Elementais e o Herdeiro de Godin | DRARRY (HIATUS)

04. A Árvore-Mãe

Leiam com Kiwi - Harry Styles.

Boa leitura, y'all.

O sol naquele dia se arrastou lento, empurrando a lua para seu cochilo matinal e iluminando todo o vasto território diversificado da grande escola de magia brasileira.

A Castelobruxo admitia poucas coisas, tornando- se uma escola muito rígida em respeito aos costumes e segredo entre os alunos que dominavam entre si.

A primeira de todas, é que todos os alunos tinham que ter uma rotina regrada e treinarem em situações de sobrevivência sem magia e dominação.

A segunda e talvez mais importante, é que todos eles precisavam saber da história da escola e sobre como é importante respeitar os elementos e saudar Godin pela graça.

Logicamente, Harry não dava a mínima.

— Harry — chamou Prof. Ceci, o fantasma de uma elementar de ar.

Ceci era uma índigena de um dos povos da cidade de Elementare que tinha sido destruída durante a invasão dos portugueses. Era um tanto doce, mas muito melancólica. A flecha que a atingira na clavícula andava pendurada, causando uma imagem meio perturbada para os alunos.

— Harry! — gritou com a voz doce e aguda demais. — Morreu, foi?

O garoto piscou, tentando se lembrar do que tinha acontecido exatamente. Ele só lembrava de ter deitado na aula de História da Magia e quando acordou, todos estavam o encarando com o riso preso.

Como Harry era novo, tinha uma grade totalmente diferente de estudo do que os demais alunos de sua idade.

— Professora Ceci, ele estava cansado porque Draco acabou com ele no treino — defende Teddy, um elementar de terra e metamorfomago.

Harry sorriu em agradecimento e o menino piscou os olhos.

— Já conheceu a Eros, querido? — perguntou Ceci e todos alunos fizeram careta.

— Como sabe?

— Todos conhecem a Eros, alguma hora. Mas todos gostam bastante da experiência com o Draco. Ele é um ótimo tenente.

Harry revirou os olhos, se irritando porque todo mundo sempre endeusava Draco com todas as letras, sendo que obviamente ele não era tudo aquilo.

— Ótimo tenente? Ele é o máximo! Tão bonito — suspira uma aluna elementar de água atrás de Harry.

A aula era com os alunos do quarto ano, então todos tinham quatorze anos enquanto Harry já estava quase na casa dos dezoito e detestando aquela atenção exacerbada no loiro.

— Bonito? Com aquele cabelo com mechas ridículas? — Harry debocha, mas todos se mantêm em silêncio.

— Hã... o cabelo dele não é pintado — diz Ceci, recobrando a atenção da turma.

— Como? — riu Potter, ignorando a fala dela. — É óbvio que é tinta.

— Draco teve que... ter o cabelo daquele jeito — diz Teddy, piscando meio perdido.

— Como assim?

— Ok, voltem atenção à aula, por favor — exige Ceci, retirando a atenção da conversa e retomando a fala sobre a segunda guerra bruxa no continente europeu entre os bruxos convencionais.

Harry não conseguia tirar essa informação da cabeça, então assim que acabou a aula, forçou-se a ser um pouco mais amigável e correu atrás do menino de cabelos azuis eletrizantes.