Grandes Doses De Loucura(𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐨 ✓)

থ►Capítulo 37◄থ

Ela mandara? Bom, provavelmente.

Isso não ajuda, nem um pouco...

Minha vontade era de fechar aquele caderno e pedir para que o levassem para bem longe de mim, mas eu era curioso demais para isso.

Definitivamente, curioso demais!

Então li o que tinha na primeira página.

1 nota.

Hoje praticamos a arte do silêncio, um silêncio que para mim não significou nada, mas que para ele parecia significar algo, e de algum modo senti que ele queria que eu descobrisse sozinha o significado.

Lutei para impedir que um sorriso de canto aparecesse em meus lábios.

Passei a página.

Nota 2.

Tomei uma atitude impulsiva, estúpida, tola e inconsequente, embora tenha alçando um objetivo, me sinto o ser mais patético da terra.
Esse era para ser apenas um caderno de anotações, mas tem se tornado um bom lugar para desabafar, repensarei sobre isso.

Uma risada nasal escapou.

Não precisei pensar muito para saber ao que ela se referia.

Passei a página novamente.

Nota 3.

Transparente, essa é a palavra, é assim que me sinto! Ele me decifrou em menos de 10 minutos, e como? É uma boa pergunta. Para alguém que não abria a boca, se mostrou bem comunicativo, usou bem das palavras, não parecia ter bloqueio ao se expressar, porém, seu excesso em observar detalhes se tornou um grande problema para mim.

Um grande problema? Me divertir com aquilo...

Nota 4.

Fascinada, fascinada estou! Ele... Ele é simplesmente o contrário do que imaginei que fosse. Como pôde me privar de suas autênticas palavras e fascinante pontos de vistas? Porém, devo admitir que isso é um tanto curioso, muito!

Respirei fundo.

pensei de deveria continuar a ler...

Por que me mandou isso, Gabrielly? Para me torturar?

Nota 5.

Loucura, será que liberta? Será que é mesmo algo impensável e que não devemos cometer? Por que os loucos sempre são xatados pela sociedade? Tantos questionamentos!

...

Nota 6.

Josh Beauchamp, ao decorrer desses poucos dias, sua personalidade vem me intrigando, seu caráter ainda é questionável, mas de fato admirável. Penso em tantas coisas, mas a pergunta que se fórmula em minha mente é: o que você faz ali? Não consigo compreender.

Fechei os olhos, ainda segurando o caderno.

Como eu sentia falta, da sua voz doce, da sua risada espalhafatosa e da sua sinceridade constrangedora.

Dela, apenas...

Olhos abertos, voltei a encarar aquele caderno.