থ►Capítulo 35◄থ

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Não basta....

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─ É o seu filho!

─ Um assassino!

─ Basta! Você não é mais uma criança, então não aja como tal!

─ Não importa! Eu não o quero perto de mim.

Gradativamente abrir meus olhos, tomando consciência de tudo a minha volta. Eu não aguento mais esses sonhos. Não tem sentido algum, normalmente nunca consigo enxergar nitidamente as imagens, apenas ouvir vozes. Mas o que me assustou dessa vez, é que eu jurei que a voz da mulher que falava, era da Flora.

Me sentei na cama, massageando as laterais de minha cabeça, tentando aliviar a tensão dela.

Meu psicológico um dia vai acabar comigo, eu tenho certeza disso, por mais que eu seja uma psicóloga.

Conseguia ouvir barulho de água, vindo por trás da janela, o que apontava que estávamos em dia chuvoso, o que era de se esperar, já que o inverno estava a chegar.
Me espreguiçando, levantei de minha cama, meus pés me levaram até o banheiro. Lá lavei meu rosto e escovei meus dentes.

Feito isso, fui para a sala.

Meus olhos foram diretamente para o sofá, onde o Guilherme dormira ontem. Porém, ele não estava mais lá, na verdade não havia nenhum sinal de que ele estivera ali, o sofá estava perfeitamente arrumado.

Saí da sala, indo para a cozinha, onde minha mãe arrumava as coisas.

─ Mãe - chamei sua atenção ─ O Guilherme, ele...

─ Acordou todo assustado - ela suspirou ─ Demorou um pouco para ele se dar conta de onde estava, saiu daqui todo envergonhado, não quis nem tomar café - ela sorriu tristemente ─ e me pediu para avisar a você que ele não vai mais te incomodar.

─ Oh, Meu Deus - Franzi o cenho ─ Ele achou que fiquei chateada?

─ Acho que sim - ela encheu uma xícara com café e me entregou ─ Estou preocupada com ele, acho que ele não está lidando muito bem com a morte da mãe.

─ Vou entrar em contato com uma psicóloga que conheço, vou conversa com ele também, acho que seria bom ele receber uma ajuda especializada para lidar com isso - molhei meus lábios com a bebida quente.

─ Por que você mesma não se oferece? - sugeriu

─ Mãe, a senhora sabe que eu não estou com cabeça pra isso agora, e tô no final do teste da HL, então se eu não for selecionada, terei que me organizar.

─ E o que te faz pensar que não será? Você tem todo um potência.

─ A senhora fala isso porque é minha mãe - sorri, levando a cabeça para o lado.

Ela pôs uma mão na cintura e me olhou com certa cautela ─ Não, não é pelo simples fato de eu ser a sua mãe, mas sim porque ninguém melhor do que eu sabe do tanto como você se esforçou pra isso, de todas as madrugadas que eu pegava você com a cara enfiada no livro, de todas as suas conquistas, participei de todas elas! Então quando lhe digo que tens potencial, é porque você é dedicada, disciplinada e focada! É sobre isso, Filha.

Essa mulher é uma rainha.

─ Não me faça chorar, dona Priscila, estou muito sensível esses dias - sorri, tendo meus olhos marejados.

─ Oh, meu amor - ela me acalentou em seus braços ─ Eu percebi que você tá meio estranhinha mesmo, e não acredito que seja só pela fato do Guilherme ter vindo aqui ontem.

Grandes Doses De Loucura(𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐨 ✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora