Maldições Imperdoáveis.

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Os alunos da terceira e da quarta série da Lufa-lufa e Grifinória estavam tão ansiosos para ter a primeira aula com Moody, já eu estava com cara de tédio como em todas as outras aulas.

Me sento ao lado da Cloe e da Gina, no canto da sala.

— Podem guardar isso. — rosnou ele, apoiando-se na escrivaninha para se sentar.

Os alunos tornaram a guardar os livros nas mochilas, eu que nem havia pegado continuo de braços cruzados.

Moody apanhou a folha de chamada, e começou a chamar os nomes, seu olho normal percorrendo a lista e o olho
mágico girando, fixando-se em cada aluno quando ele respondia.

— Certo, então. — concluiu ele, ao terminar a chamada. — Tenho uma carta do professor Lupin sobre essas turmas. Parece que vocês receberam um bom embasamento para enfrentar criaturas das trevas. Mas estão atrasados, muito atrasados, em maldições. Então, estou aqui para por vocês em dia, com o que os bruxos podem fazer uns aos outros, por isso a aula coletiva. Tenho um ano para lhes ensinar a lidar com as forças das...

— Que, o senhor não vai ficar? — Rony deixou escapar.

— Você deve ser filho do Arthur Weasley? Seu pai me tirou de uma enrascada há alguns dias.. é, vou ficar apenas este ano. Um favor especial a Dumbledore... um ano e depois volto ao sossego da minha aposentadoria. — ele deu uma risada áspera e então juntou as palmas das mãos.

— Vamos direto ao assunto. Maldições. Elas têm variados graus de força e forma. Agora, segundo o Ministério da Magia eu devo ensinar a vocês as contramaldições e narrar por aí. Não devo lhes mostrar que cara têm as maldições ilegais até vocês chegarem ao sexto ano. Até lá, o Ministério acha que vocês não têm idade para lidar com elas. Mas o professor Dumbledore tem uma opinião mais favorável dos seus nervos e acha que vocês podem aprende-las, e eu digo que quanto mais cedo souberem o que vão precisar enfrentar, melhor. Como vão se defender de uma coisa que nunca viram? Um bruxo que pretenda lançar uma maldição ilegal sobre vocês não vai avisar o que pretende. Não vai lançá-la de forma suave e educada bem na sua cara. Vocês precisam estar preparados. Precisam estar alertas e vigilantes. A senhorita deve guardar isso, Srta. Brown, enquanto eu estiver falando.

A garota leva um susto e guarda o horóscopo rapidamente.

— Então... algum de vocês sabe que maldições são mais severamente punidas pelas leis da magia?

Me ajeito na cadeira ficando preocupada com o Neville e o Harry, não é possível que Dumbledore tenha concordado com isso.

Vários braços se ergueram hesitantes, Moody apontou para Rony, embora seu olho mágico continuasse mirando Lilá.

— Meu pai me falou de uma... chama Maldição Imperius ou coisa assim?

— Ah, sim. Seu pai conheceria essa. Certa vez, deu ao Ministério muito trabalho, essa Maldição Imperius.

Moody se apoiou pesadamente nos pés desiguais, abriu a gaveta da escrivaninha e tirou um frasco de vidro. Três enormes aranhas pretas corriam dentro dele.

Moody apanhou uma aranha e segurou-a na palma da mão, de modo que todos pudessem vê-la.

Apontou, então, a varinha para o inseto e murmurou "Imperio!".
A aranha saltou da mão de Moody para um fino fio de seda e começou a se balançar para a frente e para trás como se estivesse em um trapézio. Esticou as pernas rígidas e deu uma cambalhota, partido o fio e aterrissando sobre a mesa, onde começou a plantar bananeiras em círculos.

𝑨 𝑮𝒖𝒂𝒓𝒅𝒊𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝑻𝒓𝒆𝒗𝒂𝒔 - ⧼⧼Harry Potter⧽⧽Onde histórias criam vida. Descubra agora