Desgraçados...

Enquanto isso na reunião, Risen se destacava entre os restantes na sala, afinal... Ele comprava todos os planetas que via pela frente, ao contrário de Saiph que ainda é iniciante nesse quesito.