Explosivins.

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— O que está acontecendo ali? — Sprout se dirige até a entrada do pomar. — Senhorita Black, já que você já terminou, poderia descer lá e pedir para eles fazerem menos barulho?

— Claro. — tiro minhas luvas e vou até a cabana do Hagrid.

— ...NÃO ENTREM EM PÂNICO! — Hagrid gritava enquanto os bichos desembestavam pela horta de abóboras.

Tinha uns dez, cada um chegava quase a um metro e oitenta centímetros de comprimento. A carapaça grossa e cinzenta, as perninhas curtas em movimento, as caudas que expeliam fogo, os ferrões e os sugadores.

— Hagrid. — chamo. — A professora Sprout tá pedindo para vocês dar uma amenizada aqui. — digo baixo.

— Os explosivins estão fora de si. — ele sussurra.

— Explosivins? Por que você trouxe isso pra cá? Eles podem machucar alguém, e feio.

— Mas eles eram tão pequenos, e indefesos... Você... Você é uma fada, eles obedecem você.

— Eu não sou uma fada, e mesmo se fosse, eu não sei assobiar para hipnotiza-los.

Bufo e passo entre os nichos até a caixa com almofadas que os alunos estavam tentando colocar eles dentro.

Mexo os dedos fazendo uma linha roxa ir até eles, e prende-los. Consigo trazer eles até a caixa.

— De nada! — digo ao Hagrid, ele abre a boca para falar, mas é interrompido.

— Ora, ora, ora... isso parece realmente divertido!

Rita Skeeter estava debruçada na cerca do jardim de Hagrid, apreciando a confusão. Usava uma grossa capa carmim com uma gola de peles e trazia a bolsa de crocodilo no braço.

— Quem é a senhora? — Hagrid perguntou fechando a caixa.

— Rita Skeeter, repórter do Profeta Diário. — respondeu sorrindo, seu dente de ouro brilhou.

— Pensei ter ouvido Dumbledore dizer que a senhora não podia mais entrar na escola?

Rita fez de conta que não ouviu o que Hagrid acabara de dizer.

— Como é o nome dessas criaturas fascinantes? — perguntou ela, com um sorriso ainda maior.

— Explosivins.

— Sério? — disse ela, parecendo vivamente interessada. — Nunca ouvi falar deles antes.. e de onde é que eles vêm?

Noto uma vermelhidão subir da barba negra e desgrenhada de Hagrid e sentiu um súbito desanimo.

— Essa mulher questiona tudo, né? Ela não questiona essa cabelo dela não, ridículo, de dois andares, não sabe se quer ser crespo ou se quer ser liso, confundindo a gente. — digo tentando dar tempo para o Hagrid de pensar em uma desculpa esfarrapada.

— E quem é você? — ela me olhando de cima em baixo com frieza.

— Não te interessa! — respondo seca, e o seu sorriso falso se desmancha.

— Então, de onde é que eles vêm, mesmos? — ela pergunta novamente para o Hagrid.

— Eles são muito interessantes, não é mesmo? Não são, Harry? — agora é a Hermione que muda de assunto.

— Que? Ah, são... ai... interessantes. — disse quando a Hermione pisou no pé dele.

— Ah, você está aqui, Harry! — exclamou Rita olhando para o lado. — Então você gosta da aula de Trato das Criaturas Mágicas? Uma de suas matérias preferidas?

𝑨 𝑮𝒖𝒂𝒓𝒅𝒊𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝑻𝒓𝒆𝒗𝒂𝒔 - ⧼⧼Harry Potter⧽⧽Onde histórias criam vida. Descubra agora