**** LARA COOPER- Filha? Você tá bem? Tá com fome? - Mãe perguntou, achando que eu tava ficando doida.
Por um momento, eu fiquei sim doida.
Cara, a visão de ver ele só de toalha, me deixou um pouco besta.Se você tivesse vendo o que eu tava vendo, praticamente, ficaria tão boba como eu. A barriga dele tão... tão musculosa, com aquele V na barriga.
Ok. Traz um prato de sanduíches com suco pra mim, por que eu tô com fome.
Depois de uns segundos, percebi que eu tava olhando pra onde Edward acabou de sumi e eu tava fazendo papel de boba.
Sabe por que eu tive certeza? Por que os pais de Edward e meus pais estavam todos parados olhando pra mim.
- Não. Eu tô bem. - Sorri mostrando os dentes, querendo sair dali correndo antes que o próprio cão chupando manga, descesse as escadas.
- Ok. - Jennie assentiu. - Vocês querem tomar alguma coisa? Suco? Café? Água?
- Um café, por favor...- Minha mãe me deu aquele olhar matador.
- Vamos comigo até a cozinha, Madalena. - Chamou a minha mãe e minha mãe foi, me deixando com o pai de Edward na sala.
Pelo menos eu pensava que ele tava lá, mas ele não tava. Ok. Eu tava sozinha mesmo.
Comecei a mexer no meu celular, que graças a Deus, eu lembrei de trazer, por que é uma chatice fora do comum, vim desejar boas vindas pra vizinhos.
Escutei uns passos descendo as escadas e meu coração acelerou, como se tivesse conhecendo a pessoa, por que só podia ser Edward. E era ele mesmo!
Ele tava tão lindo. Vestia uma calça moletom folgada, uma camisa branca que deixava ele incrivelmente lindo.
Acabei pensando que eu tava babando, então, endireitei a postura no sofá e fingi que nem tinha visto ele.
- Ora, ora. Você é a baixinha muda. - Ele disse e se jogou no sofá de qualquer jeito. Concentrei meu pensamento no celular, tentando não olhar pra ele, por que ele tava me olhando.
Continuei lá, na mesma posição, sem fazer nada. Pensei que de eu não dissesse nada até as mulheres chegarem, eu pelo menos poderia ficar em paz e ele ia perceber que eu não tava nem aí pra ele.
Eu pensei nisso, só que ele, resolveu sair perguntando coisas e mais coisas, enquanto eu permanecia lá.
- Não vai responder não? Qual é o seu nome anã de jardim? - Perguntou, depois rindo.
- Eu sei como é que é. É por que eu sou tão lindo que você não consegue falar, então, eu causo isso em você! - Ele disparou e se gabou, mexendo nos cabelos loiros.
- Por que você não vai a merda? - Sorri debochada, percebendo que ele não tirava os olhos de mim.
- Não quero. Além disso, lá é bom? Toda vez que vejo você e tento me aproximar, você me afasta...- Disse e pensou um pouco. Quando voltou ao normal, tive vontade de rir. - Ah, você lésbica?
Engasguei com a minha própria saliva, quando escutei aquela frase. Lésbica? Eu?
- Oi? Você tá me confundindo com quem, querido? - Debochei, percebendo que agora eu queria matar ele e enterrar o corpo.
- É. Eu já tentei chegar perto de você umas dez vezes, lembra? E o que você fez? Correu! Fugiu! - Ele disse e pareceu esquecer o sorriso e quis parecer sério. - A resposta pra isso só é certa se você é lésbica, por que um garoto como eu..., as minas piram.
- Eu não quero você por que eu não gosto de você, odeio essa sua voz irritante pra caramba, odeio suas perguntas, odeio seu jeito. Eu simplesmente ODEIO VOCÊ! Você é trouxe pra caramba e não, eu não sou lésbica, só quero deixar o meu coração assossegado um pouco. - Respondi, percebendo que ele ficou quieto, tentando me compreender.
- Não. Você não pode me odiar tanto assim. Todas as garotas querem uma chance comigo e você não quer... conta outra...- Negou.
- É por isso mesmo que você tem que entender que eu não sou todas. Sou só uma garota. Também, eu sinto nojo de garotos igual você! - Voltei a mexer no celular, que no meu caso era mexer no Wattpad.
- Eu achei voce linda e diferente..., você pode me odiar, mas eu não costumo desisti de alguém quando eu ponho os olhos. - Levantou a cabeça um pouco, como se tivesse me desafiando.
Senti uma coisinha no peito, mas era só uma coisinha que eu nem quis perceber. Era só uma pontada, como se eu quisesse mesmo ouvi aquelas palavras.
Mesmo assim, eu expulsei a bicha de mim, orando pra que minha mãe chegasse rápido pra gente ir embora.
- Agora, você concorda comigo, não é? Eu sou lindo? - Perguntou e fez aquelas poses de modelos sensuais.
- Parece o cão chupando manga. - Respondi, rindo instantes depois.
- Pode deixar que eu chupo a sua...- Ele deixou de dizer, quando a mãe dele e a minha voltaram pra sala.
- Ah, querida, você conhece o Edward?
- A mãe dele perguntou, colocando as xícaras que nós deveríamos tomar café, m cima da mesinha que tinha no centro da sala.- Sim. Ele é o meu colega. - Respondi.
- Você deve perceber que a Lara é muito linda e muito gentil, não é, filho? - Eu olhei pra mulher, querendo ir até ela é puxar os cabelos dela.
Eu escondi o meu nome dele. E agora, ele tava me olhando com aquele sorrisinho debochado.
- Lara? Que nome mais lindo!! - Fingiu inocência, diante das duas mulheres.
Mesmo eu não dando importância, fiquei pensando no que ele disse que ia fazer.
Ok. Era coisas de meninos perversos e eu não quis mesmo saber daquilo.
- Obrigada! - Agradeci. - Você é tão gentil. - Sorri amigável.
Parece o cão chupando manga esse troço.
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Idiot - Beijo Raro.
Teen FictionLara Cooper veio da Bahia com a família, para fazer faculdade de psicologia. Até então, as coisas estavam indo super bem, se não fosse um esbarrão que ela havia participado, com um garoto totalmente diferente dos outros. Ele era Edward Fernandes, um...