থ►Capítulo 34◄থ

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A vida nem sempre é justa
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─ Tá bom, tá muito gelada, Any! - fracassou na tentativa de desligar o chuveiro.

─ Pois eu acho que não, senhor - Continuei a segurar ele ─ Eu não acredito que você veio dirigindo até aqui nesse estado, você poderia bater o carro, ou até mesmo causar um acidente - falei inconformada

─ Eu sei, eu sei, eu não pensei direito, ok? - falou respirando com um pouco de dificuldade por conta da água ─ mas eu deveria ter batido o carro mesmo, morrer não me parece uma opção tão ruim agora.

Neguei imediatamente com um balançar de cabeça ─ Não diz uma coisa dessas - falei ao desligar o chuveiro, mantendo meu olhar sustentado no seu.

Me sinto no dever de avisar que ele não está nu, estava com sua cueca box.

─  Por que não? - questionou.

Saí do boxe respirando fundo, apanhei a toalha e voltei para o cobrir, então me pus a dizer. ─ Porque eu não quero que você morra! E você ainda é jovem, tem uma vida, um futuro pela frente, é nisso que deve pensar - O enrolei na toalha como uma criança.

─ Eu sou um idiota, Any - murmurou baixo.

Eu concordaria em outras circunstâncias.

─ Vem, vamos logo.

O guiei até o meu quarto, o fazendo sentar em um puff ─ Você deixou roupas na última vez que dormiu aqui - comecei a fuçar o armário ─ Não consegui devolvê-las.

─ Ou não quis - Se ele falasse um pouco mais baixo, eu não teria escutado.

─ Talvez - minha expressão se tornou pensativa.

─ Eu não a julgo - desviei o olhar das roupas por um instante ─ Na verdade - Uma risada sem cor saiu de sua boca ─ Eu realmente ainda não entendo porque ainda não me expulsou de sua casa - o olhei por uns segundos.

Conhecendo a pessoa que sou, eu jamais faria tal coisa.

Limpei a garganta, voltando ao que estava fazendo.

─ Aqui, achei! - as peguei e pus na cama ─ Você acha que consegue... - apontei na direção das roupas.

─ Não, claro! Eu consigo - se pós a levantar - o banho gelado me deu uma balançada - sorriu de canto, mas era notável que sóbrio ele não estava.

Um dos motivos por eu ter me apaixonado pelo Guilherme, foi o seu sorriso, normalmente era meu ponto fraco, seu sorriso é simplesmente lindo, até mesmo quando era um sorriso triste, como o de agora que acabara de me dar, mas ainda assim continha beleza.

Sorri fraco com um assentir de cabeça ─ Certo, vou está na sala - passei pela porta, o deixando sozinho.


Muita informação, muita coisa pra digerir.

Abraçada ao meu corpo, dava círculos na sala.

E sabe o que estava ocupando meu pensamento naquele momento?

Sim, você acertou em cheio!

Como poderei incara-lo amanhã?

O que direi?

Será que o beijo foi ruim?

É a única explicação plausível para sua reação.

Mas acho que foi bem merecido, talvez assim eu aprenda.
Como pude me deixar levar por emoções? Eu não estou na Disney, estou lá por ofício!

Grandes Doses De Loucura(𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐨 ✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora