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LARA COOPER.
Droga! Por que eu tinha que chorar, hein? Qual é o meu problema?
Maldita hora que eu fui me aproximar de Edward, maldita hora que eu fui olhá-lo com outros olhos. Tudo o que sempre aconteceu foi isso.
Todas as vezes que gostei de garotos foi assim. Alguns ficaram comigo apenas por ficar, outros só queriam se divertir e quando não conseguiam, sumiam de perto de mim.
Acho que eu realmente não nasci para ter um amor. Edward é o próprio capeta.
Como é que eu fui apaixonar tão rápido assim por um garoto? Por quê, dentre todos os outros o meu coração foi escolher ele?
Merda! Merda! Merda!
Voltei para a sala de aula, tentando enxugar as lágrimas. Queria escondê-las e não ser alvo de várias perguntas de Cris.
Cruzei a sala e sentei-me no meu lugar. Tentei abaixar a cabeça, mais alguns alunos estavam olhando para mim, ao invés da professora.
- Está tudo bem, Lara? - Cris perguntou.
Um movimento na sala atraiu a atenção de todos nós. Quem estava entrando pela porta era Edward. Ele tinha suas mãos dentro do bolso, mas o que eu mais me chateei, foi vê-lo com a cabeça baixa.
Por que essas coisas só aconteciam comigo, hein? Meu coração é mole demais e as vezes é fácil ele ser ganho por uma pessoa.
Esse é o segundo dia que venho para a escola e já me apaixono? Cadê o meu eu sabe das coisas? Por quê se ele tivesse aqui comigo, provavelmente estaria rindo de mim.
Quis correr daquela sala. Eu não sei se eu ria, ou me sentia a mais tremenda das burras. Quem é que se apaixona em dois dias?
Rum, eu não estou apaixonada merda nenhuma! É só por que eu estou faz muitos tempos sem carinho assim. Só isso!
- Sim. Estou bem! - Respondi, fingindo um sorriso que não existia.
Cheguei á conclusão de que eu tinha passado vergonha ali com Edward. Então eu imaginei que o jeito mais simples era ignorá-lo até quando não aguentar mais.
O professor que estava dando aula, parou com os braços cruzados, olhando para Edward.
- Atrasado para a minha aula de novo, Fernandes? - O professor perguntou, quase dando ênfase no sobrenome de Edward.
O sobrenome dele era tão... forte. Dava vontade de ficar dizendo ele até altas horas. Fernandes.
- Ai, desculpa professor. Tive um probleminha ali com uma menina, mas está tudo resolvido. - Vi ele dando uma olhada de soslaio para mim, mas logo voltou a olhar para o professor.
- Não é hora para falar sobre garotas, Edward Fernandes. Irei falar sobre isto com o seu pai. - Percebi uma sombra de pânico no rosto dele.
Por quê será que Edward ficou tão medroso quando o professor falou do pai dele? Pelo que o me lembre, Alfredo( ou seria Alberto? ) Não é do tipo que é severo com o filho ou talvez o bata.
Comecei a achar o jeito para estudar melhor esse caso. Mas que fosse bem longe de Edward.
- Mas eu não fiz nada demais, fessor! - Ele disse, fazendo a turma ri da fala dele.
- Terei de informá-lo as condições de seu filho. - O professor deu de ombros, indo até o quadro. - Fique depois que as aulas acabarem, pois preciso conversa e com você!
Edward concordou e andou elegantemente até o seu assento, que era ao lado de Léo.
- Por quê ele tem tanto medo do pai? - Cris perguntou para mim, olhando com os olhos cerrados para Edward.
- Como assim? - Levantei uma sobrancelha, sem entender direito onde Cristina queria chegar com aquilo.
- Edward é o bad boy, carrega sobre si uma fama de galinha e o pai dele não gosta disso. Parece que o pai dele mora na Inglaterra e é bem raro ele ver o filho, que um dia herdará toda a fortuna milionária dele. Por isso, ele mandou o filho para o Brasil, por que aqui as coisas são difíceis e a gente se aprende com as morais que a vida dar. Parece que Edward era muito mimado irresponsável lá e por isso seu pai o enviou para cá. Agora, ele terá que aprender a ser homem de verdade e depois seu pai dará suas partes da empresa.
Prendi o ar dos meus pulmões. O que Alfredo e Jennie era para ele? Seria seus pais ou o quê?
Eu tinha que tirar aquilo á limpo, mas enquanto eu estivesse na sala de aula, nada disso aconteceria. Tinha que esperar e medir os pontos.
A aula terminou normalmente. Fomos liberados para ir embora.
Cristina saiu primeiro e eu enrolei um pouco, querendo saber o que o professor ia falar com Edward.
Estava prestes á descubri, quando um menino entrou na minha frente, impedindo-me de avançar.
- Gata, eu observei você e quero dizer que você é gostosa pra caramba. Queria ter...-
- Sai! - Escutei uma voz logo atrás dele. Virei a cabeça assustada e vi Edward com o maxilar trincado e um cara séria.
- Olha, eu estou tendo um papo aqui com a princesa, então...-
- Sai, merda! - Ele empurrou ele com tanta força, que ele que o garoto quase caiu no chão.
Depois de se reerguer, o garoto resmungou alguma coisa e saiu pisando duro.
- Você está bem? - Ele analisou o meu rosto por completo.
Eu tinha dito que ia ignorar ele, não era? Então eu não conseguia!
- Sim. - Respondi, sorrindo um pouco tímida. - Obrigada por ter me ajudado... de novo. Eu odeio esse tipo de homem. - Resmunguei.
- Sei como é. Só... tome cuidado da próxima vez! - Ele disse, colocando as mãos dentro dos bolsos.
- Ok. - Ele ia se virando, quando eu o chamei de novo. Edward olhou para mim e pude ver um brilho em seus olhos. - Posso conversar com você depois na sua casa? - Vi um sorriso de susto e malicioso no seu rosto. - Quer dizer... só conversar, Edward.
- Pode sim, linda. - Ele disse e saiu, me deixando com um sorriso estupidamente bobo.
Me reergui e sai da sala, vendo-o de costas para mim. Nossa, que bunda! Acho que é maior que a minha!
Sorri fraco e sai do portão, acenando para o porteiro amigável. Esse dia hoje tinha sido extremamente grande. Tinha sorriso, tinha chorado e tinha tomado coragem.
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Olá, tudo bom?Voltei com mais este capítulo e espero que gostem. Outra coisa, vocês sabem pronunciar o nome EDWARD?
Se sim, comente aí nos comentários como você chama. Se não souber, próximo capítulo eu ensino.
Beijos e até em breve...♡
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Idiot - Beijo Raro.
Teen FictionLara Cooper veio da Bahia com a família, para fazer faculdade de psicologia. Até então, as coisas estavam indo super bem, se não fosse um esbarrão que ela havia participado, com um garoto totalmente diferente dos outros. Ele era Edward Fernandes, um...