(Foto do Seiji acima)
----------------------------****---------------------------Ginza - Tóquio...
Seiji Matsuno.
Meu celular vibra no bolso do paletó, é uma mensagem da minha querida Nara.
"Ansiosa te aguardando"
Quando entro no carro e passo a mão sobre a testa, percebo que estou suando.
- Mais uma dessas reuniões, e eu irei matar todos eles. - Diogo diz, bufando sem paciência.
Não entendo porque os coreanos se acham tão importantes para fazer negociações. Na verdade passaram a reunião inteira falando baboseiras, e enrolando para ver se me convenciam pelo cansaço.
- Vamos para casa. - Digo ao meu motorista, que logo dá partida.
Afrouxo a gravata, e me ajeito no assento do carro.
Olho pela janela pensando em mil coisas, quando a voz de Diogo me faz voltar a mim.- Pensei que já estivesse na hora de casar, Seiji. - Ele lança um sorrisinho irônico - Já faz quanto tempo que você enrola a Nara? Dois anos? - Ele ergue uma sobrancelha.
- Três. - O corrijo, e esfrego o queixo - Não vou me dar ao luxo de perder minha melhor capanga só por capricho, é ela quem sempre se oferece para sujar as mãos antes de mim.
Ele balançou a cabeça, e deu um soriso de lado.
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O carro estacionou na rua em frente a mansão. Diogo desceu e foi embora, enquanto eu respirava fundo antes de entrar em casa.
Pisei na varanda, e ouvi um murmurinho que vinha da sala de jantar. Estavam comemorando o aniversário do meu chefe de segurança.
- Pensamos que não viria mais embora hoje chefe.
Meus funcionarios estão todos sentados, nas fofas poltronas da sala ao redor da mesa, já esperando o jantar ser servido.
- Se junta a nós? - Um deles pergunta, enquanto caminho pelo corredor.
- Não obrigado, só quero um banho quente e cair na cama.
Sigo o corredor até chegar nos dois lances de escada, que leva para o andar dos quartos.
O primeiro lance de escadas é pequeno, e quando chego no segundo andar percebo que está quieto, agradeço mentalmente por isso, então continuo meu caminho.
Subo o segundo lance de degraus mais compridos, até ver a tão esperada porta preta do meu quarto, agarro a maçaneta e entro.
As luzes estão um pouco baixas, e tem um leve som ao fundo tocando.
Sem demora, tiro meus sapatos e os taco longe, tiro a camisa, e me jogo na cama. Fecho os olhos e relaxo sentindo a tensão se esvair do meu corpo, quando sinto os dedos dela subir pelas minhas pernas, por cima da calça.
- Nossa Seiji, você demorou, pensei que eu teria que dormir sozinha nessa imensa cama hoje. - Nara aparece enrolada apenas em uma toalha, e passa as mãos livremente pelo meu tórax.
- Hoje não Nara, por favor. - Seguro seus pulsos, e a afasto. - Não estou com cabeça para isso. - Sua cara é de safada, assim como sua postura.
Ela se aproxima, se debruça sobre mim, e sussura no meu ouvido.
- Eu vou te fazer uma massagem. - Sua mão acaricia meu pau por cima da calça.
- Hoje não, Nara. - Digo cansado.
Ela recua, me olha com raiva, e trava a mandíbula.
- Está bem, então vou ver se algum dos homens lá em baixo quer brincar comigo. - Suas mãos ajeitam a toalha, e ela dá alguns passos para trás.
Como se fosse o gatilho necessário me levanto enfurecido, e agarro com força seu pescoço, prensando seu corpo contra a porta.
- Não brinque comigo. - Sussurro, meu tom é seco e raivoso. - Se eu sonhar que outra pessoa encostou nesse corpo, eu mato você.
Olho dentro dos seus olhos, ela me encara e por fim dá um sorriso.
- Então me dê o que eu quero, posso ver nos seus olhos que está precisando descontar a raiva, então desconte essa raiva em mim. - Nara faz uma cara de desafio, porque sabe que perco a linha com esse jeito mandão dela.
Olho dos seus olhos para sua boca, agarro seus cabelos com força, e beijo seus lábios ferozmente, já sentindo meu pau acordar.
A toalha cai no chão quando seus braços passam em volta do meu pescoço, e suas unhas arranham minhas costas.
A pego no colo, e suas pernas se entrelaçam em volta da minha cintura, caminho até cama sem desgrudar nossas bocas.
A jogo no colchão sem delicadeza alguma, e isso a faz gemer, seus olhos puxados me hipnotiza, seu olhar castanho é um desafio para mim, sua boca delineada faz com que meus pensamentos se percam, e seu corpo desenhado na medida certa, liberta o animal que há dentro de mim.
Por mais que eu diga não, ela sempre consegue o que quer, por mais que eu evite, ela sempre me tira do eixo, e por mais que ela trabalhe para mim, isso nunca afetou seu profissionalismo.
- Foda-me Seiji, agora. - Seu grito é uma ordem, e meu corpo obedece sem se importar com o cansaço.
Arranco a calça junto à cueca, subo em cima dela e beijo seu pescoço, descendo até sua barriga.
Mordo os dois lados da sua coxa, e quando ela arqueia as costas, sentindo meu hálito quente na sua fenda, eu me afasto, puxo sua cintura, e a viro com a barriga para baixo.
No momento exato em que ela vira a cabeça para reclamar, eu a penetro fortemente sem aviso prévio.
Sua cabeça se lança para trás, e seus cabelos longos caem sobre suas costas, ouço um gritinho envolvido em um delicioso gemido.
Enrolo seus cabelos em uma das minhas mãos, e com a outra dou fortes tapas na sua bunda.
- Era isso o que você queria? - Pergunto nervoso. - Acha que algum daqueles imbecis faria isso com você? - Dou outro tapa.
Seus gemidos se tornam intensos e continuos, ela nem consegue falar, e sei que já está perto de gozar.
Fixo em um ritmo frenético, ouvindo seus gemidos mais altos, e diminuo quando sinto ela se apertar em volta de mim. Não durei muito tempo depois disso.
Tomamos um banho juntos, e fui questionado se não iria descer para jantar, respondi que não tinha fome, estava apenas extremamente cansado.
Vesti apenas uma cueca e então me deitei na cama, deixei que ela dormisse comigo naquela noite.
Nara me envolveu nos seus braços, e fez carinho na minha cabeça. Já longe ouvi o barulhinho gostoso das gotas de chuva no telhado, e senti meu corpo ficando cada segundo mais leve, até o escuro me envolver de vez!
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Seiji Matsuno. A Paixão Do Mafioso[1]
Romance✔CONCLUÍDO✔ ✨ROMANCE DARK✨ ⚠CONTEÚDO ADULTO⚠ 🚫PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS🚫 ____________________________________ Seiji Matsuno, foi adotado pelo chefe da máfia japonêsa ainda recém-nascido, depois de ser abandonado em frente aos portões do Pal...