Bem aos olhos da lua,
resolvi te amar,
Uma estrela sorriu a toa,
ao me ver te beijar.
Percebi que o silencio,
fala pela emoção,
Uma estrada só é deserta
aonde não há paixão...Manuela Freitas
Andrew desceu do carro e se aproximou calmamente de mim, me fazendo sair dos meus pensamentos.
- Eu sempre quis que você prometesse não se arrepender de ficar comigo, sempre quis que você soubesse que era algo casual, porque eu não podia te dar o que aquele playboy daria, ele ia se casar com você, te dar uma família e eu não queria isso, até você despertar essa vontade adormecida em mim de novo, mas eu sou orgulhoso e demorei pra admitir, não te deixei segura o suficiente do quanto eu te amo, mas agora eu estou aqui e consigo ver que posso ser o melhor pra você, não porque eu seja incrível, mas porque você merece alguém tão incrível quanto você - sua mão forte segurou a minha enquanto a outra tirou do bolso uma caixinha preta de veludo - Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida, você me devolveu a vida e me ensinou a amar novamente, me fez sonhar com um futuro ao seu lado e agora, eu quero começar a realizar tudo isso que eu sonhei - meus olhos se encheram de lágrimas - Manuela Freitas, você quer se casar comigo? - ele abriu a caixinha que continha um lindo anel com uma ferradura cheia de pedrinhas.
Eu congelei por um segundo, fiquei completamente sem reação, mas meu coração gritou mais alto e eu tive que ouvi-lo.
- Sim! - abri um sorriso de orelha a orelha e pulei em seus braços, colando nossos lábios em um beijo apaixonado cheio de emoção e saudade.
- Prometo te fazer a mulher mais feliz do mundo! - ele sussurrou enquanto colocava o anel no meu dedo.
- E eu prometo te fazer o homem mais feliz do mundo! - passei meus braços por seu pescoço e o beijei.
Não demorou para que o clima começasse a esquentar, Andrew me pegou no coloco e me levou para a carroceria da caminhonete, me deitando delicadamente em baixo de seu corpo quente. Suas mãos foram subindo pelo meu corpo até que ele tirasse minha camiseta por completo, deixando o caminho livre para que ele distribuísse beijos por todo o meu colo, mordiscando meu seio por cima do delicado sutiã de renda preta e descesse para a minha barriga, incentivando as borboletas que já passeavam por ali, a se agitarem ainda mais.
Assim que Andrew se livrou de todas as minhas roupas, eu me arrepiei com o vento frio, mas sua língua passando pelo meio das minhas pernas afastou qualquer sinal de frio que eu pudesse sentir. Eu estava indo a loucura, mas precisava que ele fosse comigo, precisava senti-lo dentro de mim, eu sentia saudade disso, era como se faltasse uma parte de mim.
- Andrew - eu gemi baixo - Eu preciso de você...
Agarrei o pano grosso de sua camisa e o puxei para cima, imediatamente ele devorou meus lábios em um beijo apaixonado e quente, enquanto eu lutava contra os botões que abriam as portas para o meu paraíso particular.
Consegui me livrar de suas roupas com sua ajuda. Seu membro estava duro feito pedra, ele subia e descia ao redor da me entrada úmida, me exitando ainda mais. Quando senti todo o seu cumprimento me preencher, soltei um gemido abafado e apertei minhas unhas em sua pele quente.
Eu estava ali, nos braços do homem que eu amo novamente, sendo dele, estando o mais próximo que alguém pode estar de outra pessoa. Ele me completava e eu podia notar que também causava o mesmo efeito em seu coração acelerado, era mais que um simples sexo de reconciliação, ele estava me amando, como já fez várias outras noites, mas dessa vez não havia nenhuma sombra entre nós, nada nos separava, nada nos afastava, éramos apenas um ocupando o mesmo lugar.
Foram longos minutos até que ambos antingissimos um orgasmo arrebatador. Ele se deitou ao meu lado, segurando minha cintura e me aninhando em seu peito.
- Eu te amo Manuela! - ele sussurrou e me deu um beijo suave na testa.
- Eu te amo Andrew! - devolvi enquanto meus dedos passeavam nos pelos de seu peito, que subia e descia rapidamente.
Ficamos um bom tempo assim, até nossos corpos se acalmarem e começar a esfriar, então nos vestimos e eu me sentei novamente na carroceria da caminhonete, enquanto Andrew ia até a cabine pegar algo. Segundos depois eu ouvi uma música country começar a tocar no rádio e ele voltou com duas garrafas de cerveja na mão.
- Achei que você preferisse Budweiser - comentei vendo ele se aproximar com umas garrafinhas de Heineken.
- E prefiro, mas quem escolheu foi a Carol - ele se acomodou ao meu lado e me entregou uma das garrafas.
- Eu sabia que ela tava metida nisso! - sorri e bebi um gole.
- Sem ela nada disso teria acontecido, foi ela quem conspirou para que você fosse para o evento, e claro, foi ela quem teve a brilhante ideia de improvisada de eu te levar pra casa ao invés do seu pai.
- Com uma amiga dessas ninguém precisa de inimigo! - suspirei.
- Então você não gostou? - ele arqueou as sobrancelhas.
- É claro que gostei, mas eu tinha dito para todo mundo que não queria te ver, e eles armaram para que isso acontecesse.
- É porque qualquer um consegue ver que fomos feitos um pro outro! - ele me puxou para perto e me deu um selinho.
Encostei meu rosto em seu ombro e ficamos em silêncio observando as estrelas com a música baixa tornando o ambiente ainda mais agradável.
- Esse negócio de casar é sério? - perguntei.
- Só se você quiser - ele respondeu sem me olhar.
- Eu quero, e como quero!
- Fiquei com medo que você tivesse ficado traumatizada com a última experiência - ele riu nervoso.
- Sempre sonhei em me casar, mas nunca daquele jeito, uma cerimônia feita de qualquer jeito como aquela não é um casamento... - eu sorri e ele relaxou - Mas o que ainda me surpreende é você ter mudado de ideia.
Ele deu um longo gole na cerveja e me olhou.
- Não diria que isso é um sonho, mas sempre quis encontrar a mulher certa e formar uma família, achei que fosse ter isso com a Megan, dai quando tudo deu errado com ela eu perdi a fé no amor, mas aí você apareceu e eu quero tudo que eu tiver direito ao seu lado.
- Obrigada! - eu sorri.
- Já pensou em como você quer casar? - ele me fitou.
- No haras? - sugeri.
- Seria perfeito - seus olhos brilharam tanto quanto a lua.
Lhe dei um beijo curto e voltei a me aninhar em seus braços.
- E filhos? Você quer ter? - eu vi o carinho dele com o Lian, acho que ele adoraria um mini Andrew, mas ainda assim tive medo de que sua resposta fosse não.
- Quantos você tiver disposta a gerar, estarei sempre disposto a tentar fazer - ele sorriu safado e acariciou meus cabelos.
- Quero no mínimo uns dois - eu sorri.
- É perfeito! - ele me deu um beijo na testa - Acho melhor irmos pra casa, está ficando frio aqui.
Eu assenti e nos fomos para dentro do carro. Durante todo o caminho Andrew foi segurando minha mão, como se quisesse ter a certeza de que eu estaria ali e não iria fugir. Quando chegamos no Haras, fomos para o nosso quarto e fizemos amor mais uma vez, ou duas, ou talvez a noite toda. Na verdade o tempo pareceu passar em câmera lenta durante toda a noite, a paz e a felicidade estavam novamente no meu coração, parecia que nada nesse mundo poderia me abalar.
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Apaixonado na Veterinária
Любовные романыAlmas gêmeas realmente existem ou os opostos se atraem? É possível alguém largar tudo que mais ama por um amor e viver o felizes para sempre? Quando Andrew percebe o erro que foi ter largado tudo por uma patricinha, ele volta para o seu querido Tex...