থ►Capítulo 22 ◄থ

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Esse capítulo está bem grande e foi trabalhoso fazer ele, então eu espero que vocês gostem!

Música do capítulo👆. Preparem os corações, pois algumas emoções vem por aí.

Boa leitura!

Você é a única que pode salvar ele de si mesmo
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- Você não precisava ter gastado dinheiro comigo, Gracinha - disse para a mesma que arrumava a roupa em meu corpo.

- Deixe de coisa, garoto - passou a mão no meu ombro, tirando um fio de linha - ficou lindo em você! - sorriu para mim - acho que tenho bom gosto.

Com o sorriso que ela tinha no rosto, era impossível não me fazer sorrir também.

- Obrigado, mãmae - disse para ela divertido, mas para minha surpresa, seus olhos se encheram de água - Oh, não... Desculpe, Graça, eu só... - parei de falar quando ela pôs uma de suas mãos em meu rosto, abrindo ainda mais o seu sorriso.

- Não peça desculpas, de fato você é um filho para mim - suas palavras aqueceram uma parte bem no fundo da minha ala.

- Você não sabe o quão feliz eu fico em ouvir isso - a abracei, ela soltou uma risada gostosa ao me receber em seus braços.

- Ah, meu bem - me apertou no abraço - Te amo, querido.

Eram palavras fortes, de um significado mais forte ainda, eu até poderia dizer que foi da boca pra fora, ou de momento, mas eu senti sinceridade nas suas palavras. Eu nunca chamei ninguém de mãe.... Muito menos fui chamado de filho algum dia, não tive esse privilégio. Mas ouvindo isso da Graça, com certeza é tudo para mim, com ela eu pude provar um pouquinho do que é ter uma mãe, ou alguém que se preocupe se você comeu direito, ou se dormiu bem, alguém que diga na sua cara o quão teimoso você é, alguém que te apoie e acredite que você é capaz de superar o que for, alguém que te ame com verdade.

- Eu também te amo, Gracinha - fechei os olhos afim de aproveitar do seu carinho - eu nem sei o que seria de mim sem você, de verdade...

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- Vamos Josh, aposto que os convidados já estão...

- O quê disse? - olhei para ela confuso.

- Eu disse que os outros internados já devem estar todos lá no salão principal - falou cruzando os bracos.

- Não foi isso que eu ou...

- Vamos garoto! - bateu palmas - vou te levar pela orelha se não se adiantar logo - disse ela me fazendo rir.

- Calma - levantei as mãos em rendição - Quanta agressividade, minha gente.

Passei pela porta, então começamos a andar calmamente pelo corredor, em silêncio mesmo. Entramos no elevador e descemos para o 2 andar, era lá que ficava o salão onde aconteciam os poucos eventos que tinham aqui, ficava em uma área afastada. Eu realmente não gostava desse baile, para mim ele não tinha o menor sentindo, e agora aqui estou eu, todo trabalhado nesse smoking, Graça só pode estar louca.
Enquanto andávamos, de acordo com que íamos nos aproximando do salão, era possível ouvir uma pequena melodia no ar, se não me engano, era um piano a ser tocado, só podia ser, o som era irreconhecível. Enfim chegamos a porta, Graça olhou para mim, esperando eu abri-la, não pensei duas vezes antes de girar a maçaneta.

Que venha mais um baile deprimente...

Assim que a porta foi aberta, a luminosidade do lugar nos invadiu, pisquei duas vezes para ter certeza se aquele era mesmo o salão que eu já conhecia, meu olhar percorreu por cada canto daquele local. Olhei surpreso para a Graça que tinha um lindo sorriso no rosto.

Grandes Doses De Loucura(𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐨 ✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora