𝑨 𝑮𝒖𝒂𝒓𝒅𝒊𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝑻𝒓𝒆𝒗𝒂𝒔 - ⧼⧼Harry Potter⧽⧽

Almofadinhas.

Eu e as meninas fomos a Hogsmead como fazíamos todas as vezes. Fiquei um pouco com eles na Dedos de Mel.

Uma e meia eu vou me encontrar com o trio de ouro para irmos ver o meu pai, trouxe uma mochila com algumas comidas para ele. O Harry também estava carregando uma mochila.

Quando faltava uns dez minutos para o horário combinado, a Gina me ajudou com uma desculpa para eu poder me encontrar com o Harry.

Me encontrei com eles na Trapobelo Moda Mágica, aonde eles estavam comprando meias para o Dobby, para agradecer pela ajuda.

Subimos a rua Principal, passamos a Dervixes & Bangues e saímos em direção aos arredores do povoado.

Caminhamos em direção ao morro, enquanto a Mione reclamava do que a Rita Skeeter escreveu, sobre ela estar namorando Harry, e o Krum.
A nossa espera havia um cão preto, segurando jornais na boca, e as patas dianteiras apoiadas no degrau mais alto.

— Olá, Sirius. — disse Harry, quando chegaram mais perto.

— Eai, pulguento? — faço carinho na orelha dele.

— Um amor de pessoa, como sempre. — me viro na direção da voz.

— Lobinho! — deixo a Kira com a Hermione e corro para abraça-lo.

Ele usava as mesmas vestes que havia colocado na casa da minha avó, depois que ele e o meu pai foram ver eu e o Harry

— Olá, professor Lupin. — os três cumprimentam.

Meu pai farejou, ansioso, a mochila de Harry, abanou uma vez o rabo, depois deu as costas e começou a se afastar atravessando o mato ralo que subia ao encontro do sopé rochoso do morro, Remo vinha logo atrás jogando feitiços de proteção.

Sirius levou-os exatamente para o sopé do morro, onde o terreno era coberto de pedras. Durante quase meia hora escalamos uma trilha íngreme.

— Como foi suas luas cheias? Imagino que melhor já que você tem o almofadinhas de novo. — a Kira pergunta ao Remo.

— No bolso menor tem alguns curativos se precisar. — aponto para a mochila. — E eu tava pensando, você fica melhor com a poção do Snape, ou sem? Se você quiser eu posso começar a preparar para você.

— Quantas vezes eu já disse que não precisam se preocupar comigo?

— Todas as luas cheias desde que tínhamos uns três anos. E sobre a poção? — digo e ele sorri negando.

— Não precisa.

Ele começa a perguntar sobre os treinos e as aulas, eu e a Kira contamos tudo a ele. Menos sobre o Oliver, o Draco, e os meus pesadelos.

Então, finalmente, vimos uma fenda estreita na rocha. Nós esprememos por ela entrando em uma caverna fresca e fracamente iluminada. Preso a um canto, estava Bicuço, fizemos uma profunda reverência para ele que nos encarou e dobrou o joelho escamoso e permitiu que Hermione corresse para acariciar o seu pescoço coberto de penas.

Meu pai também estava usando as mesmas roupas que vestiu na minha avó.

— Galinha! — exclamou ele, rouco, depois de tirar os exemplares do Profeta Diário da boca e atirá-los ao chão da caverna.

Harry abriu depressa a mochila e lhe entregou o embrulho de coxas de galinha e pão. Deixo minha mochila no canto da caverna.

— Obrigado. — disse agarrando uma coxa, sentando-se no chão da caverna e cortando um bom pedaço com os dentes. — Quase que só tenho comido ratos...

"Você beija isso?" — faço uma careta para o lobinho.

— Vou nem te falar nada. — ele sussurra.