থ►Capítulo 14◄থ

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Não deixei sua alma envelhecer primeiro que o seu corpo
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- Um asilo? - indaga Sabina, assim que paramos em frente ao local.

- É - respiro fundo - um asilo! - falo sem desviar o olhar do edifício.

- Any... - me viro para ela que estava a me olhar um tanto confusa - o que vamos fazer aqui? Você disse que iríamos dar um role...

- Nosso role! - aponto meus braços na direção do edifício com um grande sorriso no rosto.

- Tá - ela solta um risinho - eu vou esperar.

- Esperaar o que? - falo sem entender.

- Você dizer que é uma zuera, óbvio! - diz ela sorrindo e eu caio em uma gargalhada que logo a mesma me acompanha.

- A... - paro de rir e a olho séria - não, não é zuera! - puxo ela pelos braços até a entrada do lugar.

- Anyy... Unhun Unhun... - ela choraminga enquanto a puxo.

♖̸̸ོ۪࣪࣪͜ 15:30 da tarde de domingo♖̸̸ོ۪࣪࣪͜

Asilo doce lar

Bom, porque exatamente eu vim? Olha... Talvez curiosidade? Ele disse que eu poderia achar muita loucura aqui... E isso é realmente algo muito duvidoso, não?

Ah, quem eu quero enganar? Estou aqui porque de algum modo eu acredito nas palavras do Josh, na verdade, não são só palavras, são mais do que isso! Ele não falou aquilo atoa, ele sabe que eu viria até aqui, ele está querendo me testar.

- Olá, boa tarde - falo com a moça da recepção.

- Any, você ainda não me disse por que estamos aqui...- a Sabina toca em meu ombro e eu viro meu rosto em sua direção.

- Calma que eu vou te explicar direitinho - falo em um tom baixo e me volto novamente para a atendente.

- Boa - ela responde gentil - vem visitar quem?

- Todos! - falo e a Sabina arregala os olhos, a atendente também pareceu ficar meio surpresa.

- Ah - ela dá um sorriso e vira a cabeça um pouco para o lado - você é representante de algum projeto? ou ONG?

- Ah, é.. - limpo a garganta - não, não, eu só sou eu mesma, Any Gabrielly - é sério isso? - quer dizer, eu sou psicóloga, mas isso não vem ao caso, vim apenas por vim - abro um sorriso e a atendente me olha praticamente sem entender nada.

- Moça - Sabina se manifesta - acho que ela só quer bater um papo com os coroas mesmo, nem tente entender, nem eu tô entendendo nada - eu a   repreendo com o olhar - quê?

- Ah, tudo bem - diz a atendente - podem subir então! - diz ela, eu a olho incrédula.

- Tá vendo? - Sabina me olha - não é tão difícil.

Eu estava com um macaquito jeans e uma blusa listrada colorida, junto com um tênis branco, a Sabina veste uma blusa preta brilhante e uma saia preta também, só que bem colada ao seu corpo, ah, e o seu salto alto preto, de certo pensou que iríamos a alguma balada, tadinha...

Subimos então a escada que levava até o andar de cima, de primeira, demos de cara com uma enorme sala, o chão era madeirado e as paredes eram de um marrom manchado,  no lugar haviam vários sofas, assim como alguns idosos que estavam sentados nos mesmos, avistei uma roda deles, parecia que jogavam cartas, diferente da maioria que apenas estavam observando o nada.

Grandes Doses De Loucura(𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐨 ✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora