33. Teatro de Luzes Noturnas

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Olá! Esse é mais ou menos o dormitório dos edeles, com algumas diferenças descritas nesse capítulo.

Att dedicada para Luna. Feliz natal!!!

Leiam com "idfc - blackbear"

Boa leitura, y'all.


As luzes ofuscantes tão resplandecentes quanto as asas do garoto querubim piscavam no teto de estrelas sem fim. O ambiente era mergulhado na mais doce penumbra onde os desavisados poderiam confundir com um asilo da própria morte.

Os passos dos coturnos eram pesados e ofegantes, a exasperação era latente em suas ações calculadas e nervosas. Temia mais que tudo o que aquele grande dormitório poderia oferecer a sua existência.

Num ato impensado e repentino, o garoto de cicatriz de raio abriu suas asas com louvor e grandeza, expondo toda sua opulência demasiada.

Sim, Harry Potter tinha um poder que jamais poderiam perceber apenas pelo estereótipo de garoto burro que caia e não sabia lutar sozinho.

Em suas mãos calosas e poderosas, ele carregava suas malas grandes com roupas, já que mais cedo os elfos tinham levado todos os utensílios necessários e feito uma limpeza eficiente para que pudessem retomar o ambiente inabitado.

Sentiu os raios elétricos em suas costas e sorriu levemente ao ver a natureza ínfima de Draco ao tentar lhe proteger de todo aquele escuro, sendo abrigado somente por uma espécie de clarabóia no teto que refletia as exumas estrelas da Castelobruxo.

— Aqui é escuro, huh? — comentou o tenente, pondo seus pertences no chão. — Vamos acender uma lamparina e...

Harry mal o deixou terminar falar, só sentiu uma ondulação em sua magia e deixou as palavras duras e austeras reverberarem:

— Ilumine perante a ordem do seu comandante.

E então, todas as luzes acenderam em sua resposta.

O dormitório dos edeles era... surreal. Parecia como uma estética de casa na árvore, toda cravejada de galhos retorcidos e uma visão tão natural que acalmava.

Era um dormitório feito com todos os quatro elementos, tendo um quadro enorme deles em meio. Uma escada subia a enorme biblioteca dos edeles, tendo princípios de todos os elementos e alguns livros interessantes sobre a natureza deles.

Contudo, eram fatos superficiais e de que nada ajudavam, dado que a linhagem de Potter tinha se extinguido e durante a Segunda Guerra Bruxa — Guerra Koud — eles tinham queimado quase tudo sobre os edeles.

O teto abrigava uma grande claraboia que refletia pontos brilhantes, dando para ver as estrelas até mesmo de dia, por estarem longe da poluição. O dormitório era longe dos outros e tinha que passar por uma trilha de um pequeno córrego e logo em seguida passar pelas proteções mágicas contra alunos que fossem menores de 16 anos.

Todos tinham medo do dormitório com uma enorme estátua no centro com asas de morcego e por isso, metade dos pertences estavam intactos; como a cama enorme feita de galhos fortificados.

Harry não tinha se dado conta ainda que em meio a tantos edeles, ele fora o único que nasceu com asas brancas e angelicais. No entanto, o edele mal teve tempo de raciocinar a opulência do ambiente dado que o tenente soltou uma exclamação em seu ouvido.

— Uau. — Draco assobiou tão incrédulo e imenso de orgulho habitando seu coração lascivo. — Nunca vou me acostumar ao quão quente você fica ordenando as coisas.

Harry riu, largando suas malas de escanteio e puxando o loiro em sua direção pela camiseta.

Os lábios nectarines eram tão doces e a perdição de Potter que sentia-se cada vez mais levado pelo gosto viciante da boca vermelha e fina.

Elementais e o Herdeiro de Godin | DRARRY (HIATUS) Onde histórias criam vida. Descubra agora