Capítulo 50

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Seu amor é assim,
som e imagem,
sonho sem fim,
uma tatuagem,
te amo com todas
as forças do meu coração.

Andrew Collins

- Prometo que vou trazer a mamãe de volta filho! - beijei o delicado rostinho de Luke e o entreguei para Carol - Obrigado por tudo que tem feito por ele! - ela assentiu.

Sai do quarto e Thomas me esperava no corredor.

- Vamos! - ele me entregou minha arma e eu a coloquei na cintura.

- Obrigado por tudo Thomas, mas quero que você fique! - ele me olhou confuso.

- Como assim?

- Você vai ser pai, não posso te expor a esse risco, Carol precisa de você e Luke também, se algo acontecer comigo ou... - engoli em seco, não queria dizer o que eu precisava - Ou com Manu, ou com nós dois... Crie meu filho como se fosse seu!

- Andrew, não vai acontecer nada! - ele colocou a mão no meu ombro.

- Prometa! - pedi sério.

- Eu prometo! - ele suspirou - Mas nada vai acontecer!

- Obrigado! - apertei sua mão e o puxei para um abraço - Você é e sempre será o meu melhor amigo!

- Sem despedidas, você vai voltar pra casa e aprender a apreciar una boa cerveja! - dei um sorriso de canto e sai.

Quando cheguei na sala o delegado e mais alguns homens estavam acertando os últimos detalhes para podermos buscar minha mulher, me juntei a eles que me explicaram o plano e minutos depois saímos em direção a fazenda onde Manuela deveria estar.

Demoramos uma hora para chegar até o local que rastreamos a localização, estávamos muito bem preparados, Bryan está esperando a gente e não podemos vacilar.

Haviam muito homens, por mim eu traria o dobro, mas infelizmente não encontrei homens suficientes para isso.

Logo que chegamos próximo a fazenda, encontramos um lugar alto para observarmos de longe a ação da equipe e quando for seguro, entrar e resgatar Manuela.

Foram longos minutos até a nossa equipe dominar a situação, mas não foi muito difícil.

- Vamos Andrew! - um dos policiais me chamou e eu assenti.

Descemos com cautela até a casa e entramos sem dificuldade, porém tomando cuidado para não ter nenhuma surpresa.

Subimos até o segundo andar da casa e fomos de quarto em quarto até a última porta que estava trancada. Os policiais que estavam na minha frente se encarregaram de derrubar a porta e então o clima ficou tenso.

Todas as armas foram apontadas para dentro do quarto onde Bryan apontava a arma em suas mãos para a cabeça de Manuela, que chorava em silêncio.

- Finalmente! - ele deu um sorriso perverso - Se afastem todos e apenas o meu priminho entra no quarto ou eu atiro na gatinha aqui! - ele ordenou e eu dei alguns passos a frente, entrando no quarto e reconhecendo Natasha encolhida em um canto.

- Você está cercado, se entregue! - falei apontado minha arma para ele.

- Até que você foi bem esperto sabia? Eu esperava que você se preparasse menos, estragou meus planos mais uma vez! - Bryan apertou os cabelos de Manuela e eu quis soca-lo.

Apaixonado na VeterináriaOnde histórias criam vida. Descubra agora