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Narrador.

O garoto de cabelos castanhos claros, olhava para o lado de fora da janela, ainda em choque com a notícia. Ao seu lado uma bebê dormia tranquilamente em seu carrinho.

Do outro lado da sala, uma garota de cabelos loiros cacheados, andava de um lado para o outro.

— Por favor, Dumbledore! Eu estou implorando... Você não pode deixar ele com a irmã da Lil, eles são pessoas horríveis e sem coração. — a garota diz com a voz embriagada.

— Eles são a única família que lhe resta. — Dumbledore diz, fazendo com que Margareth perca a paciência.

Os olhos escuros ficaram azuis.

— ELES NÃO SÃO A FAMÍLIA DO HARRY, NÓS SOMOS! — ela grita.

O bebê acorda chorando desesperadamente, Margareth vai para perto tentando acalma-lá, enquanto sussurra pedidos de desculpas.

— Ela tem razão, Dumbledore. Eles não iam querem que os Dursley's ficassem com o Harry! — Remo se pronuncia pela primeira vez desde que soube da morte de seus amigos. — Ele ficará seguro aqui.

— Sinto muito, mas vai ser melhor ele crescer longe de tudo isso até ter a capacidade de entender, Hagrid já deve estar levando o garoto para a casa dos tios. — Dumbledore fala com a sua voz calma, e gira os calcanhares desaparecendo.

— Sirius ainda não chegou... — Margareth solta a cortina, e se vira para o amigo com o os olhos cheios de lágrimas. — Você acha que ele já sabe?

— Não sei... me dá ela, é melhor você descansar um pouco. — Remo vai até Margareth, e pega sua sobrinha.

Margareth Campbell.

— ELE O QUE? — grito indignada.

— Você está bem, Maggie? — Aluado corre na minha direção.

— Ele foi incriminado... — digo brava apontando para o jornal.

— Quem? — ele pergunta confuso.

— Seu ex, aquele imbecil, foi incriminado pelo assassinato de doze trouxas e a morte encenada daquela ratazana patética.

— Ele traiu a gente.. ele contou a Voldemort aonde James e Lily estavam. — ele diz baixo enquanto lê o Profeta Diário.

— Espera, você tá acreditando mesmo que ele fez isso? — levanto do sofá.

— Ele estava estranho, não sabemos o que aconteceu, e teve testemunhas. — ele engoli seco.

— Isso é locura, Aluado! Estamos falando do Sirius, da pessoa que era inseparável do James, da pessoa que virou um animago para te ajudar... ele nunca faria isso.

— O Peter também não, por que você sempre desconfia dele? — diz Remo encarando o chão.

— Eu vou para o meu quarto. — digo seca subindo as escadas.

Agacho ao lado da Alya, que estava brincando no berço com o leãozinho de pelúcia que Sirius havia comprado, no dia em que ela nasceu.

— Vamos tirar o seu pai dessa encrenca, tá bom? — beijo a mãozinha dela, e me deito. — eu só preciso saber como.

6 anos depois...

— Prontinho, agora é só colocar no forno. — pego a assadeira de cima da mesa. — e você mocinha, trata de ir tomar banho, você tá cheia de farinha. — faço cosquinha na Alya que se contorce dando uma gargalhada fofa.

A porta se abre atrás da gente, e ela levanta do banco em um pulo.

— Lobinho! — ela corre em direção ao padrinho pulando em seu colo.

— Você vai sujar ele de farinha, serelepe. — me aproximo deles, e nenhum dos dois da importância.

— Como foi sua lua cheia? Você se machucou muito? Precisa de curativos? — ela pergunta tudo rápido preocupada.

— As vezes é bom respirar enquanto fala. — ele tenta mudar de assunto zuando ela, mas ela continua séria. — Já te falei que não precisa se preocupar comigo,  estrelinha.. eu estou bem. — ela desfaz a cara séria, e ele beija a testa dela. — Como você está?

— Ótima, a mamãe tava me ensinando a fazer cookies.

— E agora você vai tomar banho, vocês vão ter muito tempo para conversar. — ela desce do colo do aluado e corre na direção do banheiro, a sra. Helen, nossa criada vai atrás dela.

— Curativos? — insisto na pergunta da Alya, e ele balança a cabeça sorrindo.

— Você não devia estar fazendo esforço. — ele fala baixo.

— Você sabe que o natal é o meu feriado preferido, eu não vou ficar parada.

— Já contou pra ela? — ele pergunta enquanto vamos até a sala.

— Não tive coragem ainda, mas depois que passar o natal eu vou contar. — afasto os enfeites de cima do sofá para podermos sentar. — Ela começou a superar o meu pai agora, não quero dar uma notícia dessas.

— E a sua mãe? — ele me olha com pena.

— Tá na mesma... Você acredita que ela culpou a Alya, pelas coisas que estão acontecendo? — pergunto revoltada.

— Ela só está nervosa com tudo isso, você sabe como sua mãe é.

— Pelo menos ela vai ter você. — pego um retrato na mesa de centro, e deito no ombro dele. — Quando tava procurando os enfeites, encontrei umas fotos.. sinto tanta falta deles.

Alice e Frank estavam sentados em um sofá rindo, o Remus estava no braço do sofá, segurando uma garrafa de cerveja amanteigada perto da boca com um sorriso de lado.

O Peter estava sentado em um puff batendo palma, e a Lily no outro um pouco corada enquanto ria.

Atrás deles estava a Dorcas e a Marlene encostadas no canto da parede brindando.

No canto da foto na direção em que os outros olhavam tava o James com uma gravata na cabeça, fazendo uma dança estranha em cima da mesa, junto com o Sirius. Eu e a Mary estávamos uma apontando pra outra enquanto cantávamos a música.

— Eu lembro disso, foi o primeiro natal que passamos todos juntos. — ele sorri. — e aquela?

Ele mostra o quadro que estava eu e a Alice montando um boneco de neve, e do outro lado o Regulos e a Pandora montando outro.

— Eu chamei o Regulos, mas ele não queria ver o Sirius, e a Pandora já tinha compromisso, então na véspera sai com eles, e a Alice. — conto. — E agora quem não tá numa cova, tá com o pezinho lá.. ou ficaram loucos, você e a Pandora foram os únicos que se salvaram. — coloco o porta retrato na mesa.

— Não fala isso, você vai ficar bem. — ele me abraça.

𝑨 𝑮𝒖𝒂𝒓𝒅𝒊𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝑻𝒓𝒆𝒗𝒂𝒔 - ⧼⧼Harry Potter⧽⧽Onde histórias criam vida. Descubra agora