Poção Polissuco.

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— Bom dia! — os gêmeos falam cantarolando.

— Bom dia. — olho desconfiada.

— Queremos fazer uma pegadinha... — um dos gêmeos começa.

— E nós decidimos que, você é a pessoa perfeita para nós ajudar. — o outro completa.

— Que pegadinha? — pergunto interessada.

Eles olham em volta e me puxam para uma sala vazia, e começam a explicar a ideia deles.

— Vocês querem o que? — pergunto pasma.

— Você não vai roubar nada. — Fred fala tentando me tranquilizar.

— Só vamos pegar emprestado. — George sorri.

— E nunca mais devolver. — falo indignada.

— Exatamente. — eles falam juntos.

— Ninguém vai descobrir. — George fala confiante.

— E se descobrirem, falamos que a gente te obrigou. — Fred junta as mãos em frente ao rosto, e faz um biquinho, solto um suspiro.

— Tá bom, eu ajudo vocês. — eles comemoram. — Do que a gente precisa?

Eles começam a explicar passo a passo.

— A Poção Polissuco demora um 1 mês pra ficar pronta, então vamos terminar a Porção um pouco antes do Halloween, se começarmos agora! — Fred fala por fim.

— Quando vai ser lua cheia, para colhemos a Descurainia? — George pergunta.

— Semana que vêm. — respondo rápido demais e ele me encaram.

— Que foi? Eu gosto de astronomia. — eu gosto de astronomia, mas não é esse o motivo.

Continuamos pensando no plano perfeito até a sineta tocar.

[...]

— Ouviram isso? — Kira pergunta olhando em volta, mexendo as orelhas.

— É a Madame Nora. — puxo eles para dentro do armário no corredor.

Esperamos a gata passar e saímos correndo para fora da escola, acendemos as varinhas e fomos em direção a floresta proibida.

— Me perdi gente! — paro bruscamente no meio do caminho.

— Estamos atrás de você, pequena! — olho para trás vendo George se aproximar rindo com a Kira.

— Você não andou nem dois metros. — Fred me zoa.

— Acharam alguma coisa? — pergunto procurando as plantas que a gente precisa.

— Ainda não. — George responde.

— Vamos nós separar. — indico o caminho pra cada um seguir. — Se acontecer alguma coisa ou acharem alguma coisa, avisem. — sigo sozinha.

— Ela se perdeu antes da gente entrar na floresta, quero ver ela sozinha. — escuto George falando com a Ki e o Fred.

— Achei. — falo sozinha depois de um tempo.

Me aproximo das sanguinárias e agacho colhendo dois feixes, escuto um barulho no meio dos arbustos, ergo a luz da varinha na direção.
O mesmo cachorro grande e negro que eu tinha visto dois meses atrás.

— Pai? — sussurro me levantando.

— Descurainia! — me assusto com o grito do Fred do outro lado da floresta.

𝑨 𝑮𝒖𝒂𝒓𝒅𝒊𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝑻𝒓𝒆𝒗𝒂𝒔 - ⧼⧼Harry Potter⧽⧽Onde histórias criam vida. Descubra agora